domingo, agosto 27, 2006

A AMEACA DO IRAO


Se chegar a ter o poder absoluto no seu pais, o presidente do Irao estara disposto a sacrificar metade do seu pais para conseguir a destruicao de Israel.
O jornal israelita Jerusalem Post indica que, presentemente, a ultima decisao cabe ao ayatollah Ali Khameini, de 67 anos. Contudo, se o actual presidente Ahmadinejad lhe suceder - e isso pode acontecer com muita probabilidade - a situacao seria bem grave para Israel.
O presidente do Irao tem uma conviccao religiosa que o desaparecimento de Israel e fundamental para a restauracao da gloria do Islao, que o espinho sionista espetado no coracao das nacoes islamicas tem de ser erradicado, e que ele pagara qualquer preco para corrigir o erro historico. Se ele se tornar o lider supremo, agora com o poder nuclear nas maos, tornar-se-a uma ameaca muito seria para Israel.

Oremos pela paz em Jerusalem. Shalom, Israel!

P.S. Escrevi este texto sem a ortografia correcta, uma vez que aqui na Grecia onde me encontro hoje nao haverem computadores com a nossa ortografia. Peco desculpa!

sexta-feira, agosto 25, 2006

ISRAEL PODERÁ TER DE ENFRENTAR O IRÃO SOZINHO

O Irão - a antiga e ressurgida Babilónia - está prestes a anunciar o seu "nascimento nuclear" para este mês.


Segundo um jornal israelita, Israel está a observar cuidadosamente as reacções do mundo à contínua recusa do Irão em suspender o enriquecimento do urânio, com alguns oficiais de altas patentes avisando que está bem claro que, quando se tratar de parar o Irão, Israel talvez tenha de "ir lá sozinho"
.
Uma fonte credível disse Terça-Feira passada que o Irão "brincou com o mundo" ao não ter respondido positivamente ao plano de incentivo do Ocidente para parar o enriquecimento de urânio. Expressando frustração pelo facto de a Rússia e a China já terem afirmado que a oferta iraniana de uma "nova fórmula" e desejo de entrar em "sérias negociações" era uma abertura para continuar o diálogo, aquela fonte insistiu que "o mundo nada fará" para parar o Irão.
"Isto é semelhante às tentativas do mundo para apaziguar Hitler nos anos 30 - estão tentando alimentar a besta," - disse - acrescentando que, "quando as coisas se tornarem sérias, Israel estará preparado para sozinho "parar" a ameaça nuclear
iraniana.

Ainda que líderes judaicos não descartem uma vaga possibilidade de uma intervenção norte-americana, tal não aconteceria antes da primavera/verão de 2008, poucos meses antes de George Bush deixar a presidência.
Na passada Quarta-Feira, em Paris, a ministra israelita dos Negócios Estrangeiros, Tzipi Livni, lembou o ministro francês que o Irão apresenta "uma ameaça global", e não regional, precisando por isso de ser encarado como um assunto a ser tratado pela comunidade internacional. E acrescentou: "A primeira coisa a fazer é travar o enriquecimento do urânio. Cada dia que passa o Irão aproxima-se mais de construir a bomba nuclear. O mundo não pode permitir um Irão nuclear." Acrescentou ainda que a resposta iraniana aos incentivos europeus é apenas uma questão de "ganhar tempo".
Fontes iranianas com acesso ao governo persa afirmaram que, para celebrar o seu primeiro ano de mandato presidencial no final deste mês, é bem provável que Mahmoud Ahmadinejad venha a anunciar publicamente o "nascimento nuclear".

Lembrando um passado ainda recente, enquanto o mal avança e se organiza para a destruição, o mundo dorme e distrai-se como a orquestra do Titanic pouco antes da desgraça final. Israel não pode descansar. Ainda que sozinho, não está só.

Shalom, Israel!

terça-feira, agosto 22, 2006

FRUSTRADOS CARREGAMENTOS DE ARMAS DO IRÃO PARA O HEZBOLLAH


Os serviços da inteligência israelitas e norte-americanos alertaram na passada Sexta-Feira as autoridades turcas de que cinco aviões iranianos e um sírio, carregados com material militar destinados ao Hezbollah no Líbano estavam a atravessar o espaço aéreo turco.
Essa notícia, relatada pelo diário turco Hurriyet, descreve a presença nos aviões de 3 lançadores de mísseis e grades de mísseis C-802, semelhantes ao que atacaram o navio de guerra israelita "Hanit" durante a guerra.

O jornal israelita The Jerusalem Post relatou que logo após o aviso à Turquia, oficiais iranianos chamaram os aviões de volta aos seus pontos de partida, onde, segundo fontes não confirmadas, as armas foram removidas. Quando os aviões levantaram voo novamente, as autoridades aeroportuárias turcas forçaram-nos a aterrar para inspecção, e nenhumas armas foram encontradas a bordo.

Desde a erupção da guerra com o Hezbollah no mês passado, e especialmente depois do cessar fogo, a Turquia já interceptou vários navios iranianos e sírios que se dirigiam para o Líbano, no Mar Mediterrâneo, bem como dois camiões da Síria.

O diário árabe Al-Sharq Al-Awsat, editado em Londres, relatou segunda-feira passadas que enormes quantidades de rockets têm sido transferidas do Irão, através da Síria, estando a caminho dos terroristas do Hezbollah, no Líbano. Segundo esta reportagem a Guarda Revolucionária Iraniana estabeleceu uma unidade especial em Damasco, cujo alvo é suprir a todas as necessidades do Hezbollah.

Obviamente, Israel tudo fará para que o Hezbollah não continue a ser armado, para que uma nova guerra comece. A resolução da ONU que previa o desarmamento dos terroristas continua a ser letra morta. E a ONU continua silenciosa quanto a estas violações do tratado. Quando Israel intercepta a passagem de armamentos da Síria para o Líbano, tendo por vezes de usar a força, logo o sr. Kofi Annan vocifera a sua condenação. Mas permanece estranhamente silencioso quanto ao rearmamento dos terroristas.
Mas isso já não é admiração para Israel.

Shalom, Israel!

domingo, agosto 20, 2006

NASRALLAH É O NOVO HERÓI DO MUNDO ÁRABE


Caricatura palestiniana "A queda da legenda" (Al-Quds-al-Arabi)

Já se esperava. O rastilho está aceso: o líder da irmandade muçulmana no Egipto afirmou que a vitória do Hezbollah sobre Israel fortaleceu o espírito da jihad por todo o mundo árabe.
Tendo-se mostrado disponível para enviar milhares de terroristas da jihad islâmica para a guerra do Líbano, Mohamadd Mahdi Askef, líder da irmandade muçulmana do Egipto, não se coibiu de propagar que a vitória do grupo shiita contra "um exército equipado com as armas mais avançadas e equipamento americano" assinala o princípio do fim da influência dos EUA na região.
"O resultado mais óbvio da experiência no Líbano é que o espírito da jihad e da resistência ressurgiu e que a cultura da resistência espalhou-se e não pode mais ser interrompido.", escreveu o "herói" numa coluna jornalística semanal.

Na verdade, os pontos de vista de Akef reflectem o apoio e admiração crescentes ao Hezbollah e ao Hamas por parte de milhões de muçulmanos no Egipto e no mundo inteiro.

Uma recente sondagem realizada por uma instituição reconhecida no Egipto mostrou que actualmente Hassan Nasrallah, líder do Hezbollah, é o líder mais popular em todo o mundo árabe, logo seguido por Khaled Mashaal, líder do Hamas e do presidente do Irão, Mahmoud Ahmadinejad. Tudo bons rapazes...

Mas este movimento bola-de-neve não vai parar: já há poucos dias Ahmed Barakat, membro do conselho central do Hezbollah vociferou numa entrevista a um jornal árabe: "Hoje, a sociedade árabe e muçulmana está razoavelmente certa que a derrota de Israel é possível e que a contagem final para o desaparecimento da entidade sionista da região já começou". Mais adiante, desafiou: "...se uma mera organização teve êxito ao derrotar Israel, por que é que as nações árabes não teriam também êxito se estivessem aliadas?"

É óbvio que esses terroristas não sabem com Quem se estão a meter. Ignoram que Israel não está só. Na política mundial talvez, mas nunca abandonado por Deus. E, no final da história, é isso que conta.

Shalom, Israel!

sábado, agosto 19, 2006

UM CESSAR FOGO MUITO FRÁGIL


A trindade do Mal:
presidente da Síria, líder do Hezbollah e presidente do Irão.
Tudo bons rapazes...






Não há ninguém no seu perfeito juízo que acredite na possibilidade de haver paz entre um grupo terrorista que recusa desarmar-se - apesar da resolução das Nações Unidas o exigir - e uma nação soberana que deseja a todo o custo viver em paz com todos os seus vizinhos. A nulidade do exército libanês - sem quaisquer
capacidades - associada à recusa do primeiro ministro em forçar o desarmamento do Hezbollah tornam nulos quaisquer esforços para estabelecer a paz naquela região fronteiriça. Por outro lado, nenhum país parece seriamente interessado em enviar tropas para aquele barril de pólvora. Sinceramente, não sei o que algumas dezenas de soldados franceses poderão fazer para impedir os terroristas de alcançarem os seus sinistros objectivos.
A incapacidade da UNIFIL para segurar a situação, a inutilidade da ONU em forçar o Irão a interromper o seu sinistro programa de produção de armas químicas associados à aparente derrota de Israel face ao terrorismo produzirão resultados de consequências imprevisíveis para o mundo. O pior é que ninguém parece acreditar nisso. Estamos realmente diante de um choque de civilizações. Por um lado, um mundo civilizado e democrático (Israel, EUA e Reino Unido) decidido a fazer frente a uma civilização medieval, atrasada e opressora, com uma Europa impotente e silenciada pelo seu compromisso com a mentira, talvez até mais do que tudo temerosa com o poder do islão, que já não é mais um vizinho longe, mas um inimigo dentro de portas.
De facto, depois do 11 de Setembro o mundo nunca mais será o mesmo. Desgraçadamente para nós e os nossos filhos, poucos parecem acreditar nisso...

Shalom, Israel!

P.S. Não posso deixar de recomendar 2 excelentes artigos saídos no jornal Público de ontem, 18/8: "A derrota de Israel", de Vasco Pulido Valente (última página) e "Aprendemos a viver com rockets", de Esther Mucznik. Vale a pena ler.

quarta-feira, agosto 16, 2006

O QUE SE ESPERA DE UMA RAPOSA?


Kofi Annan nunca me enganou: a sua agenda no conflito israelo árabe sempre tendeu para um lado. Mais uma vez, nesta guerra, a sua forma de agir e reagir provou esta triste realidade: terça-Feira passada, em entrevista ao canal 2 israelita, provocou a ira dos generais israelitas ao dizer que "desmantelar o Hezbollah não e o mandato directo da ONU". Pior ainda foi dizer que colocar tropas no sul do Líbano poderia levar "meses", e não dias, como se esperava.
Não é para admirar. O sr. Kofi Annan prefere evitar condenar duramente o Hezbollah - que é o agressor - mas não se coíbe de condenar qualquer acção militar israelita.
Não sei qual o poder que o sr. Annan tem quando se vêem as resoluções da ONU recentemente tomadas (resolução 1701) serem desrespeitadas pelos terroristas e seus apoiantes, como é o caso do primeiro-ministro libanês que aceitou um acordo com os terroristas do Hezbollah para que eles possam manter as suas armas, desde que se "abstenham de as mostrar em público". No mínimo, ridículo! Confesso que, ao ouvir isto, a pouca solidariedade que ainda sentia por aquele senhor desvaneceu-se por completo. Provou-se que ele está completamente dominado pelo grupo terrorista. É estranho não se ouvir ninguém condenar esse desrespeito às resoluções da ONU.
Israel tem direito a forçar esse desarmamento do Hezbollah. Mais tarde ou mais cedo Israel terá de agir contra essa ameaça e mais uma vez o mundo se voltará contra ela. O sr. Kofi Annan será o primeiro. Afinal, o que se espera de uma raposa?

Shalom, Israel!

terça-feira, agosto 15, 2006

E QUEM AJUDA ISRAEL?


Sem dúvida que é preciso prestar ajuda humanitária ao Líbano. Sem dúvida que a destruição e a desgraça da guerra que os terroristas provocaram são grandes.
O mundo inteiro corre agora desenfreadamente para ajudar na reconstrução do Líbano. Grandes negócios irão ser realizados. Verbas inimagináveis serão canalizadas - e outras desviadas... - para reconstruir a antiga Suíça do Médio Oriente. Tudo bem. Tudo boa gente...

O que não compreendemos é a completa ausência de apoio dos mesmos caridosos à nação que sofreu no seu território e na pele dos seus cidadãos
a destruição, o horror e o sofrimento. Ou já se terão esquecido dos cerca de 4.000 katiushas explosivos propositadamente atirados contra civis, dos quais 901 caíram em comunidades civis, matando 43 civis israelitas? Ou ignoram as 4.262 pessoas tratadas nos hospitais por ferimentos causados pelos explosivos? E os 3.000 cidadãos civis tratados por choque e stress pós-traumático? Só na cidade nortenha de Kiryat Shmona, mais de 2.000 casas sofreram danos graves, além de dezenas de edifícios públicos, incluindo escolas, fábricas, sinagogas e jardins de infância. Só em Safed, 600 casas sofreram danos.
Os explosivos lançados pelos terroristas causaram incêndios que destruíram centenas de carros e queimaram centenas de milhares de árvores!
Esqueceram-se porventura dos cerca de meio milhão de desalojados do Norte, que fugiram aos explosivos mortíferos?
E os biliões de dólares necessários para reconstruir todos estes estragos, e recuperar a economia que ficou completamente de rastos? Ninguém se preocupa com isso?
Gostaria muito de poder perguntar ao Engº Guterres se só olha para onde lhe convém, e se porventura lhe passam ao lado os dilemas, o sofrimento e as tremendas necessidades de uma nação atacada pelo terrorismo... Talvez para ele isso não o sensibilize, afinal ele recebeu o maioral dos terroristas mundiais, o sr. Yasser Arafat, em Lisboa, com honras de chefe de estado...! Mas não admira, uma vez que ele faz parte de uma das organizações mais anti-judaicas do mundo, a ONU, que parece fazer mais a favor dos terroristas e seus aliados do que pela justiça e prosperidade que nações democráticas e civilizadas querem trazer ao mundo islâmico.

Mas Israel vai conseguir! Sozinho ou com os poucos amigos sinceros com que sempre contou e que dão a cara na hora da necessidade. Sejamos nós parte desse grupo!

Shalom, Israel!

segunda-feira, agosto 14, 2006

OS TERRORISTAS E COMO SE ESCONDEM


Não tendo qualquer pudor nem respeito pelo sagrado, o Hezbollah tem usado mesquitas e igrejas cristãs como escudos.
Relatos chegados ao Ministério dos Negócios Estrangeiros em Jerusalém confirmam que os terroristas do Hezbollah tinham construído espaços para acomodar foguetes e katyushas debaixo de mesquitas no sul do Líbano e que tanto edifícios de igrejas como cristãos eram utilizados como escudos humanos enquanto atiravam foguetes contra Israel.
Uma das reportagens é baseada num documento feito pela organização Solidariedade Cristã Internacional - Christian Solidarity International, CSI - sediada em Washington.
A organização, dirigida pelo Dr. Keith Roderick, tem distribuído o documento entre líderes das Igrejas, citando exemplos de como o Hezbollah tem estado a usar os cristãos como escudos humanos.
O documento traz exemplos de cristãos residentes na aldeia de Ein Ibal, a cerca de 1,5 kms de Bent Jbeil, e revela como é que o Hezbollah lançou foguetes do meio das casas de cristãos e como depois dos disparos eles buscavam abrigo dentro de edifícios de igrejas cristãs próximas. Outros testemunhos no documento explicam como é que o Hezbollah forçou os cristãos residentes na aldeia de Ramish a não abandonarem a mesma.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros tem começado a usar o documento em esforços diplomáticos públicos diante de audiências cristãs. Israel enviou ainda uma cópia do documento para o Vaticano.
Meios de comunicação social pelo mundo fora têm também publicado histórias semelhantes. Eis alguns exemplos: o jornal New York Times relatou que os cristãos tiveram confrontos dolorosos com o Hezbollah. Faid Hana Ammar, uma jovem cristã da aldeia de Ein Ibal, relatou ao jornal que "Os homens do Hezbollah chegaram à nossa aldeia e dispararam foguetes do meio das nossas casas. Por favor escrevam isso no vosso jornal. O Hezbollah chega em grupos de dois ou três e usam a aldeia como base de lançamento de rockets, e os israelitas retaliam de seguida."
Uma mulher local que recusou ser identificada, por medo de represálias por parte do Hezbollah, disse que o Hezbollah matou um residente libanês que tentava escapar de Bent Jbeil. "É isto que está a acontecer aqui, mas ninguém fala por medo do Hezbollah", disse a mulher. Outros residentes disseram ao N Y Times que quem quer que discuta com o Hezbollah pode levar um tiro de um momento para o outro.

O mundo inteiro ficou horrorizado com as primeiras imagens de um ataque de Israel a um hospital em Tiro, mas não foi informado acerca da rampa de lançamento de foguetes mesmo nas traseiras do mesmo. Confrontado com esta realidade pelos jornalistas presentes, um dos médicos do hospital reconheceu que eram atirados foguetes das imediações do hospital, mas questionou: "Que escolha é que nós temos? Temos de lutar de algum lado, não é? " E acrescentou já irritado: "Esta é a terra abençoada do Hezbollah".

Uma das maiores batalhas desta guerra foi a da informação. As grandes cadeias de TV, como a CNN, a BBC e outras mostraram bem claramente a tendência das suas redacções. Em Portugal, temos o triste caso da SIC, que continuamente criticou Israel colocando-se assim ao serviço dos interesses dos terroristas.
É impressionante ver como estão tão preocupados com a propagação de imagens dos pobres deslocados libaneses retornando às suas casas destruídas na guerra, mas nem uma só referência ao meio milhão de deslocados do Norte de Israel e poucas imagens das mais de 5 mil casas atingidas pelos rockets lançados pelos terroristas.

Israel já provou ao mundo que entrou nesta guerra unicamente para defender o seu povo, no direito indiscutível de poderem viver em paz nas suas terras e casas. É uma guerra entre o direito à paz e prosperidade e o ódio, a inveja e a negação dos valores fundamentais da vida humana.

Shalom, Israel!

sábado, agosto 12, 2006

A QUEM SERVE O "CESSAR-FOGO?"


A mais recente tentativa nestes últimos 59 anos para para apagar o estado de Israel do mapa mundial está a aproximar-se rapidamente do fim. Israel está novamente a ser forçado pelo mundo inteiro a parar o trabalho de eliminar a ameaça terrorista islâmica.
Cegas pelo anti-semitismo, pelas considerações político-económicas, e pelas agendas regionais, as potências mundiais exigem que Israel pare de prosseguir a sua legítima campanha de se proteger, ao erradicar a ameaça islâmica da porta de casa: querem um cessar-fogo imediato. Mas não estão preparadas para aceitar a realidade de que, no islão político, os cessar-fogos não são nada mais do que pausas tácticas que são usadas como instrumentos para ganhar tempo, de forma a recuperar perdas, rearmar forças e reconstruir a infra-estrutura terrorista.

Poderá Israel acreditar nos capacetes azuis da ONU? O que é que eles fizeram no sul do Líbano nestes últimos 6 anos? Poderá Israel acreditar nas boas intenções do exército libanês?

Espero que Israel tenha os olhos bem abertos.

Shalom, Israel!

quarta-feira, agosto 09, 2006

UM DISCURSO IMPORTANTE

Fico encorajado pela coragem do sr. embaixador de Israel no Conselho de Segurança da ONU em promover a paz, mostrando que aquilo que Israel deseja não é a guerra, mas a paz duradoira.

Discurso do sr. Embaixador Dan Gillerman - representante permanente de Israel perante o Conselho de Segurança das Nações Unidas - durante o debate sobre "A situação no Médio Oriente", em 8 de Agosto de 2006

Sr. Presidente:

Nestas últimas quatro semanas, os povos de Israel e do Líbano têm estado no meio de um brutal e trágico conflito. Têm sido causadas perdas e sofrimentos insuportáveis em ambos os lados. É tempo de se acabar com este conflito.
Mas discursos e resoluções não acabam por si próprios com os conflitos. Nem as boas intenções. Os conflitos terminam-se com acções e não com palavras. Eles acabam quando aqueles que iniciaram o conflito e os que procuram continuar a ameaçar a região forem confrontados e vencidos.
O teste crítico que este Conselho enfrenta não é se pode adoptar uma resolução. A questão é se este Conselho e a comunidade internacional podem adoptar um curso de acção, um plano de mudança que terminará com a ameaça que o Hezbollah e seus sustentadores colocam ao povo de Israel e do Líbano, e à região como um todo. Esse é o teste. E tanto as forças de terror como as forças de moderação no Médio Oriente estão olhando para o Conselho para ver se ele está à altura desse desafio.

Nem o povo de Israel nem o povo do Líbano têm qualquer interesse em estar neste conflito. Não há discussão entre nós. Há seis anos, Israel retirou as suas tropas de cada palmo do território libanês, como este Conselho enfaticamente confirmou. Não poderia ser mais claro: a questão nesta crise não é território, mas o terrorismo.

Neste últimos seis anos, os terroristas do Hezbollah , financiados treinados, armados e dirigidos pelo Irão e pela Síria, têm cavado as suas raízes profundamente em território libanês, e têm espalhado os seus ramos venenosos pelas suas cidades e aldeias. O mau fruto deste crescimento têm sido os mais de 13.000 mísseis mortíferos direccionados para matar o povo de Israel. E nestas quatro semanas o Hezbollah tem aumentado as suas ameaças, lançando estes mísseis letais directa e indiscriminadamente contra as cidades de Haifa e Nazaré, Kiryat Shemona e Kfar Giladi, tendo como alvo homens, mulheres e crianças. Judeus, muçulmanos e cristãos.

Nenhum país do mundo poderia - ou deveria - permitir que uma organização terrorista pudesse apelar publicamente à sua destruição, e desenvolver uma vasta infra-estrutura terrorista permitida dentro das suas fronteiras.

Nenhum estado representado nesta organização pode - ou deve - sentar-se passivamente, enquanto mais de 3.500 mísseis são atirados sobre as suas cidades e aldeias, alvejando deliberadamente casas e hospitais, escolas e jardins de infância.

Nenhum governo poderia - ou deveria - fazer menos para proteger o seu povo do que aquilo que o governo de Israel tem feito à luz desta campanha terrorista do Hezbollah, e nenhum povo poderia - ou deveria - ficar satisfeito até que os seus líderes fizessem o mesmo.

Israel, tal como qualquer estado faria, tem feito, e continuará a fazer tudo o que for necessário para proteger as vidas dos seus cidadãos. Tem o direito e o dever de agir em defesa própria. E não se poupará a esforços para trazer de volta a casa so seus soldados raptados.

No cumprimento da sua responsabilidade de proteger os seus cidadãos, a tarefa de Israel é duplamente complicada. Tem de se defender contra um inimigo que não só alveja deliberadamente cidadãos, mas também se esconde no meio deles, escondendo as suas armas e lançadores de foguetes no coração das comunidades civis, e ainda em mesquitas e instalações da ONU. Para o Hezbollah, os civis não são apenas um alvo, mas também um escudo.

Nesta situação impossível, na qual o Hezbollah escarnece abertamente do princípio humanitário fundamental de distinguir combatentes de civis, Israel tem feito intensos esforços para se defender, de acordo com os princípios da lei internacional, para dirigir os seus ataques contra
alvos militares, e para evitar estragos desproporcionados a civis que são usados para encobrir os terroristas. Ao mesmo tempo, mesmo enquanto voam mísseis terroristas, Israel tem trabalhado para que as necessidades humanitárias da população sejam satisfeitas, permitindo que comboios de ajuda e suprimentos cheguem àqueles que deles necessitam e facilitando a evacuação de cidadãos estrangeiros e de pessoal da ONU.

Sr. Presidente,

Se há uma diferença mais chocante ou profunda do que aquela que existe entre Israel e os terroristas, é confrontando:

- aqueles que equipam as suas residências com abrigos contra as bombas e os que as enchem de mísseis;

- aqueles que espalham prospectos avisando os civis para abandonarem os bastiões terroristas, e os que escondem lançadores de foguetes debaixo de prédios; ou
- entre aqueles que lamentam a morte de cada civil - libanês ou israelita - como uma tragédia e uma falha, e os que vêem isso como uma vitória e causa de regozijo.

Acredito que o povo do Líbano, através de todo o sofrimento e angústia destas últimas semanas, tem visto o insensível menosprezo do Hezbollah, que afirma lutar pela sua causa, mas que coloca uma arma ao pé de uma criança que dorme.

Creio que um corajoso jovem libanês representa a opinião de muitos quando escreveu no seu blog da internet: "Não foram só soldados israelitas que o Hezbollah aprisionou, mas somos nós, o povo do Líbano."

Creio que nunca foi tão claro que, apesar de toda a sua conversa de bravura, o Hezbollah tem demonstrado as formas mais baixas de covardia - agachando-se atrás dos membros mais frágeis da sociedade. Na verdade, em muitos casos, os mísseis letais do Hezbollah são atirados de temporizadores, para que assim o terrorista possa fugir do local do lançamento, abandonando famílias desprotegidas que se tornam escudos de alvos militares.

Nisto, os terroristas têm aprendido bem dos seus financiadores, do Irão e da Síria. Tal como o Hezbollah prefere esconder-se atrás de outros, e lutar a partir das suas casas, assim também o Irão e a Síria demonstram covardia e desdém, lutando as suas guerras através de mandatários, em terreno libanês. Talvez mais do que tudo seja este desprezo pelas vidas daqueles que afirmam proteger, esta cadeia de covardia, que une o Irão e a Síria, o Hezbollah e o Hamas - o Quarteto do Terror.

Sr. Presidente,

Estas quatro semanas de violência têm custado muito aos povos do Líbano e de Israel. Mas também têm criado uma nova oportunidade.

Após seis anos de inactividade que permitiram ao Hezbollah, com o apoio da Síria e do Irão, desenvolverem uma capacidade letal para desestabilizar a região, uma parte significativa da sua capacidade foi destruída. Bases do Hezbollah têm sido desmanteladas, rampas de lançamento de mísseis e montes de armas têm sido removidas, e a região do sul do Líbano tem sido substancialmente limpa da infra-estrutura do terrorismo.

Como resultado, pela primeira vez em seis anos, há uma possibilidade de que o Líbano e a comunidade internacional possam começar de novo e reparar as omissões que conduziram à crise actual. Mas isto exige acção determinada e decisiva. Requer uma força internacional grande, robusta e eficaz, que possa assegurar o desmantelamento e desarmamento de todos os grupos terroristas, e a implementação da resolução 1559, em todas as suas partes. Requer também medidas eficazes e de força que previnam o contínuo suprimento e rearmamento de armas e munições dos mercadores do terror em Damasco e Teerão, que continuam numa base diária - mesmo enquanto falamos. E requer que o governo do Líbano mostre a vontade e a coragem para retomar o controle do seu destino, confrontando os terroristas que têm lançado o pânico na sua sociedade, e satisfazendo as obrigações básicas estabelecidas pela lei internacional e por este Conselho para o Líbano, para terminar o uso do seu território como base para ameaçar o território de outros. Estas são obrigações fundamentais e incondicionais esperadas de qualquer governo, e elas não dependem da sua concordância.

Estas são as medidas práticas necessárias para nos tirar desta crise. Israel está pronto para cessar hostilidades, e para retirar as suas forças se estas medidas efectivas tomarem lugar, para que assim as ameaças terroristas sobre os seus cidadãos possam finalmente chegar a um fim. Nós queremos um cessar fogo que semeie as sementes da paz futura, não de conflito futuro.

O teste a qualquer resolução ou proposta será ao conseguirem efectivamente trazer todas estas mudanças práticas no terreno. Não esqueçamos que uma resolução não é um fim, mas um meio para alcançarmos um fim; uma situação nova e sustentável na qual os povos do Líbano e Israel sejam libertos da ameaça do terror, e tenham a chance de viver vidas normais em paz e prosperidade.

Sr. Presidente,

Estou certo que os meus colegas árabes que hoje falaram, e que creio são sinceros nos seus desejos de paz e estabilidade para esta região, não querem uma resolução para criar um vazio que o Hezbollah pode preencher. Estou certo que não querem um retorno ao status quo, no qual os terroristas e seus apoiantes possam manter reféns uma região e suas perspectivas de paz. E estou certo que não querem uma resolução que demonstre impotência, em vez de acção.

Os terroristas estão a observar, sr. Presidente. Se este Conselho adoptar o caminho das meias-medidas, concessões e meras declarações, eles ficarão mais ousados e nós iremos voltar a esta mesa daqui a uma semana, mês ou ano, encarando uma tragédia de proporções semelhantes ou ainda maiores. Mas se este Conselho adoptar um caminho de acção e tomar as medidas necessárias para assegurar que as suas próprias resoluções sejam implementadas, os terroristas e seus apoiantes nas nossa região e pelo mundo fora saberão que terão de fazer face à vontade e determinação de uma comunidade internacional unida. E como resultado, as forças da paz e moderação no Médio Oriente terão ganho uma batalha crucial pelo futuro da nossa torturada região.

Só pedimos que a comunidade internacional fique atrás dessas forças de paz. Que compreenda que ao lutar contra o terrorismo, nós lutamos pela paz. E que tenha a coragem, a sabedoria e a convicção para assegurar que o fim deste conflito cria uma nova realidade na qual os moderados prevalecem, e onde os extremistas encontrem a justiça e o isolamento que tanto merecem.

Sr, Presidente,

Volto-me novamente para o meu colega libanês, e através dele para o povo libanês: Não há disputa entre nós. A horrenda violência e sofrimento destas últimas semanas não tem sido alimentada por qualquer interesse ou agenda de qualquer dos nossos estados. Tem sido alimentada unicamente pelas intenções cínicas e genocidas de regimes extremistas que desejam destruir qualquer possível perspectiva de podermos mudar a sua cultura de ódio numa cultura de esperança.

Este é um momento de decisão crítico para o povo do Líbano: lançar a sua sorte com aqueles que irão trabalhar para promover paz e prosperidade, ou com os que se comprometem em minar qualquer chance de progresso. A escolha, muito simples, é entre os que constroiem e os que destróiem. Por amor dos nossos povos, por amor dos nossos filhos, eu suplico-lhe que escolha os edificadores.

As bandeiras dos nossos dois estados, que mostram os cedros do Líbano e a estrela de David, mostram-nos que a história comum dos nossos povos é de construirmos juntos. O Livro bíblico dos Reis conta que o rei Hirão de Tiro, no Líbano, enviou cedros e artistas ao rei Salomão, filho de David, para se juntarem a ele na construção do santo Templo na cidade da paz, Jerusalém.

Os nossos povos têm uma longa e gloriosa história de edificação comum. Reunamos de novo a coragem para voltarmos a construir.

Obrigado, sr. Presidente.

Shalom, Israel!

segunda-feira, agosto 07, 2006

IRÃO ABASTECE O HEZBOLLAH COM NOVO ARMAMENTO


Mais uma vez o mascarado apoio total do Irão ao terrorismo do Hezbollah é revelado pela conceituada revista sobre armas Jane's Defense Weekly. Na sua edição de Sexta-Feira passada, a revista informa que o Hezbollah irá receber nos próximos meses fornecimentos de sistemas de mísseis terra-ar, a partir do Irão, dessa forma aumentando a capacidade do Hezbollah para atacar Israel.

A reportagem também informa que Teerão forneceu ao Hezbollah mísseis de cruzeiro feitos pelo Irão e lança foguetes chineses terra-ar. "As autoridades iranianas entregaram uma mensagem aos líderes do Hezbollah em que as suas forças continuariam a receber um contínuo suprimento de sistemas de armamento" - revista Jane.


Israel poderá ter de enfrentar uma guerra mais penosa e longa do que jamais imaginaria: a guerra contra o terrorismo. Mas Israel vai vencer!


Shalom, Israel!

sábado, agosto 05, 2006

UM NOVO HAMÃ NA PÉRSIA


"A SOLUÇÃO PARA A CRISE DO MÉDIO ORIENTE É A DESTRUIÇÃO DE ISRAEL"
- Mahmoud Ahmadinejad, presidente do Irão, em recentes declarações na Malásia


Na cidade de Karmiel, em Israel, sob uma impressionante escultura que representa a expulsão dos judeus das suas cidades a caminho do holocausto nazi, há uma frase que nunca mais esqueci e que tem desde então influenciado a minha visão do mundo: "Aqueles que ignoram a História estão condenados a repetir os seus erros". Nada de mais verdadeiro.

A besta do Irão, assentada sobre o fervor islâmico ressuscitado por Khomeini nos anos 80, e aproveitando a confusão actual da qual é o principal responsável, de forma a distrair as atenções do mundo para o seu sinistro programa de armamento nuclear, acaba por repetir o erro do seu predecessor Hamã, há 2.500 anos atrás: "...procurou Hamã destruir todos os judeus que havia em todo o reino de Assuero (a Pérsia)..." (Livro de Ester 3:6).
O problema é que ele desconhece o fim trágico daqueles que se levantam contra o povo eleito de Deus. Hitler suicidou-se e Hamã acabou na forca.

Mas, numa repetição cíclica da História, há desgraçadamente aqueles que, à semelhança do ministro francês que nas suas lamentáveis afirmações recentes esquecem os seus erros e as suas consequências.


A Europa precisa de acordar para a realidade e enfrentar a nova besta mundial: o presidente do Irão. Ele não liga qualquer importância às ameaças impostas ao seu programa nuclear. Veremos a 31 de Agosto o que a ONU irá fazer. Certamente nada.

Terá mais uma vez de ser Israel a resolver o problema?


Que se levantem muitas mulheres e homens que, à semelhança de Ester, estejam dispostos a "dar a cara" para que o mal não triunfe e a justiça seja reposta.

Shalom, Israel!





quinta-feira, agosto 03, 2006

AS OPINIÕES DO "MUNDO" - SERVEM A QUEM?



Aquilo que podemos observar cada vez mais através das opiniões do "mundo" que diariamente nos são transmitidas pela comunicação social é que elas são habitualmente moralmente erradas. Politicamente correctas, é claro, mas desprovidas de qualquer sentido de justiça e muito menos de moral.

A "opinião mundial" tem pouco ou nada a dizer acerca dos maiores males deste mundo e normalmente condena aqueles que lutam contra o mal.

A história da "opinião mundial" relacionada com os grandes homicídios em massa e crueldades no planeta revela uma implacável indiferença. Se não acredita,

Pergunte aos 1,5 milhões de arménios massacrados pelos turcos otomanos;

ou aos 6 milhões de ucranianos assassinados por Estaline;

ou às dezenas de milhões de cidadãos soviéticos mortos pela União Soviética de Estaline;

ou aos 6 milhões de Judeus assassinados pelos nazis e seus colaboradores pela Europa fora;

ou aos 60 milhões de chineses asssassinados por Mao;

ou aos 2 milhões de cambodjanos assassinados por Pol Pot;

ou aos milhões mortos e escravizados no Sudão;

ou aos tutsis assassinados no genocídio no Ruanda;

ou aos milhões mortos à fome e escravizados na Coréia do Norte;

ou aos milhões de tibetanos mortos pelos chineses;

ou aos mais de um milhão de afegãos mortos pela União Soviética de Breznev.

Pergunte a qualquer uma dessas pobres almas, ou aos outros milhões de vítimas de tortura, morte, violações e escravização nos últimos 100 anos se a "opinião mundial" fez algo por eles.

Por outro lado, temos visto como a "opinião mundial" está tão atenta à morte não intencional de algumas centenas de civis libaneses atrás das quais se esconde o Hezbollah - um grupo terrorista que mata intencionalmente e que envia foguetes contra cidades israelitas, e cujos objectivos anunciados são a destruição de Israel e a islamização do Líbano.
A "opinião mundial" está constantemente contra a América e Israel, dois dos mais democráticos países do mundo, mas silenciosa sobre alguns dos países mais cruéis do mundo.

Por quê?

Eis quatro razões:

Primeiro lugar: as notícias da TV.

É difícil descrever os estragos feitos ao mundo pelas notícias da TV. Mesmo quando não conduzidas por tendências políticas - uma ocorrência global extremamente rara - as notícias da televisão apresentam um retrato completamente distorcido do mundo. Ao dependerem quase inteiramente das imagens, as notícias da TV conseguem apenas exibir imagens de sofrimento humano em/ou causadas por países livres. Assim, se a BBC, a CNN ou a SIC estivessem interessadas em mostrar o sofrimento de milhões de sudaneses ou norte coreanos - e elas não têm interesse nisso - não o poderiam fazer, porque os seus repórteres não podem visitar o Sudão ou a Coréia do Norte e filmar à vontade.
Da mesma forma, a dizimação e anexação do Tibete, uma das civilizações mais antigas do mundo, nunca passaram na televisão.

Em segundo lugar, a "opinião mundial" é moldada pela mesma falta de coragem que molda o comportamento individual dos seres humanos. Este é um outro aspecto do problema; a forma distorcida como as notícias são apresentadas. É preciso coragem para relatar os males dos regimes maus; não é preciso coragem para relatar as fraquezas das sociedades decentes. Repórteres que foram ao Afeganistão sem a permissão da União Soviética foram mortos.
Repórteres puseram as suas vidas em risco ao obterem histórias críticas do Tibete, Coréia do Norte e outras regiões governadas por regimes tiranos. Mas para relatar as más acções dos americanos no Iraque ou as investidas de Israel no Líbano nenhum deles sofrerá a morte. Talvez até ganhe um prémio Pulitzer.

Em terceiro lugar, a "opinião mundial" inclina-se para o poder. Para citar o exemplo de Israel, a "opinião mundial" teme muito mais alienar os grandes produtores mundiais do petróleo e os mil milhões de muçulmanos do que o pequeno Israel e os 13 milhões de judeus no mundo. E não só por causa de petróleo e números. Quando se ofende os muçulmanos, arriscamo-nos a provocar uma fatwa, sofrer incêndios ou atentados nos escritórios dos editores da comunicação social ou a receber ameaças de morte.

Em quarto lugar, aqueles que não lutam contra o mal condenam aqueles que têm coragem de o fazer. A "opinião mundial" não confronta a realidade do mal, mas tem uma animosidade particular para com aqueles que o fazem - na sua maior parte a América e Israel.

No momento em que reconhecermos a "opinião mundial" por aquilo que ela é - uma afirmação de covardia moral - não ficaremos mais cativos do termo.
E é quando a "opinião mundial" e as notícias da comunicação social começarem a gostar de nós, que devemos preocupar-nos com o caminho que estamos a percorrer.

Israel não teme a "opinião mundial". Já está habituado a ser "massacrado" pelos media. A preocupação de Israel não é a opinião do mundo, mas a segurança e protecção dos seus cidadãos actualmente postas em causa por um dos grupos terroristas mais diabólicos do mundo.

Shalom, Israel!