segunda-feira, janeiro 31, 2011

MERKEL EM JERUSALÉM

A chanceler alemã Angela Merkel, chegou esta tarde à capital de Israel, Jerusalém, à frente de uma delegação de 8 ministros alemães para uma reunião conjunta dos governos da Alemanha e Israel, tendo exposto ao seu homólogo israelita as suas reflexões acerca da crise no Egipto.
Merkel aconselhou a Netanyahu o congelamento das construções, alegando que face à situação complicada no Egipto, será importante aprofundar o processo diplomático.
Netanyahu por seu lado afirmou que as construções não são um obstáculo à paz e que Israel é "uma ilha de estabilidade" na região. Apelou ainda aos palestinianos para que retornem imediatamente às negociações.
Um dos acordos bilaterais assinados é uma carta de intenções para aumentar a cooperação bilateral entre Israel e a Alemanha na assistência aos países e desenvolvimento.
Segundo Netanyahu, Israel e a Alemanha partilham muitos interesses comuns nos campos diplomático, económico e da segurança, e "o nosso desejo é avançar com o processo de paz. Vemos a Alemanha como uma âncora central nas nossas relações com a Europa, como um dos mais importantes países europeus e um dos mais importantes para Israel".
Este é um dos assuntos que Merkel e Netanyahu deverão abordar na próxima reunião do "Quarteto para a Paz" em Munique, neste próximo Sábado, onde Israel deverá oferecer aos palestinianos um pacote de medidas construtoras de confiança.
Shalom, Israel!


domingo, janeiro 30, 2011

ISRAEL TEME FICAR ISOLADO

Com a instabilidade causada pela revolta das populações nas ruas do Egipto, Israel teme perder um vizinho "amigo" de grande importância estratégica, com quem já entrou em guerra mas com quem também fez a paz.
Israel teme também pelo "contágio" que essa revolta justificada possa transmitir à vizinha Jordânia, com quem também fez um acordo de paz e tem coexistido pacificamente nestes últimos anos.
Não é a revolta popular em si que mais preocupa Israel: afinal o povo expressa o cansaço e a revolta por governos e presidentes corruptos que tiranizaram o povo, usufruindo de todos os privilégios que o estatuto lhes conferia em detrimento do bem estar material e social do povo.
O que verdadeiramete inquieta Israel é o que irá resultar destas revoluções, uma vez que o Irão está apoiando as manifestações de rua e grupos como a "Irmandade Islâmica" se movimentam para tomar o poder.
Netanyahu visitou várias vezes o Egipto e mantinha boas relações com o agora contestado presidente Mubarak. Com a possível saída de Mubarak, com quem é que Israel poderá contar?
Se o chefe dos serviços secretos egípcios Omar Suleiman substituir o actual presidente, isso não será mau para Israel. Ao mesmo tempo, tendo de "arrumar a casa", o processo de paz com Israel não será obviamente a primeira preocupação do novo governo e presidente do Egipto.
O rei Abdullah da Jordânia tem também vindo a acusar Israel do impasse nas negociações, recusando até a encontrar-se com Netanyahu.
Na fronteira Norte, por seu lado, depois da queda do governo libanês liderado por Saad Hariri e da tomada do poder por uma regime fantoche comandado pelo grupo terrorista Hezbollah, o quadro político e estratégico do Médio Oriente complicou-se acentuadamente para Israel.
Nos territórios palestinianos, o presidente Mahmoud Abbas está envolvido numa batalha contra a TV árabe Al-Jazeera (agora também proibida no Egipto), depois que esta expôs as concessões extensas que ele fez nas negociações com Israel, apresentando-o dessa forma como um "traidor" do seu povo. Os tumultos no Egipto levantam agora temores de que o povo palestiniano venha também a alimentar um apetite pela destruição e a manifestar-se nas ruas com o propósito de derrubar o decrépito e corrupto governo palestiniano.
E como se não bastasse, a América é governada por um homem cuja atitude para com Israel é a menos simpática dos últimos presidentes americanos.
Israel tem de contar cada vez mais consigo mesmo. E com Deus. Eu diria que talvez esta seja mesmo a forma permitida pelo Eterno para que o povo eleito se volte seriamente para o seu Deus, deixando de lado toda a confiança nas suas próprias capacidades (que são muitas), mas olhar para cima: "Levantarei os meus olhos para os montes: de onde vem o meu socorro? O meu socorro vem do Senhor, que fez o céu e a terra...Eis que não tosquenejará nem dormirá o guarda de Israel" (Salmo 121).
Shalom, Israel!

sexta-feira, janeiro 28, 2011

HEZBOLLAH INFILTRA-SE EM GAZA

Agentes do movimento terrorista Hezzbollah têm-se infiltrado em Gaza e estão "formando" grupos terroristas locais - avisou ontem o Ministro israelita para os Assuntos Estratégicos.
Segundo o ministro, o envolvimento do Hezbollah em Gaza começou em 2005, logo após a retirada de Israel. Há também informações da entrada de rockets iranianos em Gaza através de túneis na fronteira com o Egipto. Segundo o ministro Yaalon, os terroristas movem-se do Líbano para o Sudão, depois para o Egipto e de lá para Gaza.
Esta situação só vem comprovar que a retirada de Israel da Faixa de Gaza foi um erro cujo preço Israel tem vindo a pagar ao longo destes últimos anos.
Shalom, Israel!

quinta-feira, janeiro 27, 2011

DIA DO HOLOCAUSTO CELEBRADO NA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA PORTUGUESA

Realiza-se hoje, pelas 18H30, na Biblioteca da Assembleia da República, uma Cerimónia Evocativa do Dia de Memória do Holocausto, que conta com as seguintes intervenções:
Jaime Gama, presidente da Assembleia da República, João Rebelo, Presidente do Grupo Parlamentar de Amizade Portugal-Israel, Ehud Gol, Embaixador do Estado de Israel em Lisboa, Kathrin Meyer, Secretária-Geral da Task Force for International Cooperation on Holocaust Education, e José Oulman Carp, Representante da Comunidade Israelita em Lisboa.
Antes destas intervenções, o Coro da Assembléia da República interpretará duas canções israelitas e uma sefardita.
O dia 27 de Janeiro foi constituído pela Assembléia Geral das Nações Unidas em 1 de Novembro de 2005, na sua resolução 60/7, como o "Dia Internacional de Comemoração em Memória das Vítimas do Holocausto", em evocação do dia 27 de Janeiro de 1945, quando as forças do Exército Vermelho Soviético entraram no complexo de extermínio de Auschwitz-Birkenau, liberando mais de 7.000 prisioneiros sobreviventes, na sua maioria doentes e moribundos. Dias antes, as SS nazis tinham forçado 60.000 prisioneiros a evacuarem o campo e embarcarem nas infames "Marchas da Morte" nas quais muitos milhares perderam as suas vidas.
Mais do que nunca, é importante que a memória desta tragédia humana seja evocada e lembrada às novas gerações, para que nunca se repita. Como reza o ditado judaico: "Aqueles que esquecem a História estão condenados a repetir os seus erros."
Shalom, Israel!

quarta-feira, janeiro 26, 2011

LIEBERMAN EM PORTUGAL

O ministro das Relações Exteriores de Israel, Avigdor Lieberman, encontra-se desde ontem em Lisboa, vindo de Londres, tendo sido recebido ontem pelo seu homólogo português Luís Amado e pelo primeiro-ministro José Sócrates às 17H30 de hoje.
Vários grupelhos de esquerda - os "tais" que só promovem as democracias que lhes interessam e se calam perante outras atrocidades cometidas pelos regimes totalitários comunistas e islâmicos - viram recusada pelo Governo Civil de Lisboa a permissão para realizarem manifestações de protesto contra a recepção proporcionada ao ministro israelita por parte do governo português.
Felizmente imperou o bom senso...
Entretanto, o anti-semita Luís Amado pôs-se em bicos de pés e aproveitou para dizer ao seu homólogo israelita: "Recusamos colonatos!"... Como se Portugal tivesse alguma coisa a ver com as políticas e decisões internas do estado soberano de Israel...! Talvez em contrapartida fosse bom que Lieberman criticasse veementemente a construção do TGV ou do novo aeroporto de Lisboa...
O embaixador português José Filipe Morais Cabral fez também ontem triste figura na reunião de Conselho de Segurança das Nações Unidas - lugar que Portugal ocupa em desfavor do Canadá, pela sua amizade com Israel - ao afirmar que "os colonatos são ilegais à luz do direito internacional , incluindo os de Jerusalém oriental, e um obstáculo à paz".
Claro que estas afirmações não vêm ao acaso: estamos em vésperas de ser votada a resolução proposta ao Conselho de Segurança por vários países da Liga Árabe, pedindo a condenação da "actividade colonizadora de Israel". Ora, como se sabe, o primeiro-ministro português fez recentemente um périplo pelos países árabes em busca de grandes negociatas, pelo que convém agradar aos amigos árabes...
Lieberman no entanto não está a ter vida fácil. Vários países estão a querer condenar Israel, e, talvez pior ainda, a reconhecer o ilegítimo estado da "Palestina". O Peru foi agora o país mais recente a reconhecer o estado-pirata da "Palestina", no trilho de uma lista de países latino-americanos iniciada pelo Brasil. Agora é também a Irlanda a elevar ao estatuto de Embaixada as relações que mantém com a Autoridade Palestiniana.
Tudo aponta para que em Outubro os palestinianos auto-proclamem a sua independência. Estamos a caminho de dias muito difíceis, e o Médio Oriente está a agitar-se de forma estranha e perigosa: veja-se a tomada de poder no Líbano pelos terroristas do Hezbollah, as manifestações de rua no Egipto...grande mudanças podem estar para breve.
Shalom, Israel!

terça-feira, janeiro 25, 2011

RESTAURADO TÚNEL EM JERUSALÉM COM 2 MIL ANOS

Ao fim de 7 anos, os arqueólogos conseguiram completar o trabalho de restauração de um velho túnel de drenagem próximo ao Monte do Templo, na Cidade velha de Jerusalém.
A Autoridade para as Antiguidades de Israel informou que o túnel de 600 metros construído durante a época do 2º Templo (época de Jesus) e que era usado para escoar a água das chuvas, não passa por debaixo do Monte nem é adjacente ao mesmo. Parte do túnel está aberto ao público e a sua totalidade estará aberta em breve.
O túnel leva-nos desde o Parque e Centro Arqueológico Davidson, a sul do Monte e termina perto da Cidade de David, localizada do outro lado da rua (perto da Porta do Lixo). A Cidade de David é um bairro judeu no vale de Siloé.
Tanto a Autoridade Palestiniana como o grupo de esquerda "Peace Now" opuseram-se ao restauro, alegando que o trabalho arqueológico viola a lei internacional e que pode ser um subterfúgio para alegadas tentativas de escavar debaixo da mesquita Al Aqsa, no Monte do Templo.
"O problema é que ninguém está seguro de que eles não irão escavar por debaixo da Haram al-Sharif (mesquita), e quando se escava nesse contexto, arriscamo-nos a causar uma explosão" - afirmou Hagit Ofran, representante do movimento esquerdista Peace Now.
O chefe dos clérigos muçulmanos de Jerusalém criticou as Nações Unidas por não impedirem o trabalho de restauração. A associação israelita, contudo, mantém que o trabalho é meramente arqueológico e que "não havia intenções de despoletar tensões inter-religiosas."
A cadeia de TV iraniana PRESS TV (semi-oficial) enfatizou que o túnel "está na proximidade do lugar sagrado da mesquita Al-Aqsa" e que é subsidiado por aquilo a que chamou de "grupo israelita de linha dura".
O túnel é acessível apenas pelo lado do vale de Siloé mas existem planos para abrir a outra entrada próxima ao Centro Davidson.
Como sempre, os árabes e os muçulmanos veem fantasmas em tudo o que Israel faz, esquecendo a destruição em massa que causaram nos alicerces sul do Monte do Templo quando ali construíram uma mesquita subterrânea. Mas aí havia uma explicação lógica: havia que destruir todas as evidências da presença milenar judaica no local...
Shalom, Israel!

segunda-feira, janeiro 24, 2011

ISLAMISMO CRESCE NA EUROPA. NÃO FALTARÁ MUITO PARA A JIHAD...

O crescente quadro demográfico com milhões de imigrantes muçulmanos e seus descendentes na Europa está começando a produzir frutos amargos numa tranquila e "controlada" jihad contra Israel.
Grupos de lobbies representando os sectores islâmicos estão rapidamente conquistando espaço nas relações da Europa com o estado de Israel e o Médio Oriente - assim crê o escritor Soeren Kern num longo e bem referenciado artigo entitulado "O Lobby Islâmico Europeu" publicado na semana passada no jornal Hudson New York. No artigo, Kern relata que só na Inglaterra há 3 milhões de muçulmanos. Na França, ainda mais: 4,1 milhões. E na Alemanha, lar da maior comunidade islâmica na Europa, vivem mais de 4,5 milhões.
"Alguns países europeus, por exemplo, desejosos de manterem boas relações com as comunidades muçulmanas locais, estão estabelecendo as bases políticas para que a União Europeia reconheça um estado palestiniano, provavelmente já em Outubro de 2011, mesmo que as negociações para um acordo permanente entre Israel e a Autoridade Palestiniana não estejam concluídas - num total desrespeito pelos acordos da ONU assinados nos acordos de Oslo" - explica Kern.
Em Dezembro de 2009, a União Europeia adoptou pela primeira vez uma resolução que explicitamente apelava a que Jerusalém se tornasse na futura capital do esperado país da Palestina - acrescenta o autor. Em Dezembro de 2010, um grupo de antigos líderes da UE publicaram uma carta apelando à UE para que implementasse sanções contra Israel, para forçar o estado judaico a curvar-se diante da vontade da Autoridade Palestiniana.
O continente europeu também se tem tornado solo fértil para a "guerra de leis" - processos legais que visam embaraçar líderes actuais e ex-líderes do estado de Israel, eventualmente votando em mais líderes anti-sionistas, ao mesmo tempo que tentando deslegitimizar o seu estatuto e paralisando a sua capacidade para agir contra o terrorismo.
E à medida que os líderes europeus demonizam progressivamente Israel, a praça pública europeia torna-se cada vez mais convencida do "mal" do estado judaico, votando eventualmente em mais líderes anti-sionistas que promovam mais políticas anti-Israel, e assim o círculo do ódio vai-se lentamente apertando num nó à volta do pescoço de Israel.
Segundo o artigo de Kern, uma pesquisa recentemente realizada pela Universidade de Bielefeld demonstrou que mais de cinquenta por cento dos alemães igualavam as políticas israelitas para com os árabes da AP com o tratamento dado pelos nazis aos judeus. Um estudo comissionado pelo Centro Europeu de Monitorização do Racismo e Xenofobia - agora chamado Agência Europeia para os Direitos Fundamentais - revelou que os imigrantes muçulmanos eram em grande parte os responsáveis pelo brusco aumento da violência anti-semítica na Europa.
Na Europa, onde o Islão é a religião que mais cresce, e onde o número de muçulmanos triplicou nas últimas três décadas "como se prognosticava, os grupos lobby muçulmanos pressionaram a UE para que impedisse esse estudo de ser publicado para o público" - escreveu Kern, com uma sinistra ironia.
Preocupante? Sim, e muito! Mas, tal como tem acontecido ao longo da História, estas "verdades inconvenientes" são logo abafadas em nome da famigerada "tolerância religiosa", até que o (in)esperado aconteça.
E aí, talvez já seja tarde demais...
Shalom, Israel!

sexta-feira, janeiro 21, 2011

RECEBIDA EM GAZA COM OVOS PODRES E SAPATOS, MINISTRA FRANCESA É RECEBIDA EM ISRAEL COM FLORES

Michele Alliot-Marie, ministra das Relações Exteriores da França, foi esta manhã recebida em Gaza por uma multidão em fúria que rodeou o carro oficial, batendo na janela e atirando ovos e sapatos, alegadamente por uma afirmação erradamente atribuída a ela de que a detenção do soldado israelita Gilad Shalit era um crime de guerra.
A ministra dirigiu-se então a Sderot, a cidade martirizada pelos rockets vindos da Faixa de Gaza, onde foi carinhosamente recebida com flores.
O presidente de câmara da cidade informou a ministra sobre o que era viver numa cidade debaixo da ameaça dos Qassams, assinalando que "as crianças vivem com traumas; perderam a sua infância".
A ministra visitou a "colecção" de rockets Qassams guardados na sede da polícia local, onde recebeu informações sobre os contínuos ataques oriundos de Gaza contra aquela cidade do sul de Israel, realidade que persiste há já vários anos.
Ainda que alegando que não tinha vindo para "fazer discursos , mas para ouvir os residentes" a ministra comentou mesmo assim que "os residentes de Gaza precisam de ajuda devido ao bloqueio que estão sofrendo, mas tudo deve ser feito para que se assegure que nenhuma ameaça se mantenha contra Sderot".
É bom que a representante do governo francês tenha "sentido na pele" a diferença entre ser recebida pelos apoiantes e promotores do terrorismo e as vítimas do mesmo. Só se espera que ela saiba conseguir comunicar esse sentimento no país dela...
Shalom, Israel!

quinta-feira, janeiro 20, 2011

NOVO FILME SOBRE INGLÊS QUE SALVOU 669 CRIANÇAS DO HOLOCAUSTO




Um filme sobre um inglês que que organizou evacuações em massa de crianças de forma a salvá-las de serem enviadas para os campos de morte nazis teve hoje a sua estreia mundial em Praga, a capital da República Checa.
O filme relata a obra de sir Nicholas Winton, que organizou 8 comboios para transportarem 669 crianças, na maioria judias, desde a antiga Checoslováquia, através da Alemanha e até à Inglaterra, durante o eclodir da 2ª Guerra Mundial, em 1939.
As crianças foram enviadas para pais adoptivos - a maioria na Inglaterra e alguns na Suécia.
O filme chama-se NICKY'S FAMILY, sendo dirigido pelo realizador eslovaco Matej Minac, e combina uma longa metragem e um documentário para providenciar detalhes da operação e das crianças resgatadas. Focaliza-se também em jovens que decidiram seguir o seu exemplo e ajudar os necessitados pelo mundo fora.
O protagonista desta história verídica, sir Winton, agora com 101 anos, esteve em Praga para assistir à estreia do filme, tendo recebido uma estrondosa ovação quando foi conduzido ao palco numa cadeira de rodas, após uma projecção anterior para crianças.
"Espero que seja fascinante para os jovens porque dá uma indicação do futuro. Penso que não adianta olhar só para o passado" - afirmou Winton.
Junto com sir Winton no palco esteve também Premysl Sobotka, porta voz deputado do parlamento superior da República Checa, que entregou uma nomeação de Winton como candidato ao "prémio Nobel para a paz" ao embaixador da Noruega em Praga, Jensen Eikaas.
O gabinete de Sobotka informou que centenas de milhares de pessoas assinaram a petição.
Eikaas afirmou que aquilo que Winton fez "encorpora todos os valores do prémio da paz".
Num dos episódios mais chocantes do filme, uma mãe que estava indecisa sobre que deveria fazer, puxou a sua filha para fora do comboio através da janela, tendo-a depois retornado ao comboio quando este começou a andar.
"Ela teve um segundo para decidir" - disse Minac - "É uma história real".
Minac informou que ele e sua equipa conseguiram encontrar 261 das crianças resgatadas, agora obviamente já adultas.
"Aquilo que (Winton) fez é algo de extraordinário" - disse Suzana Maresov, ela própria uma dessas crianças.
A história de Winton não era conhecida senão quando em 1988 a sua esposa encontrou correspondência que se referia aos eventos anteriores à guerra. Em 2002, o então primeiro-ministro britânico Tony Blair apelidou-o de "Schindler Inglês", lembrando o alemão que salvou centenas de judeus durante a guerra.
O filme anterior de Minac sobre o mesmo assunto - "Nicholas Winton - O poder do bem" foi galardoado com um Emmy Internacional em 2002.
Que estes grandes exemplos sejam lembrados e ensinados à nossa geração!
Só espero que este poderoso filme venha até aos nossos cinemas, a bem da humanidade!
Shalom, Israel!


quarta-feira, janeiro 19, 2011

2 LIVROS A NÃO PERDER...




Já temos em nosso poder uma nova remessa dos 2 livros que considero essenciais para o entendimento do ódio dos muçulmanos contra os judeus, e dos preconceitos e até ódio dos judeus ortodoxos contra os cristãos.
Trata-se de "O FILHO DO HAMAS" - a história verídica da conversão a Cristo de Mosab Hassan Yousef, filho de um dos fundadores do Hamas, após ter sido preso pelos israelitas. Um relato arrepiante de como o ódio deu lugar ao perdão e ao amor! Preço: 15 euros.

O outro livro "POR QUE JUSTAMENTE EU?" - é a história da caminhada espiritual de um judeu nascido numa família religiosa em Israel, sua busca espiritual, sua conversão a Cristo e a descrição muito interessante dos porquês da resistência que os judeus têm à mensagem cristã e aos próprios cristãos. Essencial para o entendimento da perspectiva judaica acerca do cristianismo.

Pessoalmente, confesso que "devorei" ambos os livros em poucos dias. Aliás, preciso relê-los!
Se tiver interesse em obter estas obras, podemos enviá-las pelo correio, à cobrança, bastando que para tal nos contacte para o e-mail:
Nota: infelizmente, e devido aos condicionalismos práticos, esta oferta é limitada a Portugal e países da União Europeia.
Certamente que no Brasil não haverá dificuldades em encontrar estes livros em qualquer boa livraria cristã.
Shalom!

terça-feira, janeiro 18, 2011

20 MIL NA FESTA DA EPIFÂNIA NO RIO JORDÃO

Cerca de 20 mil cristãos participaram na Festa da Epifânia, a celebração ortodoxa do baptismo de Jesus no rio Jordão, desta vez no local tradicional onde Cristo foi de facto baptizado por João Baptista.
Para a Igreja Ortodoxa, esta é uma das datas mais importantes da fé cristã, uma vez que foi nesta ocasião que Jesus começou o Seu ministério, assinalando o início da "fé cristã" e a doutrina da "Trindade".
Segundo o Ministério do Turismo de Israel, cerca de 20 mil pessoas terão estado no evento, sendo muitos árabes cristãos da região, mas pelo menos metade dos presentes vieram da Etiópia, Roménia Bulgária, Grécia, Rússia e muitas outras nações.
A cerimónia em si foi breve, com o Patriarca grego de Jerusalém Theofilos III dizendo algumas breves orações, conduzindo depois um ritual nas margens do rio que incluíram lançar 3 pombas ao ar.
O local chama-se em árabe Qasr al-Yahud, que significa literalmente: "a travessia dos judeus", uma referência à entrada do povo de Israel na Terra Prometida.
Shalom, Israel!

segunda-feira, janeiro 17, 2011

ÁRABES DE JERUSALÉM PREFEREM FICAR EM ISRAEL


Apenas alguns dias depois de o mundo inteiro ter "explodido de raiva" por causa da demolição de um hotel árabe desocupado e decadente para um projecto de construção visando ajudar o controle da segurança de Israel sobre a totalidade de Jerusalém, uma pluralidade de residentes árabes na Cidade Santa afirmaram desejar permanecer debaixo da soberania israelita.
Uma sondagem realizada pela American Petcher Middle East Polls a pedido do Conselho das Relações Exteriores de Israel revelou que se Jerusalém fosse dividida num acordo final israelo-palestiniano, a maioria dos árabes que vivem no lado palestiniano tentaria passar para o lado israelita.
Uma pluralidade de 40 por cento afirmaram que no caso de o seu bairro em Jerusalém passar a fazer parte de um estado palestiniano, iriam viver para qualquer parte de Israel para manterem a sua cidadania israelita. Uma pluralidade de 35 por cento afirmaram preferir de longe a cidadania israelita à palestiniana. Trinta por cento não quiseram responder ao inquérito, provavelmente por medo de que a escolha pelo lado de Israel os pudesse colocar em perigo.
Os árabes de Jerusalém que afirmaram quererem permanecer israelitas mencionaram uma série de razões, incluindo a superior qualidade de cuidados de saúde e de benefícios sociais, liberdade de movimentos dentro de Israel, e maiores rendimentos e oportunidades de trabalho.
O número de árabes que vivem em Jerusalém oriental e circunvizinhaças e que pedem cidadania israelita tem vindo a aumentar de ano para ano durante esta última década.
Quando Israel reunificou a Cidade em 1967, os árabes que viviam na parte oriental receberam todos estatuto de residência fixa em Israel, sendo-lhes oferecido um upgrade para cidadania plena. Muito poucos optaram então por receber cidadania israelita, na crença de que a Cidade voltaria no futuro a cair nas mãos dos árabes, ou temerosos de que ao se identificarem com Israel as suas vidas e as dos seus familiares seriam colocadas em risco.
Estas são as evidências. Para que não restem dúvidas...
Shalom, Israel!

domingo, janeiro 16, 2011

VÍRUS ISRAELITA ATRASOU PROGRAMA NUCLEAR IRANIANO

Um perito norte-americano afiançou ao diário New York Times que o vírus informático que sabotou as centrifugadoras nucleares iranianas funcionou bem "porque os israelitas testaram-no em centrifugadoras semelhantes no reactor de Dimona."
O jornal americano descreve o "ataque" como um esforço conjunto entre americanos e israelitas para minar as ambições nucleares do Irão. Adianta ainda que os testes do vírus destrutivo Stuxnet ocorreram durante os últimos dois anos no complexo extremamente bem guardado de Dimona, no deserto do Negueve.
Segundo informações confidenciais prestadas por peritos ligados ao complexo de Dimona, Israel terá testado centrifugadoras virtuais semelhantes às iranianas situadas em Natanz, onde os cientistas iranianos estão se esforçando para enriquecer o urânio. Segundo um dos peritos americanos, "para se testar o vírus, tem de se conhecer as máquinas. A razão porque ele funcionou bem é porque os israelitas o testaram primeiro."
O programa nuclear iraniano tem sido atrasado pelo menos até 2015, tendo o próprio ditador presidente iraniano Ahmadenijad admitido em Novembro que o software malicioso tinha criado "problemas" em algumas das centrifugadoras nucleares iranianas, embora se apressasse a afirmar que o problema já tinha sido resolvido.
O jornal Times afirmou que o vírus foi a arma cibernáutica mais sofisticada jamais lançada até hoje, dando a impressão que foi o factor mais provável para o retardamento do programa nuclear iraniano, fazendo com que as centrifugadoras rodassem a uma velocidade louca, fora de controle, tendo provavelmente um quinto delas até rebentado.
A informação adianta ainda que os ataques poderão não ter terminado e que alguns peritos acreditam que o código do Stuxnet contém as sementes para outras versões e outros ataques.
O agora aposentado ex-chefe da Mossad - serviços secretos de Israel - Meir Dagan, disse recentemente que o programa nuclear do Irão tinha sido retardado e que Teerão não seria capaz de construir uma bomba atómica até pelo menos 2015.
E, obviamente, as autoridades norte-americanas e israelitas não se pronunciam acerca do vírus. Outra coisa não seria de esperar.
Já na nossa postagem de 1 de Outubro passado nos tínhamos referido ao "vírus bíblico" com o nome da raínha Ester que teria atacado o sistema nuclear iraniano.
Não nos espanta que tudo isto seja verdade. Israel tem a supremacia na capacidade para desenvolver estas ciências, e, enquanto o mundo nada decide sobre a grave ameaça que o Irão oferece aos seus vizinhos e ao resto do mundo, Israel, o principal visado, usa de toda a sua capacidade para no mínimo adiar o problema. Até que alguém de bom senso se decida...
Shalom, Israel!

sábado, janeiro 15, 2011

ANTI-SEMITISMO NA BÉLGICA FORÇA JUDEUS A RETORNAREM À TERRA DOS SEUS ANTEPASSADOS

Tal como temos vindo a alertar, o crescente e preocupante anti-semitismo na Europa (e não só) tem levado a que muitos judeus sejam forçados a fazer aliyah (retorno à Terra de Israel).
Segundo dados publicados esta semana pela Agência Judaica, durante o ano de 2010 houve um aumento em 63% no número de judeus belgas que fizeram aliyah para Israel. Isso significa que 250 judeus belgas foram para Israel durante o ano transacto, em comparação com 152 no ano de 2009.
Os dados indicam que existe um crescente anti-semitismo e um aumento no número de ataques violentos contra membros da comunidade, especialmente os facilmente identificáveis membros religiosos hareidi.
Actualmente vivem na Bélgica cerca de 40.000 judeus, sendo que metade são membros da comunidade judaica de Antuérpia que se tornou famosa pelo seu contributo em tornar a cidade num centro global do comércio de diamantes, mas que nos últimos anos também tem estado debaixo de ameaças.
O anti-semitismo na Europa está atingindo proporções alarmantes. Há precisamente seis meses atrás o presidente do Congresso Judaico Europeu, Moshe Kantor, afirmou que os judeus na Europa estão na sua pior condição desde o término da 2ª Guerra Mundial.
"Os judeus têm medo de andar nas ruas da Europa com símbolos judaicos" - afirmou Kantor - "As sinagogas, escolas e jardins de infância judaicos precisam de cercas de arame farpado e de seguranças, e homens, mulheres e crianças judeus são espancados em plena luz do dia".
Um alvo que tem sido muito visado nos ataques anti-semitas tem sido a sinagoga na cidade de Malmo, na Suécia. No ano passado foi atacada duas vezes no espaço de 2 semanas através do lançamento de bombas. Felizmente não houve feridos.
Mais informações sobre o anti-semitismo podem ser obtidas e acompanhadas no site FightHatred.com.
Não tenhamos ilusões: à medida que o Islão se vai comodamente instalando na Europa (só na protestante Inglaterra já somam 2,4 milhões!), os seus alvos a abater continuarão a sofrer pressão e perseguição. Falo obviamente dos judeus, em primeiro lugar, e dos verdadeiros cristãos em seguida. Há muitos "ditos" cristãos já comprometidos com o Islão, através de alianças e acordos enganosos, dos quais mais tarde se arrependerão. Mas isso não é de estranhar: a confusão teológica é tão grande, que conheço muitos crentes evangélicos e até pastores que acham que "Alá", o deus muçulmano, é o mesmo "Deus" dos cristãos... Quando a confusão começa por aí, o que poderemos mais esperar?
Ao mesmo tempo, temos sempre enfatizado que este retorno "forçado" dos judeus à Terra é necessário para que se cumpram literalmente as profecias de há 2.500 anos atrás, que mencionam que "nos últimos dias" os judeus seriam trazidos à Terra de Israel. Assim seja, pois quando tal se completar, o Messias virá para reinar sobre o Seu povo!
Shalom, Israel!

sexta-feira, janeiro 14, 2011

RUA JAFFA SEM CARROS - VIVA O METRO!

A famosa Jaffa Road, uma das principais artérias de Jerusalém, vai dizer adeus aos carros para receber apenas pessoas e o transporte por metro de superfície.
Esta é uma revolução na famosa rua construída há 150 anos durante o império turco otomano, e que liga a cidade velha à parte moderna, até à estação rodoviária. É também uma rua muito comercial, por onde passam anualmente milhões de turistas, cruzando com a famosa rua Ben Yehuda.
Até Abril próximo, haverá um autocarro, a "linha 11", que irá circular ainda pela rua Jaffa. Depois dessa altura, entrará em funcionamento o metro de superfície, que circulará desde Pisgat Ze'ev até ao Monte Herzl, atravessando toda a rua Jaffa.
Os residentes locais terão viagens gratuitas no metro até Agosto, de forma a atenuar algum furor causado pela proibição dos carros naquela rua.
Há alguma confusão e contestação à medida, uma vez que a rua Agrippas (paralela à Jaffa) terá de aguentar com todo o tráfego de autocarros, não tendo a rua condições próprias para tal. Mas, como acontece com tudo em Israel, começa-se sempre com muito barulho e confusão, mas acaba sempre bem...
Shalom, Israel!

quinta-feira, janeiro 13, 2011

AFINAL A ÁGUIA ISRAELITA NÃO ERA UM ESPIÃO...

Acabou o sofrimento dos sauditas: afinal o abutre capturado na semana passada recebeu "ordem de libertação", descobrindo-se que afinal não era nenhum espião "aéreo" enviados pelos inimigos sionistas...
Quando o desgraçado do pássaro caiu nas malhas dos inteligentes árabes sauditas, logo se pensou que era um moderno espião da Mossad israelita, desta vez vindo do ar. E os sinais lá estavam: a ave transportava um GPS e uma bracelete onde estavam gravadas as palavras: "Universidade de Tel Aviv". Logo se pensou tratar-se de uma operação de espionagem internacional.
Mas eis que o princípe saudita Bandar, um "perito na matéria de aves", clarificou o assunto, chegando inclusivé a acusar a imprensa saudita de "reportagens irresponsáveis". O princípe mandou então que se soltasse a ave, que ele identificou como uma águia careca, explicando que a ave não tinha nada de suspeito. Só que em Israel não há conhecimento de águias carecas...
Vá lá...já vi guerras começarem por menos... livrou-se a águia de umas boas chicotadas à islão, ou então a uma boa entrada na cozinha saudita...
Shalom, Israel!

quarta-feira, janeiro 12, 2011

2 EXCURSÕES A NÃO PERDER EM 2011...


Não perca estas 2 fabulosas excursões às Terras da Bíblia (Egipto, Israel e Jordânia), acompanhadas por nós.
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Shalom!

terça-feira, janeiro 11, 2011

LOCAL DO BAPTISMO DE JESUS REABERTO APÓS 42 ANOS

Após 42 anos como zona restrita militar, o sítio onde João Baptista baptizou Jesus nas margens do rio Jordão vai abrir permanentemente ao público com uma cerimónia especial no próximo dia 18 de Janeiro.
Até agora todos quantos desejassem ser baptizados nas mesmas águas onde Jesus foi baptizado tinham de coordenar as suas visitas junto da Administração Civil israelita para a Judéia e Samaria.
O local chama-se Kasr al-Yehud, e tem estado protegido por uma sebe de arame farpado e a sua entrada fechada por um portão controlado pelas Forças Armadas de Israel.
Visando transformar o local numa grande atracção turística mundial, um verdadeiro oásis de cooperação regional, Israel tem investido milhões de shekels na melhoria do local, localizado acima da "linha verde", no Vale do Jordão. Depois do dia 18 o local estará acessível a qualquer turista sob os auspícios da Autoridade para os Parques e Natureza de Israel.
A abertura coincide com a altura em que os cristãos ortodoxos gregos e russos fazem uma peregrinação anual ao local para celebrarem a Festa da Epifânia, que assinala o baptismo de Jesus.
O Ministro para o Desenvolvimento Regional, Silvan Shalom, visitou o local há uma semana e afirmou aos jornalistas que este era um local que ele há muito via como sendo parte de uma rota espiritual que incluía outros sítios arqueológicos na Jordânia e nos territórios palestinianos.
Segundo o ministro, há um grande potencial para crescimento, especialmente entre os cristãos russos e dos países do leste europeu, maioritariamente cristãos ortodoxos.
Shalom adiantou ainda que a Jordânia tem sabido "vender" o seu lado do rio Jordão, onde muitos cristãos têm feito a sua visita regular. Cerca de 800.000 peregrinos visitam anualmente o lado da Jordânia, enquanto que no lado israelita apenas umas 65.000 pessoas o têm feito. Não é possível juntar gente de um lado e outro, uma vez que o rio é a divisa entre Israel e a Jordânia naquele ponto.
Shalom espera que 20 mil cristãos religiosos estejam presentes na abertura oficial do espaço a 18 deste mês. O próprio presidente russo estaria presente não fosse a greve do Ministério das Relações Exteriores russo.
O ministro israelita lembrou ainda os jornalistas de que o sítio é de grande importância histórica no Judaísmo, uma vez que foi também ali que os judeus atravessaram o rio a seco após 40 anos de travessia do deserto.
Para os cristãos o baptismo é uma ordenança essencial ao compromisso da fé, pelo que todos os anos muitos milhares procuram ser baptizados nas águas do rio onde o próprio Jesus foi baptizado, num acto pleno de emoção e simbolismo. Nós mesmo temos tido essa maravilhosa experiência de baptizar irmãos e irmãs na fé na águas do rio Jordão, esperando poder fazê-lo também neste novo sítio agora disponível a todos os visitantes.
Shalom, Israel!

domingo, janeiro 09, 2011

ÁGUAS DO LAGO DA GALILÉIA TÊM PEQUENA SUBIDA

Graças às chuvadas deste fim de semana, as águas do Lago Kinneret, o bem conhecido Mar da Galiléia (foto acima), subiram 2,5 cms., uma bênção, se considerarmos o ano quente e seco que Israel viveu em 2010.
Esse pequeno aumento significa que o Mar está agora a 213,98 mts. abaixo do nível das águas do mar, mesmo assim 5 metros abaixo do seu nível pleno.
Este nível ultrapassa apenas um "tímido" centímetro acima do "risco vermelho", o nível que indica que o lago se aproxima de uma situação em que se torna extremamente perigoso extrair água.
Esta manhã tem estado a chover em Jerusalém e nas regiões do Norte, prevendo-se que as chuvas continuem pelo dia de amanhã.
Em Novembro passado os rabinos convocaram o povo para orações especiais a favor de chuvas, tendo inclusivé feito orações a bordo de um barco no lago da Galiléia. Jejuns foram também celebrados para que Deus abrisse as janelas dos céus e despejasse a tão necessária chuva.
Deus respondeu e têm havido dias de intensa chuva na Terra de Israel.
Shalom, Israel!

sexta-feira, janeiro 07, 2011

2017 - A VINDA DO REINO?


O ano 2017 tem há algum tempo despertado a minha atenção e curiosidade. Sendo eu um curioso investigador das profecias bíblicas relacionadas com o fim dos tempos, qualquer matéria é prontamente analisada e considerada, quando o caso é para isso. Na minha apresentação "Israel - o relógio profético de Deus" postada no blog em 1 de Novembro de 2010, levanto a certa altura a questão: "o que nos trará 2017?"
A questão tem a ver com datas, previsões e cumprimentos. Sei que há quem ache que datas e números não têm qualquer relevância bíblica, mas o estudo aprofundado das Sagradas Escrituras conduzirá facilmente a uma opinião diferente.
Por exemplo, em 1897 Theodore Herzl durante o 1º congresso sionista "sonhou" com um estado moderno judaico na Terra de Israel para daí a 50 anos. E 50 anos depois - o tempo de um Jubileu bíblico - em 1947, as Nações Unidas declaram a divisão da "Palestina" em 2 estados, um judeu e um árabe, dando portanto origem à moderna "existência" de Israel.
E 70 anos depois - o tempo de uma geração bíblica - em 1967, Jerusalém volta às mãos dos judeus, após quase 2 mil anos de dispersão, tornando-se na sua capital eterna e indivisível.
Por quê 2017 agora? Porque de 1947 (início da existência do Israel moderno) até 2017, irão decorrer exactamente 70 anos, ou seja, o tempo de uma geração bíblica. Muitos intérpretes da Bíblia acham que quando Jesus, o Messias, referiu no Seu sermão profético "Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que tudo isto aconteça" (Mateus 24:34), Se estava a referir à geração que veria todos os sinais acontecerem, especialmente os que concernem a Israel, o que significaria que essa geração teria de ver a vinda do Messias até 2017. Na minha humilde opinião, faz sentido.
Mas a minha atenção tem sido recentemente despertada pela controvérsia acerca das "profecias" da minha amiga Neuza Itioka, mencionando o ano de 2017 como "o ano da vinda do reino", e usando como base as profecias do conhecido rabino Judá Ben Samuel.
Confesso que sempre me tenho sentido perturbado e até indignado com tanta "profetada" que ouço por aí, pelo que na maior parte dos casos tendo a não dar ouvidos àqueles que tentam e alegam falar "em nome de Deus." Digo "tentam", porque a Deus certamente eles não conhecem.
Mas a "mensagem" da Neuza à Igreja poderá ter algum valor, uma vez que, excluindo a questão das datas e dos "iluminati", é uma visão da realidade e do caminho que infelizmente os cristãos de hoje estão trilhando, ignorando muitas vezes as sérias advertências dos profetas de Deus. Assim era e assim continuará a ser, para desgraça nossa.
Mas as "profecias" de Itioka em que o Reino Milenar do Messias se iniciaria em 2017, não são invenção dela: têm na sua origem as famosas "profecias dos jubileus" preditas pelo rabino Judá Ben Samuel.
Quem é este rabino?
Judá Ben Samuel foi um piedoso judeu alemão, que viveu entre 1140 e 1217, e que antes da sua morte (em 1217) profetizou acerca da nação de Israel.
E as suas profecias, a que eu prefiro chamar "visões", têm a ver com períodos de tempo relacionados com os jubileus bíblicos, portanto períodos de 50 anos cada - Levítico 25:8-13. Segundo ele, o Império Otomano turco reinaria sobre a Cidade santa de Jerusalém por 8 Jubileus, portanto 8 x 50 = 400 anos. E assim aconteceu: 300 anos depois da "visão" de Ben Samuel, em 1517, or turcos do Império otomano tomaram o controle de Jerusalém, dominando a cidade nos 400 anos seguintes.
E foi exactamente 400 anos depois, portanto 8 jubileus depois, que os turcos foram expulsos da Terra Santa pelas forças do general inglês George Allenby, um devoto cristão, tendo Jerusalém sido capturada e libertada pelos britânicos em 9 de Dezembro de 1917, durante a Festa do Hanukah, sem que um só tiro tivesse sido disparado! A primeira parte da "visão" do rabino concretizou-se com exactidão!
Mas o rabino tinha também profetizado que durante o 9º ano Jubileu - portanto 450 anos a contar da invasão turca de 1517 - Jerusalém se tornaria numa "terra de ninguém". E isso aconteceu exactamente: entre 1917 e 1967 Jerusalém foi colocada sob a alçada britânica a mando da Liga das Nações, não pertencendo literalmente a nenhuma nação. Até mesmo depois da Guerra da Independência de Israel (1948 - 1949) Jerusalém estava dividida, com judeus dominando de um lado e os jordanos do outro, havendo uma faixa de terra a meio que ninguém podia atravessar. Só em 1967 (portanto 450 anos depois, ou 9 jubileus depois) é que Jerusalém deixou de ser "terra de ninguém" para voltar à soberania de Israel. A segunda parte da "visão" do rabino concretizou-se com exactidão!
Mas a terceira parte da visão é ainda mais empolgante: o rabino Samuel profetizou que no décimo Jubileu, portanto 10 x 50 anos = 500 anos desde a conquista dos turcos (1517), ou seja, em 2017, Jerusalém estaria sob o domínio dos Judeus depois de mais de 2 mil anos de diáspora judaica, e o Reinado Messiânico se iniciaria no final deste período. O décimo Jubileu iniciou-se em 1967 e vai terminar em 2017.
Acredito que estamos a caminho dos momentos finais da História humana - pelo menos desta presente dispensação, ou época. Especular sobre datas é sempre perigoso e pode até tornar-se uma obsessão. Não vamos por aí.
Contudo isso não nos impede de estarmos atentos aos sinais, e não descartarmos estas "evidências" histórias e, por que não, até proféticas, desde que elas não ponham em causa a revelação divina. E esse não é o caso.
A Bíblia afirma claramente que o Reino está para vir. Será em 2017? Poderá ser antes? Poderá ser depois? Não sabemos. Mas disto estou certo: quando Jesus nos ensinou a orar: "Venha o Teu Reino" é porque ele virá, e tudo indica que estamos próximos desse Grande Dia! Maranatha!
Estejamos nós prontos...
Shalom, Israel!

quinta-feira, janeiro 06, 2011

3 EM CADA 4 CIDADÃOS ISRAELITAS SÃO JUDEUS

No final de 2010 o número de cidadãos israelitas atingiu os 7.695.000 habitantes - informação prestada pelo Gabinete Central de Estatísticas.
De acordo com os últimos dados, 5.802.000 (75,4 %) de todos os israelitas são judeus, 1.573.000 (20,4%) são árabes, e 320.000 são definidos como "outros", ou seja: cristãos não-árabes e pessoas sem religião específica.
A população aumentou em 1,9% - + 143.000 pessoas - no ano passado, consistente com o crescimento que tem ocorrido na última década. Nasceram cerca de 165.000 bébés, e morreram umas 40 mil pessoas durante o ano.
"E Eu mesmo recolherei o restante das Minhas ovelhas, de todas as terras para onde as tiver afugentado, as farei voltar aos seus apriscos; e frutificarão, e se multiplicarão." - profeta Jeremias 23:3.


Shalom, Israel!


terça-feira, janeiro 04, 2011

FEMINISMO EM GAZA: TREINAR MULHERES TERRORISTAS...

Desta vez é a própria CNN a transmitir as informações. E a CNN não é necessariamente muito simpática para com Israel...
São as "Feministas Terroristas", as mulheres treinadas em Gaza para matar israelitas. Tão simples como isso! A equipa da CNN conseguiu "penetrar" neste ninho de cobras, de olhos vendados, nesta localidade secreta, para filmar as mulheres.
E a entrevista feita pela CNN decorreu debaixo das aclamações "Allahu Akbar" (Alá é grande) como pano de fundo, pela jornalista Paula Hancocks, no quintal de um local desconhecido. "Todas elas são das Brigadas Salah ad-Bin", um dos vários grupos militantes em Gaza. Todas estavam cobertas com véus e armadas. Só os olhos estavam descobertos." - informou a repórter.
As mulheres disseram que não veem nada de estranho em combaterem ao lado dos homens, uma vez que o "exército sionista" também é servido por mulheres. Uma das mulheres ostentava anéis de ouro numa das mãos, enquanto que na outra carregava uma granada de mão.
As terroristas foram entrevistadas quando se encontravam sentadas a uma mesa atulhada de espingardas, granadas e explosivos. Hancocks disse que a cena foi "cuidadosamente coreografada para a nossa câmera, e a mensagem era clara".
"Estou sendo treinada e preparada para ser uma suicida-bombista contra soldados israelitas" - afirmou uma potencial "mártir". E expressando a filosofia fundamentalista da jihad islâmica que alimenta o Hamas, ela acrescentou: "Nos passos do profeta que eles costumavam combater, por isso não há problemas. Eles costumavam transportar os feridos, mas agora temos ambulâncias para isso".
Apesar de Hancocks dizer que as mulheres - e os seus pares masculinos - são "ultrajados como terroristas" por muitos comunicadores dos mídia ocidentais, tanto a CNN como a maioria dos mídia, bem como o jornal e website israelita Ha'artez referem-se a eles como "militantes" quando se referem a ataques ou quando operações de contraterrorismo por parte de Israel são realizadas contra eles.
As idades das mulheres variam dos 20 aos 50. "Há quatro anos atrás, uma avó de 64 anos fez-se explodir perto de soldados israelitas em Gaza, acabando por ferir dois deles" - disse Hancock aos ouvintes. Ela foi até agora a mulher suicida mais velha.
"E pelo menos uma destas mulheres num quintal de Gaza quer seguir nas suas mortíferas pisadas."
Que Deus proteja Israel destas cobras venenosas!
Shalom, Israel!

segunda-feira, janeiro 03, 2011

CARMELO COMEÇA A FLORESCER


Passaram 30 dias desde o início do terrível desastre nos montes Carmelo, o terrível incêndio que ceifou a vida a 44 pessoas, e cujas famílias só agora começam a digerir o que realmente lhes sobreveio. As vítimas sobreviventes, os queimados e os feridos estão agora no início de um longo e doloroso processo de reabilitação.
Na tradição judaica, o período de luto de 7 dias ("shiva") é seguido pelo "shloshim", que termina quando se completam 30 dias desde a morte da pessoa.
Agora que passaram 30 dias desde que milhões de árvores "morreram", há no entanto sinais de vida, começando a notar-se o surgimento da cor verde no meio do cinzento e negro da tragédia. E aqui estão alguns dos primeiros sinais fotografados por um anónimo, mostrando que ainda há vida depois da morte...
Shalom, Israel!

sábado, janeiro 01, 2011