sexta-feira, agosto 06, 2010

"COMO UM PORCO NO TEMPLO"


Cresce de forma incontornável a polémica à volta da possível construção de uma mesquita no coração de Nova Iorque, exactamente junto ao "ground zero", apenas a dois quarteirões do local onde os atentados cometidos por terroristas islâmicos em 11 de Setembro de 2001 destruíram as famosas "torres gémeas", assassinando mais de 3 mil vidas humanas, para além dos incalculáveis prejuízos materiais.
Um dos obstáculos para a construção dessa "monstruosidade" foi agora infelizmente ultrapassado, quando nesta passada Terça-Feira a Comissão para a Preservação dos Marcos da Cidade de Nova Iorque decidiu numa votação de "9 contra 0" que o edifício actualmente localizado no ponto onde querem erigir a mesquita não está protegido, permitindo assim que possa ser demolido para que o centro islâmico seja construído no seu lugar.
Ninguém ficou mais chocado com esta notícia que o general brigadeiro Dov Shefi, um ex-promotor do exército e agora Procurador Geral do Ministério da Defesa e que perdeu o seu filho no 11 de Setembro. Nas suas próprias palavras, ele comparou a construção da mesquita desta forma: "Para nós é como levar um porco para dentro do Templo".
Na opinião de Shefi, as pessoas não podem aceitar o facto de que uma mesquita seja construída no local do desastre: "Eu acho que o estabelecimento de uma mesquita neste lugar, um local que serve como memorial para 40.000 famílias, é como levar um porco (um animal impuro) para dentro do Sagrado Templo. É inconcebível que em toda a cidade de Nova Iorque este local tenha sido especificamente escolhido para estabelecer uma instituição que representa a cultura que levou os terroristas da Al-Qaeda a cometerem o maior crime de sempre."
E continuou: "Parece que às vezes a América perde a cabeça. A América ergueu a bandeira da liberdade, permitindo que todos expressassem uma opinião, mas esta crença muitas vezes faz com que eles percam a realidade de vista."
Shefi já se dirigiu a autoridades governamentais norte-americanas, apelando-lhes a que cancelem a iniciativa: "Estou ligado a todos os grupos de apoio às famílias americanas e organizações das vítimas, e não tenho vergonha de as contactar. Enviei uma carta ao prefeito de Nova Iorque. Sei que será difícil para eles acederem ao meu pedido, mas eles têm de nos compreender."
Shefi lembrou ainda a vida do seu filho Haggai, que perdeu a vida nos atentados do 11 de Setembro, classificando-o de "génio dos génios", pois aos 29 anos já era presidente de uma companhia high-tech.
A família Shefi voou imediatamente para Nova Iorque após o desastre. O corpo de Haggai foi encontrado e trazido para ser sepultado em Israel. Shefi contou ainda que Haggai telefonou à esposa logo que o avião atingiu a torre norte para se despedir dela.
A "guerra" à volta deste projecto vai aumentando, havendo uma forte contestação por parte de muitos políticos e da população em geral. No entanto, o "politicamente correcto" vai imperando, e quando se trata do islão, todos temem mexer nesta besta, não vá ela zangar-se e provocar mais das suas habituais cenas, leia-se: atentados terroristas...
Claramente o Ocidente renegando os seus pilares judaico-cristãos sobre os quais cresceu e se desenvolveu, e cobardemente cedendo a uma religião opressora cuja linguagem e práticas nos fazem recuar séculos na nossa civilização...
Shalom!

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