segunda-feira, junho 30, 2008

APROVADA TROCA DE PRISIONEIROS ENTRE ISRAEL E O HEZBOLLAH


Após seis horas de discussão, o governo de Israel decidiu aprovar ontem a troca de prisioneiros (ou o que resta deles) com o Hezbollah, uma decisão dramática que porá fim a cerca dois anos de expectativas e esperanças de que os 2 prisioneiros israelitas pudessem ainda estar vivos.
O primeiro-ministro Olmert já comunicou às famílias dos soldados Ehud Goldwasser e Eldad Regev - cujo sequestro em 21 de Julho de 2006 deu origem à segunda guerra no Líbano - que os seus corpos deverão ser-lhes entregues dentro de uns 10 dias. Isto porque é quase certo eles já estarem mortos.
"Tanto quanto sabemos, eles terão sido mortos durante o sequestro ou terão morrido posteriormente devido às lesões sofridas no mesmo." - adiantou Olmert.
Segundo a resolução tomada ontem por uma esmagadora maioria de 22 votos a favor e 3 contra, Israel receberá Goldwasser e Regev, bem como um relato feito pelo Hezbollah acerca do desaparecimento do piloto Ron Arad, capturado no Líbano em 1986, e os restos mortais dos soldados israelitas mortos durante a recente guerra no Líbano.
Israel libertará em troca o terrorista libanês Samir Kuntar, responsável pela morte brutal de 4 israelitas em Nahariya, em 1979, quatro guerrilheiros do Hezbollah cativos em Israel, dezenas de corpos de infiltradores e terroristas, incluindo 8 homens do Hezbollah, e informação que será entregue ao secretário-geral das Nações Unidas Ban Ki-moon sobre o desaparecimento de quatro diplomatas iranianos em Beirute em 1982, durante a invasão israelita do Líbano.
Depois destas trocas terem sido concretizadas, Israel irá libertar um número indeterminado de prisioneiros de segurança palestinianos. Tanto o número como a identidade deles será decidida por Israel. O Hezbollah exige a libertação de 700 presos, sendo que Israel opõe-se a tão elevada quantidade.
Os votos negativos a esta decisão tiveram a ver com a idéia de que Israel não deveria entregar palestinianos ao Hezbollah, a exorbitância do preço a pagar e a certeza de que esta troca iria encorajar mais actos terroristas.
Segundo palavras do primeiro-ministro, a decisão porá fim a "um doloroso capítulo da história judaica", e terá sido a menos má de todas as alternativas.
Após esta reunião do governo, Olmert reuniu-se com as famílias dos 2 soldados capturados, num encontro cheio de emoção, em que o próprio chefe do governo derramou lágrimas durante o abraço que deu ao pai de Regev, quando este lhe disse que esperava ainda encontrar o seu filho vivo.
Mais uma vez Israel perde no "negócio" das trocas de prisioneiros, mas ganha no crédito moral e na dignidade que confere aos seus heróis. Ainda que tenha de pagar um alto preço por isso.
Shalom, Israel!

domingo, junho 29, 2008

ISRAEL SÓ TEM UM ANO PARA IMPEDIR O IRÃO DE TER A BOMBA ATÓMICA


O jornal britânico acaba de citar fontes da segurança que revelam que Teerão deslocou mísseis balísticos para a posição de lançamento após informações sobre o exercício aéreo de grande escala realizado por Israel no início deste mês.
Um ex-chefe da Mossad afirmou também que Israel só tem um ano para impedir o Irão de conseguir a bomba nuclear.
Os mísseis deslocados pelo Irão para a posição de lançamento podem ter como alvo a planta de energia nuclear em Dimona - salienta ainda o diário britânico na sua edição de hoje, citando fontes da defesa.
Segundo o relato, a deslocação dos mísseis Shahab-3B com um alcance de cerca de 2.000 kms. seguiu-se às notícias sobre o exercício de grande escala realizado em 2 de Junho por Israel sobre o Mediterrâneo, numa aparente preparação para um ataque aéreo israelita às instalações nucleares do Irão.
As fontes citadas referiram que o Irão estava a preparar-se para retaliar a qualquer ataque, disparando mísseis contra Dimona, onde se encontra a planta de produção de energia nuclear em Israel.
O general Mohammad Ali Jafari, chefe das tropas de elite dos guardas revolucionários iranianos lançou um novo aviso a Israel para não atacar o Irão, alegando que o país está bem ao alcance dos mísseis iranianos. "Este país (Israel) está inteiramente dentro do alcance dos mísseis da república islâmica. O nosso poder e capacidade balísticos são tão grandes que o regime sionista, apesar de todas as suas capacidades, não pode enfrentar" - afirmou o líder a um jornal iraniano.
"Existe a possibilidade de, ao atacar os locais de desenvolvimento da energia nuclear iranianos o inimigo queira atrasar as nossas actividades nucleares, mas qualquer interrupção seria muito curta, pois a capacidade científica iraniana é muito diferente da síria e da iraquiana."
Ao mesmo tempo, o ex director da Mossad israelita, Shabtai Shavit, avisou que Israel só tem um ano para parar o Irão de conseguir uma bomba atómica.
"Como oficial da secreta, trabalhando com o pior cenário possível, devo dizer-lhes que devemos estar preparados. Devemos fazer tudo quanto for necessário no lado defensivo, no lado ofensivo, e no lado da opinião pública ocidental no caso de as sanções não funcionarem. O que resta será a opção militar" - afirmou.
Referindo-se à posição dos candidatos à presidência norte-americana, Shavit adiantou: "Se John McCain for eleito, ele poderá facilmente tomar a decisão de avançar. Se for Obama, não. A minha previsão é que ele não irá avançar, pelo menos no seu primeiro mandato na Casa Branca."
Mas avançou que apesar de ser importante ter o apoio dos EUA, Israel não terá medo de avançar sozinho: "Quando se trata de decisões que têm a ver com a nossa segurança nacional e a nossa sobrevivência, o máximo que podemos fazer é pôr os americanos a par dos que tencionamos ou planeamos fazer. Ter o acordo americano não é uma condição prévia." - afirmou ainda.
Shalom, Israel!

sábado, junho 28, 2008

CANADÁ AO LADO DE ISRAEL


O primeiro-ministro do Canadá, Stephen Harper, recebeu uma medalha de honra humanitária de uma organização judaica pelo seu apoio a Israel. Durante o discurso de recepção, ele afirmou que "os grupo e os regimes que visam a destruição de Israel nunca trarão paz nem justiça aos palestinianos".
O primeiro-ministro anunciou ontem que o Canadá continuará a estar ao lado de Israel e que se opõe a decisões internacionais que sejam prejudiciais ao estado judaico.
"O nosso apoio ao seu direito a existir é imutável. O nosso apoio ao seu direito a se defender é inequívoco." - falou Harper perante apoiantes da organização judaica B´nai B'rith International, que o galardoou com a medalha de ouro por actos humanitários, sendo o primeiro canadiano a receber tal distinção.
"Não existe hoje qualquer hesitação ou ambiguidade na posição do Canadá" - afirmou - "Israel é um amigo e um aliado". Harper agradeceu aos organizadores a medalha, previamente oferecida a líderes mundiais como os primeiros ministros israelitas David Ben Gurion e Golda Meir e aos antigos presidentes americanos Harry Truman e John F. Kennedy.
O primeiro-ministro lembrou que o Canadá foi o primeiro país a suspender relações com o Hamas. "Temos estado firmes no nosso apoio ao direito de Israel de defender a sua existência contra bombistas suicidas, grupos terroristas e das ameaças genocidas de regimes que os apoiam." - adiantou.
"Esses grupos e regimes que procuram a destruição de Israel não têm nem nunca trarão paz ou justiça aos palestinianos; poderão apenas prolongar o seu sofrimento"
Referindo-se à próxima conferência sobre o racismo a realizar em Durban, na África do Sul, Harper mencionou que "este país não será participante de nenhuma festa de ódio anti-semita e anti-ocidental vestido com capa de conferência anti-racismo" - afirmou, adiantando que "o Canadá já anteriormente recusou ser pressionado a assinar resoluções internacionais unilaterais contra Israel."

Numa velada referência ao Irão, Harper declarou que "aqueles que tentam eliminar uma nação irão inevitavelmente ameaçar-nos a todos nós".
Harper também elogiou a participação do Canadá num grupo de trabalho internacional sobre a educação, memória e pesquisa do Holocausto: "O Holocausto deve ser recontado, não apenas pelo seu valor e história, mas para que possamos reconhecer hoje e no futuro os seus sinais e os seus apóstolos onde quer que eles apareçam no mundo."
O primeiro-ministro canadiano mencionou que a história do seu país "não está isenta de cicatrizes", referindo-se à decisão de mandar para trás centenas de judeus alemães refugiados do Holocausto que tentavam entrar no Canadá a bordo do navio SS St. Louis, em 1939. Ele apelidou a decisão de "trágica e indesculpável".

Shalom, Canadá! Shalom, Israel!



sexta-feira, junho 27, 2008

JUDEUS MESSIÂNICOS CONTESTAM POLÍTICAS DESCRIMINATÓRIAS


Um grupo de cerca de 300 judeus messiânicos norte-americanos irá reunir-se neste fim de semana em Jerusalém para desafiar a política de imigração de Israel que tem descriminado judeus que acreditam que Jesus Cristo é o Messias. Começando ontem, a União das Congregações Messiânicas Judaicas, um grupo que representa mais de 80 congregações americanas, está encabeçando uma conferência de 3 dias em Jerusalém para abordar aquilo que consideram serem actos e políticas descriminatórias contra os Messiânicos. Isso inclui os Novos Testamentos recentemente queimados publicamente por jovens ultra-ortodoxos, a explosão de uma bomba na casa de uma família messiânica na cidade de Ariel em Março passado que feriu gravemente o filho de um pastor, e o recente apelo feito por rabis ortodoxos para se cancelar uma competição internacional de conhecimentos bíblicos por causa da participação de um judeu messiânico.
"Planeamos chamar a atenção do governo israelita para que aborde a questão da descriminação contra judeus messiânicos que querem fazer aliya (imigração para Israel)" - disse o rabi Russ Resnik, director da União messiânica. - "Os judeus messiânicos olham para Israel como o lugar do nosso passado, desde a primeira visita de Abraão ao renascimento do moderno estado de Israel. E é o lugar do nosso futuro, que culminará com a volta do Messias". - afirmou ao jornal Jerusalem Post.
"Somos ávidos apoiantes de Israel no presente, e é por isso que trouxemos a conferência para cá. Mas estamos também preocupados com expressões recentes de violência contra judeus messiânicos".
Existem actualmente cerca de 250.000 judeus messiânicos que expressam abertamente a sua fé nos EUA e pelo mundo, com cerca de 12.000 residindo em Israel, tendo muitos deles imigrado sob a Lei do Retorno.
Shalom, Israel!

quinta-feira, junho 26, 2008

INAUGURADA EM JERUSALÉM A "PONTE DAS CORDAS"


Com "pompa e circunstância" foi inaugurada ontem à noite em Jerusalém a "ponte das cordas", uma obra de arte moderna concebida e realizada pelo famoso arquitecto espanhol Santiago Calatrava.
Numa cidade repleta dos mais diferentes gostos arquitectónicos, desde o rei Herodes a Sulimão o Grande, esta obra passará a ser uma das marcas características da cidade, sendo um incontornável ponto de referência em Jerusalém.
Esta ponte que muitos lamentam ter custado 246 milhões de shekels, passará a ser a principal entrada da cidade, vindo em breve a ser utilizada para a passagem do metro de superfície que se calcula passará a funcional em 2010.
Como muitas outras obras, esta construção agrada a alguns e desagrada a outros. É chamada de "ponte das cordas", devido as 66 cabos brancos de aço estirados de uma grande espiral com 118 metros, que lembra as cordas de uma harpa.
O arquitecto Calatrava, que já construiu mais de 40 pontes pelo mundo fora, incluindo a ponte sobre o grande canal em Veneza, quase pronta, afirmou ontem que esta ponte de Jerusalém era inquestionavelmente a sua favorita.
"Sempre amei Jerusalém" - afirmou o arquitecto espanhol - "que é uma cidade universal para todos, mas agora que conheço a cidade amoa-a ainda mais."
"O aspecto mais importate da ponte é que ela está em Jerusalém" - disse ainda Calatrava, que trabalha actualmente no planeado eixo dos transportes no "ground zero", em Nova Iorque e numa torre residencial em Chicago, que quando terminada se tornará no prédio mais alto de todo o hemisfério norte.
Para além do metro, a ponte proporciona também uma passagem pedonal, de onde os pedestres poderão desfrutar de uma bela vista de Jerusalém.
A ponte, cujo custo triplicou o orçamento projectado, ficará ainda 2 anos esperando ser utilizada, devido ao atraso nas obras do metro. Muito criticismo tem no entanto levantado por parte da oposição à já chamada "ponte do rei Calatrava", não só pelos elevados custos da mesma como até pelos 2 milhões gastos para a inauguração, para além de falhas e erros na construção apontadas por alguns.
Seja como for, esta obra veio melhorar uma zona da cidade não muito atraente, pelo que poderá ser mais um polo de atracção e encanto.

Shalom, Israel!

quarta-feira, junho 25, 2008

"O HAMAS TEM DE RECONHECER ISRAEL"


Barack Obama, candidato democrata à presidência norte-americana enviou uma carta ao actual presidente George Bush expressando o seu inquestionável apoio a Israel: "Temos de pressionar o Egipto para que dedique mais esforços e recursos para parar o contrabando de armas para Gaza a partir do Sinai, de onde provém muito do armamento para o Hamas" - afirmou.
Clarificando o seu apoio a Israel, Obama escreveu: "Um princípio fundamental da política norte-americana para o Médio Oriente tem de ser o nosso imutável compromisso com a segurança de Israel. Creio que este é um compromisso bilateral e eu irei trabalhar para continuar e avançar esse consenso. Mas estou profundamente preocupado que a segurança de Israel tem estado sob grandes riscos, tanto por causa das renovadas ameaças a partir de inimigos implacáveis como o Irão, o Hezbollah e o Hamas, como pelas políticas escolhidas pelos EUA."
Referindo-se à Faixa de Gaza, o candidato presidencial escreveu que pressionar o Egipto ajudará a "assegurar que o Hamas não aproveita o cessar fogo para se rearmar e se reagrupar. Temos de continuar isolando o Hamas e assegurar que outros fazem o mesmo, até e só quando reconheçam Israel, renunciem à violência e respeitem os anteriores compromissos."
Obama expressou ainda as suas preocupações em relação ao cessar-fogo em Gaza, antes da violação do mesmo pela Jihad islâmica: "Todos esperamos que ele venha a trazer acalmia ao povo no sul de Israel, melhorar a vida dos palestinianos na Faixa de Gaza e levar à libertação do soldado israelita capturado - Gilat Shalit. A ameaça colocada pelo governo do Hamas ainda não passou, e não passará enquanto o Hamas se mantiver comprometido com a destruição de Israel."
Na sua carta a Bush, Obama salienta ainda a necessidade de se avançar com o acordo de Annapolis, que prevê a existência de dois estados coexistindo lado a lado, e de as nações árabes promoverem e investirem no processo de paz israelo-palestiniano.
Obama tenta a todo o custo captar os votos do eleitorado judeu norte americano e o dos milhões de evangélicos que ele sabe que apoiam incondicionalmente Israel. Veremos quais serão as contra-propostas do candidato republicano McCain, uma vez que nos parece que a intensidade do apoio a Israel será factor determinante para a vitória nas eleições norte-americanas...
Shalom, Israel!

terça-feira, junho 24, 2008

"QUEM TENTAR DESTRUIR ISRAEL ENCONTRARÁ A FRANÇA A BARRAR O CAMINHO"


Na sessão especial realizada ontem no parlamento israelita - o Knesset - o presidente francês Nicolas Sarkozy, na sua visita de 3 dias a Israel afirmou que a França defenderá Israel no caso de uma ameaça existente, incluindo um Irão nuclear.
"A crise iraniana é a crise central no mundo...Não se pode tolerar um Irão nuclear." - disse Sarkozy ao parlamento israelita - "Quem tentar destruir Israel encontrará a França a barrar-lhe o caminho... Israel tem de saber que não está só na batalha contra as ambições nucleares iranianas."
Reportando-se ao conflito israelo-palestiniano, Sarkozy asseverou que conquanto sempre amigo de Israel, não concordava com todas as decisões israelitas. "Vocês tomaram algumas más decisões, tais como a expansão dos "colonatos" e Jerusalém oriental, onde a construção não é boa para Israel." - disse Sarkozy.
O presidente francês disse que a paz não será possível sem uma solução para o problema dos refugiados palestinianos e o reconhecimento de Jerusalém como capital partilhada tanto pelo estado de Israel como por um estado palestiniano. Os palestinianos "têm o direito de ter um estado viável" que, segundo ele, "também asseguraria a segurança de Israel". O líder francês também encorajou Israel a "fomentar legislação que incite os "colonos" judeus a deixarem a Margem Ocidental (West Bank)".
Aplaudido e ovacionado com a sua mulher pelo parlamento israelita, Sarkozy disse ainda que a ligação da sua nação ao povo judeu enriqueceu a cultura francesa.
Ontem mesmo o casal presidencial visitou o Museu do Holocausto e a visita termina na tarde de hoje, após um encontro com o presidente da Autoridade Palestiniana e com o líder da oposição, Benjamin Netanyahu, esta manhã, em que o líder da oposição israelita disse ao presidente francês, olhos nos olhos: "Jerusalém nunca será dividida!"
Por uma lado, Sarkozy aparenta ser amigo de Israel, mas será ele genuíno? Alguém que deixa uma boa parte do parlamento israelita desconfortável com as "exigências" de que Israel tem de aceitar a entrada de milhões de "refugiados palestinianos", de que Israel tem de dividir Jerusalém, a sua eterna capital, com os palestinianos, e de que Israel tem de forçar a saída de milhares de judeus das terras bíblicas da Samaria será de facto amigo?
Claramente ele não entende Israel e o seu direito à terra e às suas próprias decisões. Muito menos ele pode pressionar Israel a fazer aquilo que ele acha que é melhor.
Mas é assim com Israel: todos opinam sobre o que a nação tem de fazer. Não será esta uma violação clara do direito do povo de uma nação à sua soberania?
Shalom, Israel!

segunda-feira, junho 23, 2008

77% DOS ÁRABES ISRAELITAS PREFEREM ISRAEL


Uma recente sondagem realizada pela Universidade Harvard revela que a maioria dos árabes residentes em Israel preferem ficar no estado judaico do que em qualquer outra parte do mundo.
O estudo realizado "Coexistência em Israel" pela Escola de Governo John Kennedy da Universidade de Harvard teve a assistência de pesquisadores da Universidade de Haifa e concluiu que 77% dos cidadãos árabes que vivem em Israel preferem continuar assim.
O projecto tinha como alvo examinar as relações entre os cidadãos judeus e árabes por ocasião dos 60 anos de Israel como estado moderno, e foram entrevistadas 1.721 pessoas, demonstrando que uma grande maioria dos cidadãos de Israel (73% dos judeus e 94% dos árabes) querem viver numa sociedade na qual tanto judeus como árabes possam desfrutar de um mútuo respeito e de oportunidades iguais.
O líder do projecto, professor Todd Pittinsky referiu a propósito que "a comunicação social enfatiza muito a divisão existente entre judeus e árabes, mas pouco os esforços sinceros e concertados para a coexistência pacífica."

Quão bom e salutar seria que estes dois povos pudessem construir um futuro comum, onde todos pudessem coexistir e respeitar-se mutuamente, tornando a Terra Santa realmente digna desse nome e um espaço modelo para as sociedades deste conturbado mundo.
Shalom, Israel!

domingo, junho 22, 2008

SARKOZY VISITA ISRAEL


O presidente francês Nicolas Sarkozy chega hoje a Israel para uma visita de três dias, sendo esta a sua primeira visita oficial a Israel e aos territórios palestinianos desde a sua posse em Maio de 2007. Será acompanhado da sua esposa Carla Bruni, de 40 anos, ex-modelo e cantora, vários ministros e cerca de 100 empresários franceses.
Além dos encontros com o primeiro ministro Ehud Olmert, o presidente Shimon Peres e o líder da oposição Benjamin Netanyahu, Sarkozy irá ainda falar no Knesset e acompanhará o presidente Peres numa visita de helicóptero ao Mar Morto, Massada e Ein Gedi.
Peres e Sarkozy deverão lançar oficialmente o Projecto Vale da Paz, o "menino de oiro" do presidente israelita, que inclui a iniciativa Mar Morto-Mar Vermelho a ser parcialmente financiada pela França.

Sarkozy é considerado o presidente francês mais pró-Israel desde a fundação da 5ª República em 1958.
Olmert tem denominado Sarkozy como "um verdadeiro amigo de Israel", descrevendo as relações entre a França e Israel desde que Sarkozy se tornou presidente "não apenas como uma lua de mel mas como uma verdadeira história de amor."
A visita de Sarkozy não só tem a ver com a celebração dos 60 anos de Israel, mas ganha um muito maior significado ao ser realizada uma semana antes de a França assumir a presidência rotativa da União Européia.
Os laços bilaterais têm florescido desde o ano passado e a tensão que caracterizava os laços entre Paris e Jerusalém nestes últimos anos tem sido substituída por uma atmosfera positiva.

A mãe de Sarkozy é de descendência greco-judaica e franco-católica e o seu filho Jean ficou recentemente noivo da filha de um conhecido empresário judeu francês.
Uma das principais iniciativas durante os seis meses de presidência francesa da UE será o desenvolvimento da idéia de Sarkozy de uma "União Mediterrânica" que incremente o "já existente processo de Barcelona e que lance uma coperação entre a União Européia e os países do sul da bacia mediterrânica."

Enquanto que Israel apoia a iniciativa, muitos países árabes têm expressado reservas, temendo que a cooperação regional possa gerar a normaliização dos laços com Israel antes da paz entre judeus e palestinianos.
Falando na passada sexta-feira numa conferência de imprensa em Bruxelas, Sarkozy afirmou que uma reunião entre os líderes da Síria e de Israel num próximo encontro entre estados a realizar em Paris no próximo dia 13 de Julho representaria um "progresso formidável".

Mais uma vez a inescapável aproximação entre Israel e a Europa...
Shalom, Israel!




sexta-feira, junho 20, 2008

PREPARAÇÃO PARA O ATAQUE AO IRÃO?


Órgãos oficiais dos EUA informaram o diário americano New York Times que Israel realizou um enorme exercício militar durante a primeira semana de Junho e que aparentou ser um ensaio para uma missão de bombardeamento dos locais de produção nuclear iraniana. Palo menos 100 aviões israelitas F-16 e F-15 estiveram envolvidos nos exercícios militares realizados no Mediterrâneo oriental e na Grécia, que focalizaram na capacidade aérea de longo alcance.
As fontes de informação americanas revelaram que o exercício levou os aviões de guerra e os de reabastecimento a voarem mais de 1500 kms, que é a distância entre Israel e a principal planta de produção iraniana em Natanz.
Os exercícios foram tão extensos que Washington acredita terem sido "um convite" para que outras agências de informação ocidentais vejam isso como uma demonstração de que Israel está preparado para agir militarmente no caso de falharem os esforços diplomáticos para parar o Irão no seu desenvolvimento de armas nucleares.
"Eles quiseram que nós soubéssemos, que os europeus soubessem e que os iranianos soubessem"- afirmou um responsável no Pentágono.
Os responsáveis militares israelitas não quiseram comentar o exercício militar, dizendo apenas que as Forças Aéreas de Israel "treinam regularmente para variadas missões de forma a confrontar e fazer face aos desafios que ameaçam Israel".
O Conselho de Segurança das Nações Unidas impôs várias sanções ao Irão por este recusar suspender as suas actividades de enriquecimento de urânio, que Teerão insiste serem para produzir combustível para centrais de produção eléctrica e não para armas nucleares.
Sempre temos dito que será Israel a "resolver" a questão do Irão com o apoio indirecto dos EUA. É sempre Israel que tem de estar na linha da frente. Enquanto o mundo continua na sua paródia com o Irão, este continua a armar-se e a preparar-se para cumprir a sua "missão": destruir Israel.
Num destes dias vamos acordar e ouvir as notícias da destruição da ameaça nuclear iraniana, tal como aconteceu com o Iraque em 1981. Talvez os terroristas do Hamas, do Hezbollah e da Jihad islâmica tremam nesse dia...
Uma coisa é certa: Israel não vai pedir autorização a ninguém para o fazer. Nem precisa...
Shalom, Israel!

quinta-feira, junho 19, 2008

"O HAMAS VAI APROVEITAR PARA SE REARMAR"


O líder do partido da oposição, Benjamin Netanyahu condenou veementemente a decisão do governo de assinar o cessar-fogo com os militantes do Hamas, afirmando que tudo o que Israel vai conseguir com este acordo é o rearmamento do Hamas.
O acordo de cessar-fogo mediado pelo Egipto passou a vigorar às 06H00 de hoje.
"Gostaria de saber" - questiona o líder - "o que é que realmente obtivemos? O Hamas não vai parar de se rearmar. O chefe do grupo, Khaled Mashaal, já disse que não o fariam e já dizem que o cessar-fogo é muito frágil."
"Não recebemos Gilad (o soldado israelita cativo há 2 anos pelos terroristas). Não obtivemos nada. O governo está a permitir ao Hamas rearmar-se antes da próxima onda de ataques terroristas." - afirmou Netanyahu.
O líder da oposição afirmou ainda que é devido à fraqueza do governo que esta decisão foi tomada, uma vez que em outras ocasiões foram tomadas decisões diferentes por muito menos razões.
Realmente não é de acreditar nas boas intenções do Hamas. Alguém de bom senso acredita na boa vontade dos terroristas?
A qualquer momento este cessar-fogo será violado pelos terroristas, e Israel ficará novamente a braços com uma situação que no fundo ajudou a criar.
Esperemos que nessa altura pelo menos o mundo veja a realidade com outros olhos, e não sob os efeitos da intoxicação a que os media nos têm habituado. Especialmente aqui na Europa.
Shalom, Israel!

terça-feira, junho 17, 2008

EUROPA APROXIMA-SE DE ISRAEL


Apesar das pressões intensas do Egipto e da Autoridade Palestiniana, a União Europeia decidiu ontem mesmo aumentar o nível do relacionamento com Israel. Esse é um claro sinal do incremento da relações entre Israel e a União Europeia nestes últimos anos.
O aumento do nível das relações foi anunciado ontem no Luxemburgo, durante a reunião anual do Conselho da Associação Israel-União Europeia, liderada pelos ministros dos Negócios Estrangeiros que conduzem as relações bilaterais entre a UE e Israel. O anúncio foi feito durante um encontro havido entre a ministra israelita Tzipi Livni (na foto) e os ministros dos 27 países da UE, incluindo Portugal.
Uma declaração emitida pelo ministério de Israel diz que o acordo "irá lançar uma nova era nas relações israelo-europeias".
Fontes diplomáticas israelitas dizem que o mundo árabe estava a preocupar-se cada vez mais com a crescente amizade entre Israel e muitos governos da Europa, incluindo o da França sob Nicolas Sarkozy, o da Inglaterra sob Gordon Brown, o da Alemanha com Angela Merkel e o da Itália com Silvio Berlusconi. Além disso, a inclusão de países de leste como a Polónia, a Hungria e a República Checa na UE tem aumentado bastante o status de Israel dentro da União Europeia.
Uma das cláusulas do acordo menciona que "o processo do desenvolvimento de uma parceria mais próxima entre a UE e Israel precisa de ser vista no contexto do largo horizonte dos nossos interesses e objectivos comuns que incluem em particular a resolução do conflito israelo-palestiniano, através da implementação de uma solução com dois estados lado a lado."
Israel tem afirmado em várias ocasiões estar a favor e a trabalhar para a solução de 2 estados.
As relações entre a União Europeia e Israel serão incrementadas em três áreas: aumento da cooperação diplomática, a participação de Israel nos planos e agências da Europa, e a análise da possível integração de Israel no mercado único europeu.
É interessante que este acordo é assinado numa altura em que o Tratado Europeu é posto em causa pela Irlanda e em que o Egipto "consegue" um cessar fogo entre o Hamas e Israel, e que Israel declara bastante prematuro.
Israel precisa da Europa, mas talvez a Europa precise ainda mais de Israel. É importante lembrar que Israel dependerá cada vez mais da Europa, permitindo-lhe talvez maiores influências no mundo comercial e político, mas talvez uma maior dependência dos donos deste "velho continente". O futuro talvez nos dê razão...
Shalom, Israel!

segunda-feira, junho 16, 2008

JERUSALÉM VAI CONTINUAR CONSTRUINDO NOVAS HABITAÇÕES


O primeiro ministro de Israel encontrou-se com a secretária de estado norte-americano Condoleezza Rice, desafiando os recentes comentários extremamente críticos da mesma relacionados com a construção de novas habitações em Jerusalém.
"Vamos construir nos arredores de Jerusalém que se espera permaneçam nas mãos de Israel. Não iremos confiscar mais terras palestinianas mas construir nas imediações de Jerusalém." - afirmou Olmert.
As duas autoridades reuniram-se ontem à noite em Jerusalém pouco tempo depois de Rice ter "arrasado" verbalmente o plano israelita de construir na parte oriental da cidade. O encontro de duas horas cobriu os recentes desenvolvimentos regionais, mas centrou-se principalmente nas actuais conversações com os palestinianos.
A reacção israelita às duras críticas de Rice foram recebidas com indiferença, sabendo-se que aquilo que ela hoje diz tem pouca importância prática, uma vez que o governo Bush do qual ela faz parte está de saída, pelo que pouco poderá intervir em todo o processo. Devido à actual instabilidade política em Israel, será pouco credível que se consiga um acordo com os palestinianos até ao final deste ano, conforme era o desejo da administração americana. Rice tem vindo a dizer que a construção de novas habitações iria ferir o processo negocial.
Desafiando as considerações do governo Bush, o ministro do Interior de Israel anunciou na passada sexta-feira a construção de 1.300 habitações em Ramat Shlomo, nas imediações de Jerusalém, precisamente além das fronteiras de 1967.
E ontem mesmo, o município de Jerusalém anunciou a aprovação final do plano de construção de dezenas de milhares de novos apartamentos para os próximos 12 anos, incluindo alguns milhares ao redor de Jerusalém oriental.
Israel não precisa da permissão de ninguém para construir na sua terra. O chamado "processo de paz" não pode depender da cedência de um direito inquestionável que Israel tem.
Shalom, Israel!

domingo, junho 15, 2008

"SÊ FORTE E CORAJOSO"


Os israelitas crentes na Bíblia dizem que a chave para vencer as dificuldades da nação é não ter medo, pois que Deus está sempre com Israel.
Mais de 5.000 israelitas visitaram o túmulo de Josué (Joshua Ben Nun) "no território da sua própria herança em Timnate-Sera, que está na região montanhosa de Efraim" (Josué 24:30).
Durante toda a noite o grupo recitou a oração dos dois espias (Josué e Calebe), os quais, ao contrário dos outros 10, confiaram em Deus e incitaram o povo a não temer os gigantes mas a tomarem a Terra "Subamos e possuamos a terra, porque, certamente, prevaleceremos contra ela". (Números 13:30).
Tal como nos tempos bíblicos, Israel encara decisões difíceis respeitantes à posse da Terra. A fórmula hoje é "terra em troca de paz", quer isso represente a entrega da Terra bíblica da Judéia e da Samaria aos palestinianos ou dar os Montes Golan à Síria, a herança bíblica da tribo de Manassés.
Tal como Josué teve de lidar com o medo que os israelitas tinham dos gigantes da Terra, assim também hoje, os israelitas temem manter-se na terra por causa da explosiva população palestiniana e das ameaças de guerra por parte das nações islâmicas vizinhas. Contudo, Deus ordenava repetidamente a Israel que fosse "forte e corajosa". Assim como Josué foi forte e corajoso e conquistou a Terra, Israel deve também hoje ser forte e corajosa e defender a sua herança.
Shalom, Israel!

sábado, junho 14, 2008

7 TREMORES DE TERRA SENTIDOS EM ISRAEL


Entre o meio dia de Quinta e o meio dia de Sexta-Feira, 13, sete abalos de terra foram sentidos no sul do Líbano e no norte de Israel.
Dois dos abalos sísmicos ocorreram na manhã de ontem, medindo 3,8 e 3,9 na escala de Richter. Os outros cinco tiveram lugar num espaço de três horas na tarde de Quinta-Feira, tendo o maior atingido os 4,2 da escala de Richter.
Não há notícias de danos em pessoas ou bens em Israel. Ainda não há notícias de estragos no Líbano, onde os terramotos tiveram os seus epicentros.
Os sismólogos israelitas afirmaram que, ainda que esta sucessão rápida de tremores seja alarmante, não é necessariamente um indicador de que um grande terramoto venha a atingir a região. Apesar disso, a história da região mostra que pode estar a caminho um terramoto de grandes proporções. Vários abalos sísmicos ocorreram desde o início do ano no Líbano e em Israel, incluindo a região do Mar Morto, uma região onde se encontra uma enorme e extensa falha geológica.
Ao ouvirmos dos grande terramotos ocorridos recentemente (Algéria, China, Grécia, Islândia, etc.) - ainda hoje ocorreu mais um no Japão - pensamos não só nas palavras proféticas de Jesus para os dias do fim: "...porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terramotos, em vários lugares.", mas também na profecia de Zacarias, em que com a vinda do Messias terá lugar um tremendo terramoto que separará a meio o próprio Monte das Oliveiras, ficando metade do monte a Norte e outra metade a Sul, abrindo espaço a "um vale muito grande".
Uma coisa é certa: estes são sinais muito claros de que algo de tremendo está para acontecer. Israel voltará a ser o centro do mundo e o esperado Messias estabelecerá o Seu Reino em Jerusalém. Para todo o sempre!
Shalom, Israel!

quinta-feira, junho 12, 2008

ARQUEÓLOGOS DESCOBREM "A PRIMEIRA IGREJA DO MUNDO"


Arqueólogos escavaram e trouxeram à luz na Jordânia aquilo que eles acreditam ser as ruínas da primeira Igreja cristã.
"Desenterrámos aquilo que consideramos ser a primeira Igreja do mundo, datando de 33 a 70 d.C."- afirmou Abdul Qader al-Hussan, chefe do Centro de Estudos Arqueológicos Rihab, da Jordânia, ao jornal Jordan Times.
Acrescentou que a descoberta era "fascinante".
O edifício da Igreja com cerca de 2 mil anos foi descoberto por baixo da Igreja de São Jorge, em Rihab, Mafraq, a Norte da Jordânia, perto da fronteira com a Síria. A Igreja de São Jorge data de 23o d.C. e é considerada a mais antiga "Igreja a sério" do mundo.
Hussan disse que a sua equipa tem evidências suficientes para crer que "esta Igreja abrigou os primeiros cristãos - os 70 discípulos de Jesus Cristo".
Crê-se que estes primeiros 70 discípulos fugiram da perseguição em Jerusalém e que foram especialmente para Rihab, fundando Igrejas no Norte da Jordânia actual. Segundo Hussan, fontes históricas sugerem que os 70 cristãos "primitivos" viviam e praticavam a sua fé na Igreja subterrânea e que só saíram quando os governadores romanos abraçaram o Cristianismo.
"Foi então que se construiu a Igreja de São Jorge" - acrescentou Hussan.
A Igreja subterrânea foi descrita como uma cave com vários assentos em pedra que se acredita terem sido para os clérigos e uma área em forma de círculo, que se pensa ter sido a ábside - uma área onde normalmente se encontra o altar.
"Uma parede com uma entrada é a única divisão que separa o altar da área pública." - relatou Hussan.
"A cave tem também um túnel profundo que se crê conduzia a uma fonte de água" - acrescentou.
O bispo principal da Arquidiocese Ortodoxa Grega, Archimandrite Nektarious, descreveu a descoberta como "um importante marco para os cristãos do mundo inteiro".
"A única cave semelhante a esta em todo o mundo, tanto na forma como no propósito está em Tessalónica, na Grécia" - acrescentou o bispo.
Responsáveis no Ministério do Turismo da Jordânia disseram planear utilizar a descoberta para promoverem o turismo na região num futuro próximo.
Segundo Hussan, uns 30 edifícios de Igrejas já foram descobertos em Rihab, e acredita-se que Maria e Jesus terão passado por esta região.
Verdadeiramente, estamos vivendo tempos fascinantes!
Shalom, Israel!

quarta-feira, junho 11, 2008

GABINETE DE SEGURANÇA ADIA OPERAÇÃO MILITAR EM GAZA


A decisão há muito esperada de aceitar um cessar fogo com o Hamas mediado pelo Egipto ou então lançar operações militares contra a Faixa de Gaza foi tomada ainda antes da reunião do Gabinete de Segurança desta manhã, apesar de informações de que a maioria dos ministros israelitas apoia uma dura operação militar.
A decisão é de dar algum tempo para que a mediação do Egipto possa ser efectivada.
A reunião foi precedida por um encontro realizado ontem entre o primeiro-ministro Olmert, a ministra das relações externas Tzipi Livni e o ministro da defesa Ehud Barak e em que os vários cenários foram alegadamente abordados.
O comandante das Forças Armadas de Israel (IDF) e o chefe da agência de segurança de Israel tomaram também parte da reunião, ainda que não se conheçam pormenores.
O adiamento da decisão não significa que as operações militares não venham a ter lugar, apenas foi dado algum tempo para clarificar a situação junto do Egipto, e ainda para que a decisão não seja tomada apenas pelo primeiro-ministro (a braços com problemas de alegada corrupção), mas antes pelo consenso saído do Gabinete de Segurança.
Claro que o Hamas irá aproveitar esta situação para "mostrar a sua força", tentando assim minimizar o poderio militar de Israel. É claro também que fazer um cessar fogo com um grupo terrorista é dar azo a que o terrorismo se torne cada vez mais tolerado como uma forma de protesto. E Israel não pode ceder neste ponto.
Shalom, Israel!

terça-feira, junho 10, 2008

ISRAEL CELEBRA O SHAVUOT - PENTECOSTE


Desde Domingo passado à noite que Israel celebra uma das Festas mais importantes do calendário religioso judaico: A Festa do Shavuot, ou a Festa das Semanas, que na linguagem grega é conhecida por Festa do Pentecoste (o 50º dia).
É também uma festa relacionada com a agricultura, pois celebra o tempo em que os primeiros frutos da terra eram colhidos e levados para o Templo.
No sentido histórico/religioso, a festa é de grande significado, uma vez que celebra a dádiva da Lei (Torah) no Monte Sinai, há 3.320 anos atrás.
Para os cristãos, é também uma festa de grande importância, pois foi exactamente no dia em que em Jerusalém se celebrava este festival há quase 2 mil anos que Deus visitou o Seu povo, dando-lhe o Espírito Santo, desta vez uma lei gravada não em tábuas de pedra, mas em corações de carne.
Este dia é sempre um Domingo, pois segue-se à contagem do 49º Omer, ou seja, 7 vezes 7 semanas a contar da Páscoa = 49. O dia seguinte, Domingo (no calendário cristão) é o dia da Festa das Semanas que em Israel dura 1 dia e no resto do mundo 2 dias.
Os judeus pelo mundo fora passam essa noite estudando a Lei individualmente, dois a dois ou em classes, e milhares juntam-se depois junto ao Muro Ocidental para as orações ao nascer do dia. Em muitos kibbutzs pelo país fora são feitas celebrações pelos primeiros frutos recolhidos da terra.
Na segunda-feira, a Lei é lida nas sinagogas, assinalando a revelação divina dos Dez Mandamentos que são a base do comportamento ético para todo o mundo.
A importância desta festa tem a ver com a maravilhosa dádiva de Deus ao homem: Palavra e Espírito.
Shalom, Israel!

segunda-feira, junho 09, 2008

JERUSALÉM & OBAMA - A GRANDE AMBIGUIDADE


Pressionado pelas reacções iradas dos árabes às suas recentes declarações sobre Jerusalém (confira minha postagem de 5 passado), o candidato democrata à presidência americana Barack Hussein Obama voltou atrás com a sua palavra e "corrigiu" no dia seguinte as suas intenções, antevendo uma incógnita sobre as suas verdadeiras intenções :
"Bem, obviamente compete às partes negociar uma quantidade destes assuntos..." - disse - "E Jerusalém fará parte destas negociações... Como medida prática, seria muito difícil executar uma política da capital permanecendo indivisivel"...
Obama acrescentou que deve haver uma forma de "todos poderem ter acesso aos extraordinários locais religiosos na Jerusalém velha", mas que "Israel tem uma reivindicação legítima à cidade."
Após ter afirmados perante milhares de judeus na semana passada que "Jerusalém permanecerá capital do estado de Israel e deve permanecer indivisível", o presidente palestiniano Mahmoud Abbas ficou enfurecido e afirmou "Não aceitaremos um estado palestiniano que não tenha Jerusalém como capital".
Desde que reconquistou a Cidade Santa na Guerra dos Seis Dias, em Junho de 1967, Israel tem permitido livre acesso e controle sobre os lugares sagrados aos cristãos e aos muçulmanos. O que não acontecia antes, entre 1948 e 1967, quando a cidade era controlada pela Jordânia. Os cristãos e os judeus eram então proibidos de ir aos lugares sagrados.
Tanta ambiguidade pode sair cara ao candidato presidencial, tanto mais que o seu rival republicano, John McCain, já fala na hipótese de mudar a embaixada dos EUA de Tel Aviv para Jerusalém... O problema é que George Bush prometeu o mesmo e nada fez de concreto. Jerusalém é e será uma "pedra pesada"...(Zacarias 12)
Shalom, Israel!


domingo, junho 08, 2008

"JERUSALÉM NÃO ESTÁ MENCIONADA NO CORÃO!"


Certamente que o mais famoso jornalista da cadeia de televisão árabe "Al-Jazeera" (vista também em Portugal pela TV Cabo) Jamal Rayyan não irá esquecer tão cedo o dia em que Jerusalém celebrou a sua independência...
Querendo aproveitar o momento em que as notícias informavam da construção de perto de 800 novas habitações em áreas que ultrapassavam a "green line" - fronteira de 1967 - a estação de TV decidiu entrevistar o Dr. Mordechai Keidar, um palestrante do Departamento de Estudos Árabes da Universidade Bar Illan. A entrevista pode ser vista no youtube, em árabe.
Rayyan começou com a pergunta: "Sr. Mordechai, será que esta decisão não terá como objectivo espetar mais um prego no caixão das conversações israelo-palestinianas?"
O jornalista parecia completamente desnorteado quando Keidar respondeu: "Para lhe dizer a verdade, não entendo bem. Será que Israel tem de pedir permissão a qualquer outra autoridade no mundo? Jerusalém tem sido a nossa capital há 3 mil anos. Temos estado lá já desde o tempo em que os vossos antepassados bebiam vinho, enterravam vivas as suas filhas e oravam a vários deuses."
Keidar referia-se a um período que os árabes denominam de Jahilyyah (ignorância da direcção divina), que prevalecia no mundo árabe antes do tempo do Islão. "Então" - continuou - "por que é que temos de falar disto? Tem sido a nossa cidade há 3 mil aos e será pela eternidade."
Perplexo mas não vencido, o jornalista insistiu: "Desculpe, sr. Mordechai! Se quer falar de História, então falemos também do Corão. O sr. não pode negar a existência de Jerusalém no Corão! Peço-lhe que se retraia de fazer comentários que ofendem a árabes e muçulmanos. Vamos voltar ao nosso tópico" - reagiu.
"Jerusalém não está mencionada no Corão!" - disse o professor.
Rayyan mencionou o verso que, segundo a crença muçulmana se refere a Jerusalém, mas Keidar continuou a negar: "Jerusalém não está mencionada no Corão nem uma única vez!"
Rayyan continuou: "Por favor, vamos falar de política. Não acha que esta política se opõe ao "Roteiro para a Paz" (Road Map), que determina que Israel iria parar a construção de habitações à volta de Jerusalém?"
"O Roteiro para a Paz não menciona Jerusalém" - contestou Keidar - "Jerusalém está fora das negociações. Jerusalém pertence aos judeus. Ponto final! Nós não podemos discutir Jerusalém de nenhuma forma! Você está sempre a voltar a este assunto, mas Jerusalém não está referida no Roteiro para a Paz. Meu irmão, vá ler o texto do Roteiro para a Paz!"
"Por este andar Jerusalém vai também incluir toda a Margem Ocidental!" - ironizou Rayyan.
"Meu irmão, Israel não se envolve nas construções que o Qatar faz na península do Qatar." - respondeu Keidar. - "O que é que vocês querem de Jerusalém? Jerusalém é nossa por toda a eternidade e ninguém, nem a Al-Jazeera nem ninguém tem nada a ver com isso. Jerusalém é uma cidade puramente judaica e mais ninguém tem qualquer ligação a ela."
A entrevista continuou por mais alguns minutos, após os quais Rayyan deixou Keidar sem sequer lhe agradecer...
É interessante lembrar que o slogan da cadeia de televisão árabe Al-Jazeera é: "A opinião, e a outra opinião". Parece que este slogan nunca tinha sido testado desta forma...
Certamente, como há 2.500 anos já dizia o profeta Zacarias, Jerusalém seria nos últimos dias uma "pedra pesada e um cálice de tontear"...
Shalom, Israel!

sábado, junho 07, 2008

A INTERVENÇÃO EM GAZA PODE ESTAR POR DIAS


O exército de Israel está pronto para intervir na Faixa de Gaza, bastando apenas que o primeiro ministro Olmert tome a decisão final.
"Os últimos grãos de areia estão a descer no relógio de areia" - afirmou o ministro da Defesa, Ehud Barak, nesta última Quinta-Feira, num encontro com líderes municipais da região de Gaza. Ou seja, o tempo e a paciência de Israel estão-se a esgotar.
Estas palavras confirmam que estará para breve uma significativa intervenção militar em Gaza, e de que não se estará a falar de meses ou até semanas, mas sim de dias. O ataque militar virá antes de um tempo de acalmia - afirmou ainda.
Barak tenta passar desapercebida a mensagem, não querendo dar quaisquer pistas ao Hamas, mas parece que já tomou a decisão - mesmo antes da reunião ministerial - em que um acordo de tréguas com o Hamas que não seja precedido por uma intervenção militar não é mais uma opção realista.
Parece que existe acordo entre ele e o primeiro ministro, e o chefe das Forças Armadas já reconheceu que não há outra alternativa que não a intervenção militar.
O exército preferiria provavelmente um ataque aéreo acompanhado de algumas operações terrestres contra um elevado número de alvos terroristas do Hamas. Contudo, isto não é muito realístico, devido a várias deficiências na informação.
Esperamos que Israel desta vez consiga destruir por completo o verdadeiro ninho de cobras venenosas que se instalou em Gaza, em especial o Hamas que não cessa de atingir o sul de Israel com os rockets que já causaram imensos estragos e perdas humanas.
Shalom, Israel!

sexta-feira, junho 06, 2008

VENHAM OS F-22!


Imagine o seguinte quadro: dez aviões a jacto partem de uma base no Norte de Israel, voam sobre a Jordânia e o Iraque e chegam até ao Irão, bombardeiam os sistemas de defesa anti-míssel iranianos, as estações de radar e as centrais nucleares, saindo depois em segurança do espaço aéreo iraniano sem sofrerem fogo inimigo.
Parece impossível? Se a Força Aérea de Israel (IAF) puder dispôr destes aviões, esta possibilidade tornar-se-á numa realidade muito em breve...
A chave está no jacto bimotor F-22, mono tripulado, fabricado nos EUA pela Lockeed. Através da combinação da sua forma, materiais de composição, cor e outros sistemas integrados , este avião pode voar no espaço aéreo inimigo sem ser detectado.
Os EUA têm embargado a venda destes aviões a países estrangeiros, mas desta vez parece que Israel vai conseguir realizar um desejo desde há muito nutrido pela Força Aérea e que colocaria Israel numa grande vantagem em relação aos seus inimigos, e em especial o Irão, com as suas ameaças e programa nuclear.
Na sua visita a Washington nesta quarta-feira passada, o primeiro ministro Olmert levantou a questão perante George Bush e já têm decorrido conversações a nível do Pentágono.
De acordo com fontes da Defesa, o Pentágono parece disposto a mudar a sua política e permitir a venda destes aviões a Israel, tanto mais que os EUA têm também estado muito preocupados com a ameaça iraniana.
"A possibilidade de um esquadrão de F-22 "invisíveis" aos radares iranianos, abrindo os compartimentos internos que transportam os mísseis e descarregá-los sobre as facilidades nucleares - só isso já é um meio de persuasão!" - citou uma fonte próxima da Força Aérea de Israel.
Os F-22 seriam usados num ataque aéreo para primeiramente destruir os sistemas de defesa aérea inimiga e as estações de radar e criar "céus abertos" para o resto da frota israelita de bombardeiros F-15 e F-16.
Desde há muito que vimos aqui expressando a nossa opinião de que será Israel a tratar da ameaça do Irão, mas com o apoio e aval dos EUA, que, obviamente não quererão entrar directamente "nessa guerra" - basta-lhes o desastre do Iraque - mas que terão todo o interesse em "empurrar Israel para a frente." E Israel, munido destas formidáveis armas, não hesitará, pois está em causa toda a sua sobrevivência.
Shalom, Israel!

quinta-feira, junho 05, 2008

OBAMA PROMETE APOIO A ISRAEL


Perante uma entusiástica e vibrante audiência na sua primeira intervenção pública após ser nomeado como o candidato democrata à corrida presidencial norte-americana, Barack Obama afirmou ontem que ninguém pode questionar o seu apoio a Israel e que ele será o melhor candidato no que toca à segurança do estado de Israel.
Constantemente interrompido por aplausos e com várias prolongadas ovações de pé, o candidato, no seu discurso perante o AIPAC ( Comité para as relações americano-israelitas) que durou 3 dias, teve a mais calorosa recepção entre todos os candidatos presentes, incluindo Hillary Clinton e John McCain. Obama afirmou as suas ligações à comunidade judaica e vincou a importância da segurança de Israel, prometendo ainda: "farei tudo quanto estiver no meu poder para impedir que o Irão obtenha armas nucleares."
Obama assumiu ainda posições mais claras quando afirmou que "Jerusalém permanecerá como capital de Israel, e deve manter-se indivisível". Descreveu ainda o ataque de Israel ao local onde supostamente se estariam a desenvolver armas nucleares na Síria, em Setembro passado, como "inteiramente justificado para acabar com essa ameaça."
Tendo sido criticado pelas suas ideias em relação a um possível diálogo com o Irão e até pelo facto de ter o nome árabe "Hussein" no seu nome (Barack Hussein Obama), o candidato mostra agora maior firmeza quanto ao Irão e mais clareza quanto a Israel. Veremos se ao ser provavelmente eleito como presidente dos EUA ele manterá essa postura, ou se tudo isto não passa de retórica para conquistar os preciosos votos dos judeus nos EUA...
Shalom, Israel!

quarta-feira, junho 04, 2008

AHMADINEJAD EMBARAÇA AUTORIDADES ITALIANAS


Durante a sua controversa visita actual a Roma, o presidente do Irão Mahmoud Ahmadinejad prosseguiu no seu ataque verbal a Israel, conforme lhe é habitual, alegando que o "falso regime sionista é um fardo político e económico para a Europa, e que irá em breve desaparecer."
O presidente do Irão chegou ontem a Roma para assistir à cimeira da ONU para a segurança alimentar e prontamente começou a atacar Israel: "Os povos europeus têm sofrido os maiores danos por causa dos sionistas, e hoje os custos deste falso regime, sejam eles políticos ou económicos, estão sobre os ombros dos europeus." - afirmou. Mais tarde avisou que Israel está "condenado a desaparecer" com ou sem o envolvimento do Irão.
Ahmadinejad não tem conseguido marcar quaisquer encontros pessoais com líderes ocidentais durante a sua permanência em Roma, incluindo um pedido para uma audiência com o Papa, que foi rejeitada por Bento XVI. Os representantes oficiais italianos também não o incluíram na gala de encerramento da cimeira.
O ódio deste lunático voltar-se-á contra ele próprio, pois quem tenta colidir com os planos de Deus acaba sempre em desgraça.
Shalom, Israel!

terça-feira, junho 03, 2008

900 NOVAS CASAS A CONSTRUIR EM JERUSALÉM


Numa decisão anunciada ontem pelo Ministro da Habitação, Ze'ev Boim, Israel irá construir mais 900 habitações numa zona além da chamada "linha verde", ou seja, as fronteiras anteriores a 1967.
Nas celebrações do 41º aniversário da reunificação de Jerusalém, o ministro aproveitou para anunciar estas construções numa zona ainda "por discutir" nos futuros acordos finais com os palestinianos. 121 novas habitações serão construídas em Har Homa, e 763 em Pisgat Zeev.
A Autoridade para a Terra de Israel irá transferir territórios adicionais para o Ministério da Defesa e a um grupo de veteranos para a construção de um centro educacional para comandantes do exército.
A secretária de estado norte-americano Condoleezza Rice já anunciou a sua oposição aos planos de construção, avisando que todos esses projectos têm de parar. Em vésperas da visita do primeiro ministro Olmert aos EUA, o porta voz da Casa Branca já avisou que a construção dessas novas habitações "irá exacerbar as tensões nas negociações com os palestinianos".
Habitualmente silencioso quanto à violência palestiniana contra Israel, o secretário geral da ONU, o coreano Ban Ki-Moon foi no entanto rápido em condenar Israel pelo projecto, afirmando que o mesmo "é contrário à lei internacional e aos compromissos do processo de paz".
Mais uma fonte de controvérsia para Israel. Os palestinianos reclamam aquela terra como sua para a capital do seu futuro estado. Israel declarou a sua soberania sobre toda a Grande Jerusalém e sente-se no direito de construir nas terras que lhe pertencem. Ontem mesmo, durante as celebrações do Dia de Jerusalém, Olmert reafirmou "a eterna soberania de Israel sobre Jerusalém".
No seu discurso, o primeiro ministro acrescentou ainda: "Jerusalém é o coração da nação judaica; durante milhares de anos judeus (religiosos) têm orado voltados para a cidade e para o Monte do Templo três vezes por dia. Há quarenta e um anos atrás Jerusalém foi liberta e unida numa guerra que nos foi imposta. Milhares de anos depois de David e Salomão terem abençoado a cidade e o templo, Jerusalém voltou às mãos dos judeus. Isto é irreversível."
Shalom, Israel!

segunda-feira, junho 02, 2008

"LEVANTAR-SE-Á UM REINO E UM GOVERNO"


Celebrando o "Dia de Jerusalém", o rabi Yaacov Shapira, director da escola religiosa Mercaz Harav onde em Março passado foram assassinados 8 estudantes, confrontou as recentes declarações do primeiro ministro Olmert, em que ele dizia que "só fantasiosos desiludidos é que acreditam num Grande Israel", prometendo que "debaixo deste falso regime levantar-se-á um reino e um governo que receberá os seus poderes da vida eterna".
"Hoje é um dia para reflectirmos o que representa Jerusalém para nós" - falou ontem o rabi numa reunião comemorativa do aniversário de Jerusalém. - "Infelizmente, existem aqueles que falam acerca de nós - os amantes de Jerusalém - dizendo que só os fantasiosos desiludidos é que podem hoje pensar em termos de um Grande Israel. Deus nos livre! Nós não dependemos do que eles dizem e, graças a Deus, somos os sonhadores e os lutadores".
Centenas de manifestantes participaram do encontro, incluindo o presidente do município de Jerusalém, membros da oposição e familiares das vítimas do atentado sangrento de Março passado.
Mais tarde, já durante a noite, milhares de pessoas dirigiram-se para a esplanada do Muro Ocidental (Lamentações) para as tradicionais danças com as bandeiras e onde muitos dançaram e cantaram no início destas celebrações do Dia de Jerusalém.
Shalom, Jerusalém! Shalom, Israel!

domingo, junho 01, 2008

DIA DE JERUSALÉM


Começaram neste fim de semana as celebrações do Dia de Jerusalém (Yom Yerushalayim), que se estenderão por 4 dias. O dia principal é amanhã, 2 de Junho, mas muitas actividades festivas estão tendo lugar a partir de hoje até Quarta-Feira próxima. O feriado assinala também o 41º aniversário da unificação da cidade.
Algumas estatísticas interessantes relacionadas com Jerusalém:
A população da Cidade atingiu 746.300 residentes no final de 2007, dos quais 489.480 eram judeus e outros (não árabes), e 256.820 árabes. A população judaica (e outros) compõe 66% e a árabe 34% da população.
A população de Jerusalém cresceu 1,8% em 2007, um acréscimo de 13.000 pessoas.
A taxa de nascimento entre os judeus é de 2,58%, enquanto entre os árabes é 3,05%, ainda que a taxa de fertilidade esteja actualmente a diminuir entre as mulheres árabes e aumentando entre as mulheres judias.
Mais de 232.600 pessoas estão trabalhando activamente em Jerusalém, sendo quase metade em serviços públicos.
Jerusalém é uma Cidade impressionante, que merece ser conhecida e visitada. Quem vai a Jerusalém volta diferente - a Cidade tem uma mística especial e é única no mundo - afinal, é a Cidade do Grande Rei!
Shalom, Jerusalém! Shalom, Israel!