quarta-feira, novembro 29, 2006

"ACORDO DE PAZ " CONTINUA POR RESPEITAR


O primeiro ministro israelita acaba de demonstrar o seu desapontamento pelo não cumprimento do "acordo de paz" por parte dos grupos terroristas palestinianos, uma vez que continuam a disparar rockets contra Israel. Hoje mesmo mais 2 rockets caíram perto da cidade mártir de Sderot, felizmente não causando vítimas, elevando o número de rockets disparados desde o acordo de cessar fogo de Domingo passado para 12.
A decisão de Olmert de propor o reconhecimento de um estado palestiniano com a retirada dos israelitas dos locais onde foram construídos aldeamentos, apelidados de colonatos, foi contestada pela direita e pelos religiosos, ao mesmo tempo que se sabe que este tempo de "pausa" é só uma oportunidade para que os grupos armados palestinianos se possam armar e reforçar as suas estratégias, podendo assim planear mais e maiores ataques contra Israel. Isto mesmo é dito abertamente pelos porta vozes desses grupos radicais.
Israel decidiu também retomar as suas operações na Margem ocidental, o chamado West Bank, de onde saiem rumores sobre o possível início de ataques com rockets contra Israel. É caso para dizer que a praga pega-se com facilidade...
Não são tempos fáceis para Israel. Lutar contra inimigos externos seria provavelmente mais fácil, e Israel estava preparado para isso. Lutar contra eles dentro de casa, ainda por cima com métodos nada convencionais não é fácil para ninguém: afinal, trata-se da luta contra o terrorismo, que muitos dizem ser impossível de vencer.
Israel certamente conseguirá fazê-lo para alcançar a paz. E conta com o nosso apoio.
Shalom, Israel!

terça-feira, novembro 28, 2006

UMA ARRISCADA OFERTA DE PAZ


Num discurso proferido na celebração dos 33 anos da morte do primeiro primeiro-ministro israelita, Ben Gurion, o actual líder Olmert aproveitou para revelar a sua nova proposta de paz com os palestinianos: "Estou estendendo a minha mão em paz aos nossos vizinhos palestinianos na esperança de que ela não voltará vazia." - disse. - "Nós, o estado de Israel, concordaremos em retirar-nos de uma grande porção de território, e dos aldeamentos que ali estabelecemos - algo que nos é muito difícil, como que dividir o Mar Vermelho - mas fá-lo-emos em troca de verdadeira paz."
Os oficiais da Fatah na Autoridade Palestiniana rejeitaram unanimemente a oferta corajosa de Olmert, descrevendo-a como "uma conspiração"...
Esta oferta "corajosa" de Olmert é, no meu entender, demasiado arriscada. Afinal, quem lhe deu o direito de entregar a terra que Deus deu ao povo de Israel?? Que vozes estará ele ouvindo? Não saberá ele que todas as oportunidades que Israel oferecer serão sempre rejeitadas, porque aquilo que os palestinianos querem é que Israel recue até às fronteiras de 1967, com a divisão de Jerusalém, e depois disso, nunca mais quererão parar.
Lamento que Olmert esteja a trair a nação judaica. Espero que ele reflita enquanto é tempo, ou poderá ter de sair de cena...
Mas mesmo se fosse possível contornar esta questão, o carácter e reais intenções dos palestinianos estão claramente demonstrados na rejeição unânima desta proposta. Palavras para quê?
Shalom, Israel!

UM "CESSAR FOGO" DEMASIADO FRÁGIL


Tal como prevíamos, e como tem sido habitual nestes "acordos de paz" - frágeis q.b. - o lado palestiniano não consegue habituar-se à idéia de que um acordo exige o cumprimento por ambas as partes, e não apenas de uma só.
Apesar de Israel ter cumprido a ser promessa de retirar as suas forças da Faixa de Gaza, os rockets Kassam continuaram a ser disparados contra Israel. Não apenas isso, mas as ameaças contra o estado de Israel continuaram hoje mesmo a ser verbalizadas pelos terroristas.
Mesmo assim, e para que o mundo veja a realidade das intenções, o primeiro ministro israelita Ehud Olmert, num discurso proferido ontem, falou que "apesar de ainda haverem violações ao cessar fogo por parte dos palestinianos, instruí os nossos oficiais das forças de defesa a não ripostarem, a mostrarem contenção, e darem a este cessar fogo uma chance para mostrar o seu efeito pleno."
Tanto o Hamas como a Jihad já assumiram orgulhosamente a responsabilidade pelos ataques cometidos no Sábado e no Domingo após a celebração do cessar fogo.
Esperamos para ver onde isto vai parar. O que é certo é que Israel deseja a paz com os palestinianos, e está disposto a sacrificar muito a favor da mesma. Só que parece que o outro lado não tem realmente qualquer interesse na paz, uma vez que isso poria em causa todo o seu programa de destruição do estado de Israel.
Shalom, Israel!

domingo, novembro 26, 2006

SERÁ ESTE CESSAR FOGO UMA REALIDADE?

Representantes de grupos armados terroristas concordaram em terminar com o disparo de rockets Kassam contra Israel, a partir da manhã de hoje, em troca da retirada das tropas israelitas da Faixa de Gaza. Este esperado "acordo de paz" foi comunicado pelo presidente Abbas ao primeiro-ministro israelita, Ehud Olmert, tendo este respondido que Israel respeitará o acordo enquanto os palestinianos fizerem o mesmo.
Este fim das hostilidades poderá levar ao início das esperadas conversações de paz entre Israel e os palestinianos.
Esta tarde mesmo, vários rockets atingiram estufas agrícolas e campos abertos no Negueve.
Não sabemos quanto tempo durará esta "pausa", mas não podemos confiar nas boas intenções dos palestinianos. Ou eles estão preocupados com os "estragos" que as forças armadas de Israel podem causar em Gaza, ou terão outro plano em mente.
Pelo menos, do lado de Israel, foram mostradas ao mundo as boas intenções no que concerne ao desejo de paz e respeito mútuos. O futuro o dirá.
Mas, que ao menos haja alguma paz naquela terra. Bem precisa é.
Shalom, Israel!

sexta-feira, novembro 24, 2006

"OBSERVATÓRIO DOS DIREITOS HUMANOS" CONSIDERA USO DE ESCUDOS HUMANOS PELOS PALESTINIANOS UM "CRIME DE GUERRA"


A organização "Human Rights Watch" (Observatório dos Direitos Humanos), sediada em Nova Iorque, acaba de lançar uma forte crítica às organizações terroristas palestinianas pelo seu uso cínico de civis para proteger activistas terroristas, chamando a isso crime de guerra. A declaração seguiu-se às largas celebrações realizadas pelos residentes de Gaza por aquilo que eles consideram uma forma bem sucedida de evitar ataques do exército israelita contra terroristas procurados. A declaração da organização também direccionou o criticismo aos líderes palestinianos que louvaram o método, notando que "é um crime de guerra tentar usar a presença de civis para entregar certos pontos ou áreas imunes a operações militares ou direccionar os movimentos da população civil de forma a tentarem proteger objectivos militares a atacar."

Entretanto, ontem mesmo, uma mulher de 57 anos, mãe de 9 filhos e avó de perto de 30 netos "explodiu-se" em Jabalia, a norte de Gaza, afirmando num video gravado antes do suicídio: "Ofereço-me como sacrifício a Deus (entenda-se: Allah) e à terra".
Felizmente, apenas 3 soldados israelitas ficaram feridos com a explosão da "mártir", enviada pelo Hamas, segundo fontes palestinianas.
"Estou muito orgulhoso pelo que ela fez. Allahu Akbar! (Alá é grande!)"- relatou Fuad, um dos seus filhos, à Reuters.

Estas 2 situações demonstram o carácter dos terroristas que Israel tem de enfrentar diariamente, na sua luta pela paz e prosperidade. Não há acordos nem princípios de paz que sobrevivam, quando todos os métodos (até os mais cruéis) são utilizados pelo terrorismo, perante o silêncio da comunidade internacional...
Shalom, Israel!


quarta-feira, novembro 22, 2006

MAIS ATAQUES TERRORISTAS CONTRA SDEROT


Esta manhã, um pequeno milagre aconteceu na martirizada cidade de Sderot, onde ontem um foguete Qassam vindo dos terroristas de Gaza atingiu um trabalhador que viria a morrer no hospital da cidade. Exactamente minutos antes do início das aulas, pelas 07H30, o primeiro rocket atingiu o campus da escola, causando choques traumáticos nos alunos, especialmente em quatro, levando os alunos e os professores a considerarem este um milagre do Chanukah (a festa das velas), pois se este incidente acontecesse meia hora depois os resultados seriam tragicamente diferentes. Pelas 9 da manhã outros 3 rockets caíram nos arredores da cidade. As brigadas armadas do Hamas já assumiram responsabilidade pelos ataques.
As crianças desta escola e da cidade vivem num estado permanente de stress, querendo muitas delas sair de Israel.
Hoje mesmo o gabinete de segurança reuniu-se em Jerusalém para debater esta situação, prevendo-se um reforço das operações militares em Gaza, incluindo o possível uso de tanques. Esta manhã já foram realizados alguns ataques, com a morte de um terrorista e outras pessoas, vítimas desta situação de contornos ainda desconhecidos .
Mais uma vez, Israel sofrendo o terrorismo, sob o silêncio da ONU e dos esquerdistas europeus... Cada vez mais Israel precisa da nossa compreensão, apoio e orações.
Shalom, Israel!

terça-feira, novembro 21, 2006

DIA DE NUVENS NEGRAS SOBRE ISRAEL E O LÍBANO



Esta manhã, mais um foguete Qassam disparado pelos terroristas da Faixa de Gaza atingiu uma fábrica na cidade israelita de Sderot, causando um ferido em estado grave e uma grande revolta na cidade onde os rockets caiem constantemente, atingindo casas e matando uma pessoa na semana passada. O clamor foi dirigido ao primeiro ministro pelos familiares da vítima: "Acordem, Sderot está chorando!"
Por "sorte", Louise Arbour, a alta comissionária da ONU para os "direitos humanos" andava por perto, e visitou o local pouco depois do incidente, tendo sido aconselhada a sair pelos trabalhadores da fábrica atingida. De facto ela não foi bem recebida pelos habitantes da cidade, revoltados, e acusando a ONU de estar sempre e só ao lado dos palestinianos e de não simpatizarem com a dor dos habitantes de Sderot, a "cidade martirizada" pelos foguetes dos terroristas. Numa declaração hipócrita, um porta voz da ONU afirmou que "Israel tem o direito de proteger os seus habitantes, mas só o pode fazer em termos legais"... O mais incrível é que - será para admirar? - o acto terrorista não recebeu qualquer condenação dos representantes da ONU. Espero que ao menos a alta comissária saiba transmitir de forma correcta aquilo que se está a passar diariamente em Sderot e no deserto do Neguev...

Num outra nuvem escura sobre o Médio Oriente, o Líbano entrou numa nova crise através do assassinato esta tarde do Ministro da Indústria, Pierre Gemaliel, atingido por disparos perto de Beirut, acabando por falecer no hospital. Este ministro pertencia à comunidade cristã, e era anti-sírio, donde se conclui que a Síria e o Hezbolah estarão por trás deste assassinato. O clima é extremamente tenso, temendo-se que este seja o rastilho para uma guerra civil. Há muito que o Hezbollah anda a fazer um trabalho sujo, tentando que hajam eleições antecipadas, de forma a tomarem o poder.

Para completar o quadro nesta "Terça-Feira negra", Israel acaba de permitir o primeiro casamento entre homossexuais. Mais uma maldição para a terra que se chama santa, mas que se deixa conspurcar cada vez mais. Não admira que tenha de sofrer tanto: afinal, é a terra de Deus...

Shalom, Israel!

domingo, novembro 19, 2006

A ONU E ISRAEL: 2 PESOS E 2 MEDIDAS

Mais uma vez a ONU condena Israel, só porque é Israel! Toda a forma sistemática de criticar e condenar Israel utilizada pelas Nações Unidas leva a um total descrédito daquela organização aos olhos das pessoas que não aceitam a ligeireza com que os palestinianos e os terroristas conseguem atrair a simpatia dos representantes dos governos na ONU em desfavor da justiça internacional, especialmente quando se trata de Israel.
Israel decidiu por isso não colaborar com a comissão de inquérito estabelecida pela ONU para averiguar o incidente trágico na cidade de Beit Hanoun, na Faixa de Gaza, há 2 semanas atrás, quando um erro técnico levou a que 19 pessoas palestinianas morressem. Israel confirmou o erro e pediu desculpas, que não foram aceites pelos palestinianos. Claro que este pronto reconhecimento de um erro cometido é prática desconhecida pelos palestinianos...
O embaixador israelita na ONU não poupou palavras para descrever a perversidade da forma como a decisão foi tomada e votada, referindo-se a algo "concebido em pecado"
O embaixador Gillerman também desmascarou a ONU a partir da tribuna, dizendo que a Assembleia Geral foi usada, abusada e sequestrada por malfeitores e que a hipocrisia da organização é arrasar Israel.
"Vocês dão um prémio ao terrorismo e o que aconteceu aqui é um autêntico circo."
Israel recusa ainda o novo "plano de paz" proposto por alguns países europeus, uma vez que o mesmo não faz nenhum sentido, levando a que as relações entre a França - a principal promotora da condenação a Israel - se encontrem numa fase tensa com Israel.
Shalom, Israel!

sexta-feira, novembro 17, 2006

JERUSALÉM - UMA MARAVILHA MUNDIAL!


Dentro de poucos dias conhecer-se-á a escolha das novas "7 maravilhas do mundo". Mais precisamente no dia 24 de Novembro, em Lisboa.
Uma campanha realizada nos EUA revelou aquilo que os israelitas e os turistas sabem há já muito tempo: a Cidade velha de Jerusalém é uma das sete maravilhas do mundo!
A cadeia de televisão ABC e o diário USA TODAY juntaram forças para descobrir as suas próprias "7 maravilhas do mundo". As novas "maravilhas" foram sendo reveladas nos dias de semana seguintes ao dia 9, segundo uma lista de escolhas feita por seis especialistas.
"A beleza de Jerusalém chegará agora a todos os cantos da terra" - disse o presidente da Câmara de Jerusalém, Uri Lupolianski. "Esta escolha confirma aquilo que nós já sabíamos: que não há cidade como a de Jerusalém, a cidade mais bela e especial do mundo inteiro." Lupolianski não perdeu a oportunidade de urgir os turistas a virem ver com os seus próprios olhos: "
Convido-vos a todos a virem a Jerusalém e experimentarem a maravilha com os vossos olhos e pés."
Os entendidos disseram que escolheram esta cidade antiga "pelo seu lugar central na História religiosa e luta pela tolerância." Alguns dos locais escolhidos como dos mais proeminentes na cidade foram o Muro das Lamentações, o Domo da Rocha e a Igreja do Santo Sepulcro.
De facto, mais de metade da população respeita e venera aqueles locais tão sagrados para tantos.
Num artigo chamado "Se Me esquecer de ti, ó Jerusalém", Jerry Shriver, do diário USA TODAY escreveu: "A capacidade humana de admiração está profundamente expressa na cidade velha de Jerusalém, que tem servido como núcleo mundial para as três religiões monoteístas: o Judaísmo, o Cristianismo e o Islamismo."
"É notável que muitas das significativas estruturas históricas dentro dos 8 portões da Cidade Velha têm resistido à passagem e aos ataques do tempo, e isso inclui mais de
200 sinagogas, Igrejas, mesquitas e outros locais sagrados."
Shriver chamou também à cidade "um campo de batalha". "Império após império, incluindo os cananeus, os hebreus, os babilónios, os persas, os romanos, os árabes, os cruzados e os turcos otomanos lutaram para dominar a região." - disse ele - "Ainda hoje, não há um acordo geral quanto ao estatuto político da cidade."
A decisão final das "7 maravilhas escolhidas" será anunciada num mega evento a realizar em Lisboa, no próximo dia 07.07.07.
Se Deus a considera tão bela, que diremos nós?
Shalom, Israel!

terça-feira, novembro 14, 2006

COMO CRISTÃO, TENHO DE AMAR ISRAEL?



Será que como cristão, tenho de ser "amigo de Israel"?
Esta é uma pergunta que me fazem muitas vezes, tendo em vista o "fanatismo" de pessoas que, como eu, defendem a existência do estado de Israel como cumprimento das antigas profecias bíblicas.
Talvez o que queiram perguntar será outra coisa: "Até onde é que como "amigo de Israel" tenho de aprovar tudo o que o estado de Israel faz?"

É claro que não podemos confundir "a árvore com a floresta." Ser amigo de Israel, é acreditar que eles - os judeus - são o povo eleito, escolhido por Deus para um propósito específico, e nenhuma decisão errada ou pecado nacional alterará este facto. Deus estabeleceu um pacto com este povo que nunca foi nem será revogado. É a Palavra do próprio Deus que conta nesta situação.
É importante lembrar que o povo judeu não é o povo eleito por ser melhor ou mais perfeito que os outros povos. Pelo contrário, é exactamente por serem "menos em número do que todos os povos"que "O Senhor teu Deus (os) escolheu". (Deuteronómio 7:6,7). É por isso que Deus salvará Israel "por amor do Seu próprio Nome" (Ezequiel 36:22-25) e não por Israel ter merecido a salvação.
Além disso, temos o princípio bíblico revelado pelo apóstolo Paulo, o apóstolo aos gentios, que o cristãos não-judeus têm sido enxertados na mesma oliveira de Deus que também sustenta Israel. Em outras palavras, os cristãos gentios recebem a sua chamada a partir da mesma raíz que também escolheu a Israel. Assim, judeus e gentios pertencem-se um ao outro pois são suportados pela mesma e única raíz.
Lamentavelmente, muitas Igrejas têm distorcido teologicamente este princípio do Novo Testamento, não querendo aceitar que tanto os judeus como os cristãos estão ambos dependentes da mesma raíz. Isso manifesta-se muitas vezes na prática quando as Igrejas condenam Israel sempre que as suas acções contra os palestinianos não reflectem muito do "amor cristão" que se deve demonstrar ao nosso próximo. No entanto, quando os seus governos fazem algo parecido, então isso já se pode desculpar como actos de "defesa própria". Trata-se de ver o argueiro no olho do outro quando temos uma enorme trave nos nossos próprios olhos... (Mateus 7:3).
O facto de judeus e cristãos se pertencerem um ao outro é algo bem evidenciado pelos inimigos de Israel, mesmo quando muitos judeus e cristãos não se conscientizam disso. Os inimigos dos judeus e de Israel são também inimigos de Deus. O Salmo 83:2-5 diz: "Vê como os Teus inimigos se alvoroçam; os que Te odeiam levantam a cabeça. Astutamente formam conselho contra o Teu povo; conspiram contra os Teus protegidos. Dizem: Vinde, e desarraiguemo-los para que não sejam nação, nem haja mais memória do nome de Israel." - é como se o presidente do Irão estivesse a citar esta parte do Salmo...
Esta gente é também inimiga dos verdadeiros cristãos. O slogan islâmico, que se vê às vezes nas bandeiras palestinianas diz: "No Sábado mataremos os judeus e no Domingo os cristãos!" Isso prova que os judeus e os cristãos são apoiados pela mesma raíz porque são perseguidos pelo mesmo inimigo. Ao agirem por medo dos muçulmanos que se têm tornado mais violentos e radicais, alguns cristãos comprometem a sua teologia de forma a evitar tornarem-se vítimas da violência islâmica.
O papel dos verdadeiros cristãos é compreender as dificuldades e as lutas que o povo eleito tem de enfrentar para sobreviver no meio de inimigos devoradores e cruéis, e estar ao lado de Israel como nação escolhida por Deus para cumprir o Seu plano na terra. O que Israel mais precisa hoje em dia é de compreensão e muita... muita oração por parte daqueles que a amam de verdade.
O facto de não concordarmos com todas as decisões e acções da nação de Israel não quer dizer que subestimemos a realidade de pertencermos à mesma raíz, muito menos que lhe viremos as costas em tempos de dificuldade. Sejamos antes como Rute: "O teu povo será o meu povo, e o teu Deus será o meu Deus." (Rute 1:16)
Shalom, Israel!



segunda-feira, novembro 13, 2006

INGLATERRA CONFIRMA QUE O IRÃO E A SÍRIA CONTINUAM A ARMAR O HEZBOLLAH


Numa discussão recente no parlamento britânico, a secretária dos Negócios Estrangeiros, Margaret Beckett, revelou que o Irão continua a transferir armas, dinheiro e recursos humanos por meio dos Guardas revolucionários iranianos para o Hezbollah, no Líbano.
Bechett disse que a Síria está também directamente envolvida na transferência de armas para o Hezbollah dessa forma ajudando a transferir dinheiro e armas do Irão para o grupo terrorista Hezbollah. Segundo Beckett, este apoio encoraja o extremismo, coloca em perigo a estabilidade regional e o processo de paz. "A Síria e o Irão têm de parar a assistência ao Hezbollah e a intervenção nos assuntos internos do Líbano." - disse a secretária.
Israel está perfeitamente justificado para continuar os seus voos de reconhecimento do Líbano, apesar dos protestos da ONU, uma vez que a resolução 1701 da ONU não está a ser implementada e muito menos respeitada. Israel não pode controlar a constante passagem de armas pela fronteira sírio-libanesa, e não se veem esforços da comunidade internacional para impedir esse contrabando. Israel tem afirmado que os voos não são missões de combate, mas apenas "missões de reconhecimento " para recolha de informações.
A partir do momento que a resolução das Nações Unidas que previa o desarmamento do grupo terrorista Hezbollah e a proibição de passagem de armas desde a Síria e o Irão é completamente ignorada e desrespeitada, Israel está no seu direito de supervisionar a situação no terreno, de forma a precaver-se contra futuros ataques terroristas, tanto mais que os 2 soldados israelitas raptados desde Julho passado pelos terroristas ainda não foram libertos.

Shalom, Israel!

sexta-feira, novembro 10, 2006

ACABOU-SE A "PARÓDIA" DOS GAYS...


Após uma semana de tensões por causa da parada dos gays e lésbicas, em que se temeu o pior, as coisas acabaram sem incidentes. Milhares de cristãos pelo mundo fora solidarizaram-se com os opositores judeus, orando contra esta abominação na Cidade Santa, e Deus respondeu parcialmente, pois a manifestação foi realizada num recinto desportivo da universidade hebraica. Alguém já sugeriu hoje que a mesma se deveria passar a chamar: "Sodoma & Gomorra"...! Por toda a Jerusalém as sinagogas encheram-se de judeus zelosos orando pela Cidade Santa. Cerca de 50 gays tentaram manifestar-se pelas ruas centrais, mas foram prontamente impedidos pela polícia.
A manifestação foi realizada a cerca de 5 kms do centro de Jerusalém - para onde estava inicialmente prevista - próximo dos espaços governamentais, com a "protecção" de 3 mil polícias.
No meio da tensão, a polícia havia pedido que a parada fosse cancelada, mas o procurador geral preferiu que as partes envolvidas chegassem a um entendimento. É uma atitude muito "democrática", sem dúvida, semelhante àquela que Pilatos teve diante do processo mais perverso da História humana...
De qualquer forma, este evento serviu para aprofundar o já grande fosso existente entre a sociedade secularizada e os judeus ortodoxos em Israel. Alguns milhares de pessoas vieram participar no evento, embora muitos não fossem gays. Aludiram ao facto de virem apoiar a liberdade de expressão e a democracia em Israel, e expressar a sua oposição às atitudes tomadas pelos religiosos.
Os judeus ortodoxos não tiveram permissão para se aproximar do recinto, mas alguns líderes conseguirem verbalizar as suas opiniões e distribuir manifestos nos locais circunvizinhos.
Para a comunidade gay, esta "derrota" foi uma violação dos direitos humanos, sentindo-se traídos pelo facto de não ter havido parada e por o evento ter sido realizado longe do centro da cidade.
Espero que ao menos eles tenham aprendido a lição, e escolham outro local mais condizente com os seus propósitos...

Shalom, Israel!


JÁ NÃO HAVERÁ PARADA DE GAYS E LÉSBICAS NA CIDADE SANTA DE JERUSALÉM!


Nestes últimos dias a controvérsia causada pela programada parada dos gays e lésbicas tem passado pela violência verbal e física e certamente não tem sido nada fácil nem pacífico chegar a uma decisão. Chegou-se hoje a um acordo estabelecido entre os organizadores, a polícia e a comunidade judaica ortodoxa, em que se cancelou a parada, substituindo-se por um evento privado que não inclui qualquer desfile. Assim, em vez da realização de um desfile pelas ruas de Jerusalém, haverá um evento "fechado" no campus da Universidade Hebraica de Jerusalém, uma idéia preferida pela comundade gay da cidade, depois de a polícia ter insistido que não conseguiria assegurar a segurança dos participantes face à violência dos opositores. Isto apesar de a polícia estar a preparar uma força de 12 mil polícias para proteger os participantes! Face à nova localização, a polícia destacará apenas 3 mil elementos para proteger os manifestantes.
Esperemos para ver, mas esperemos que nada aconteça. Referimo-nos obviamente à realização do evento...

Shalom, Israel!

segunda-feira, novembro 06, 2006

"NUVENS DE OUTONO"

Desde o início da operação militar "Nuvens de Outono", na passada Terça-Feira, 48 terroristas palestinianos foram mortos, enquanto que 12 foguetes Kassam foram disparados contra israel, só no dia de ontem. O uso de mísseis anti-tanque por parte dos terroristas está a tornar-se habitual, tendo dois deles sido hoje abatidos pela aviação israelita. É importante que se saiba que estes 2 terroristas estavam, como tantos outros, armados de mísseis anti-tanque.
A operação israelita foi lançada tendo como único objectico acabar de vez com o lançamento diário de foguetes explosivos contra Israel.
Têm sido descobertas em Gaza grandes quantidades de armamento sofisticado, tendo o ministro da Defesa de Israel avisado que esta operação está "para durar", enquanto os terroristas continuarem com os seus ataques.
Não há dúvida de que o terrorismo e seus agentes estão a sofisticar as suas capacidades e os seus recursos, o que torna a situação mais difícil para Israel. Para os "pacifistas de poltrona", vai a pergunta: qual seria a outra opção para Israel, senão tentar acabar de vez com o "ninho de cobras" que se instalou em Gaza e outros pontos difíceis de controlar nos "territórios palestinianos"?
Israel quer viver em paz, mas a paz tem um preço - e para Israel é sempre muito elevado.
Shalom, Israel!

sábado, novembro 04, 2006

AUMENTA A TENSÃO NA FAIXA DE GAZA

Israel continua a sofrer ataques de foguetes Qassam, disparados desde a Faixa de Gaza pelos terroristas do Hamas e não só. Apesar da necessária recente incursão militar das forças armadas de Israel para tentar pôr cobro aos disparos diários de rockets contra povoações israelitas, os ataques continuam, levando a que Israel tenha que aumentar a sua presença militar naquele território palestiniano.
Só esta noite foram disparados 7 foguetes, tendo 6 deles caído em campo aberto no Neguev, enquanto o 7º caiu precisamente em cima de uma casa, deixando os seus ocupantes em estado de choque. Aparentemente, o disparo de foguetes contra israel aumentará na proporção da presença militar israelita na Faixa de Gaza.
Esta situação já perdura há cinco anos, e tudo leva a crer que não vai parar, a menos que Israel intervenha com força. Todas as infraestruturas, como escolas, infantários e outros têm de estar protegidos contra estas ameaças permanentes.
Entretanto, com os 7 mortos de hoje, o número de palestinianos abatidos (na sua maior parte terroristas) pelas forças de Israel soma um total de 43, com promessas de vingança por parte dos grupos terroristas, em especial o regresso aos ataques suicidas, que eles aliás nunca abandonaram.
Mais uma vez Israel sob a mira dos críticos de poltrona. Israel precisa muito das nossas orações e do nosso apoio.

No campo interno, continuam as manifestações violentas dos ortodoxos contra a parada dos gays e lésbicas. Pela terceira noite consecutiva, têm havido confrontos entre grupos de judeus religiosos e a polícia, com tentativas de corte de ruas e estradas, etc. Esperamos que tal abominação não venha a ter lugar na Cidade santa!
Shalom, Israel!

quinta-feira, novembro 02, 2006

MANOBRAS MILITARES NO IRÃO


Numa clara demonstração de força (leia-se: provocação), o Irão entrou no jogo perigoso de tentar assustar Israel e revelar o seu completo desprezo pelas regras e normas de conduta internacionais. Numa altura em que se exige um completo e definitivo fim para o programa de enriquecimento do urânio para fins nucleares, o Irão desafia tudo e todos, lançando hoje para o ar o "melhor" do seu sofisticado armamento, neste caso, mísseis balísticos de longo alcance.
Torna-se assim claro que o Irão não tem tempo a perder na sua corrida para a destruição da pouca esperança que ainda existia na mente de alguns. Espero que alguns "pacifistas" europeus comecem agora a abrir os olhos e a entender o Irão e o seu presidente por aquilo que realmente eles são: uma ameaça à paz mundial.
Os jogos de guerra, denominados "Grande Profeta", iniciaram-se hoje, com o disparar de dezenas de mísseis capazes de carregar 1.400 ogivas. A tv iraniana relatou que durante os testes foram disparados mísseis tipo Shahab desenvolvidos, do tipo 2, e que 3 mísseis foram disparados durante os testes. Os entendidos dizem que estes mísseis podem alcançar Israel, bem como bases americanas no Golfo.
Interrogado pelo presidente francês Jacques Chirac sobre a hipótese de Israel lançar um ataque preventivo contra o Irão, o presidente norte-americano George Bush não descartou essa possibilidade , afirmando que "se tal acontecesse, nós compreenderíamos"
Creio que não falta muito para que tal venha de facto a acontecer. O Irão precisa de ser detido. Alguém terá de o fazer. Será sempre o "mau da fita" (leia-se: Israel) a tomar a iniciativa e a pagar o alto preço da incompreensão, críticas e sanções mundiais?
Espero bem que a Europa, a ONU e outras organizações que nada mais têm feito senão dar tempo ao bandido para que ele se arme possam estar bem atentas a estas provocações e evitar que o mal aconteça. Ainda estamos a tempo...
Shalom Israel!

quarta-feira, novembro 01, 2006

CRESCE A TENSÃO POR CAUSA DA PARADA DOS GAYS E LÉSBICAS

Cresce a tensão em Jerusalém por causa da parada dos gays e lésbicas programada para o próximo dia 10 de Novembro, e que está gerar uma tremenda reacção por parte dos judeus ortodoxos. A polícia mostra-se preocupada pelo facto de circularem informações de que grupos ultra-ortodoxos estão a planear convocar contra-manifestações para o mesmo dia e locais. Contactando alguns líderes rabínicos, as autoridades da cidade mostram-se preocupadas com a possibilidade de as coisas poderem sair fora de controle, uma vez que os religiosos não se responsabilizam pelo que possa vir a acontecer.
O sector religioso Haredi propôe-se assim organizar uma contra-parada, planeada para bloquear a manifestação dos gays e lésbicas. Serão também "utilizadas" pessoas sem aspecto religioso para infiltrar a parada gay e tentar prejudicar a mesma.
Esta contra-manifestação será organizada pelo United Torah Judaism, uma aliança de 2 grupos políticos ultra-ortodoxos no parlamento israelita. Esperam-se cerca de 250 mil pessoas para esta manifestação, marchando desde o Muro das Lamentações até ao centro da cidade, por onde passará a outra parada, tentando impedir que a mesma prossiga os seus intentos.
Entretanto, as reacções do "outro lado" são de preocupação: os líderes da European Pride Organizers Association (Associação Europeia dos Organizadores dos desfiles de Gays e Lésbicas) já decidiram alterar o local da parada gay para 2009, anteriormente prevista para Tel Aviv. A decisão foi para Zurique, Suíça, aludindo-se aos cancelamentos recentes de paradas em Israel.
Mas o protesto contra a parada não é só por parte dos religiosos: outras organizações estão também a comunicar os seus protestos, apelando à polícia para que o assunto se torne uma questão de segurança da cidade, levando a que dessa forma se cancele o evento.
Uma das pessoas mais envolvidas nos protestos é a própria conselheira municipal da cidade de Jerusalém, Mina Fenton, que escreveu esta carta impressionante ao chefe da polícia da cidade santa:
"A data escolhida para a marcha - o 66º aniversário da Noite de Cristal (Kristallnacht) na Alemanha e a data que simboliza o início do Holocausto contra a nação judaica - é uma escolha miserável, e tem levantado muita ira entre os sobreviventes do Holocausto. Mais ainda, à medida que a data se aproxima, aumentam as vozes de oposição e também o mal estar. Nas minhas reuniões com o sheikh Abdel Salim, de Nazaré, fui por ele admoestada e ouví da boca dele que os judeus são os culpados de trazerem a decadência da cultura ocidental para a região, influenciando assim negativamente os árabes muçulmanos e os países árabes vizinhos, e o resultado é esta marcha de gays e lésbicas. O próprio sheikh alertou a Comissão Interna do Knesset que "assim como Deus destruiu Sodoma, pode também destruir Jerusalém, incluindo todos os muçulmanos, cristãos e judeus."
E Fenton terminou a carta, acrescentando: "A parada deve ser pura e simplesmente cancelada. Qualquer dia escolhido para esta marcha será um perigo para a população, uma tragédia para a nação judaica e uma desgraça para as religiões muçulmana e cristãs."

Por favor ore, e peça a Deus que impeça esta abominação na Sua Cidade Santa!

Shalom, Israel!