segunda-feira, fevereiro 07, 2011

O AVANÇO DO ISLAMISMO RADICAL vs. FRAQUEZA DO OCIDENTE

Falando a diplomatas europeus em Israel, o ministro das relações externas de Israel, Avigdor Lieberman, criticou o Ocidente por não questionar a proibição imposta pela Arábia Saudita à construção de sinagogas e igrejas, por exemplo, ao mesmo tempo que permite que os muçulmanos construam as suas mesquitas e promovam a sua fé nos países do Ocidente, ameaçando até de morte aqueles que fazem críticas ao Islão, como é o caso da fatwa contra Salmon Rushdie, contra o autor das gravuras satirizando Maomé, etc.
No discurso de Lieberman aos diplomatas ocidentais apoiantes de Israel, o ministro avisou que o islamismo radical está a tomar conta do Médio Oriente, sem nenhuma força a fazer-lhe frente nesta altura.
"Vemos agora o mundo árabe a enfraquecer-se" - notou o ministro, alegando que os três principais "jogadores" no xadrez do Médio Oriente, ou seja, o Irão, a Turquia e Israel não são árabes. E adiantou que são os problemas domésticos nos países árabes que despontam os conflitos nas sociedades islâmicas.
E esclareceu que o grande golfo que separa os estados islâmicos do mundo livre tem a ver com valores diferentes: "A nossa exigência ao mundo islâmico e aos nossos vizinhos é em primeiro lugar para aceitarem a diversidade de valores. Hoje é bem claro que Israel é o único aliado estratégico do Médio Oriente para a União Européia e os Estados Unidos, e isso deriva da partilha de valores comuns".
Referindo-se ao conflito israelo-palestiniano, Lieberman adiantou que esse não é o principal problema do Médio Oriente, tendo em vista a comparação com outros conflitos como foi a guerra entre o Iraque e o Irão e que dizimou mais de um milhão de vidas, a guerra civil no Líbano, no Yemen e na Argélia. Desses conflitos parece que já ninguém se lembra...
Lieberman mencionou ainda a divisão do mundo em 2 campos, um moderado e um radical: "No final do dia, tanto Abbas como Salam Fayyad sabem que a grande ameaça não é Israel e o sionismo, mas o Hamas e a Jihad islâmica" - adiantou.
Lieberman concluiu o seu discurso lamentando que tantos estados adoptem uma política externa baseada em valores económicos e não nos valores morais, dando como exemplo a Arábia Saudita, e questionando por que é que o Ocidente não faz nada quanto à proibição imposta por este país à construção de sinagogas e igrejas cristãs. Para não falar do respeito pelos direitos humanos...
Portugal é um bom exemplo desta política baseada nos interesses económicos, tratando o governo actual de realizar bons (?) negócios com alguns dos países do mundo que menos respeito têm pelos direitos humanos. Infelizmente para nós. Mas nenhum crime ficará sem castigo. É só uma questão de tempo...
Shalom, Israel!

1 comentário:

Anónimo disse...

Hoje, no programa "Prós e Contras" da RTP1, todo o país pode vêr e notar o quanto ódio nutre contra Israel esse cínico-hipócrita Miguel Portas do Bloco de Esterco, a versão do Hamas Português, um dos tais do "somos todos Hezzbolah"!
É um atentado e um perigo à democracia haver em Portugal um antro de radicais pró-terroristas palestinianos nessa Assembleia da República ... que mais parece das bananas!

Manuel Cunha