quinta-feira, março 03, 2011

BENTO XVI EXONERA CULPA DOS JUDEUS NA MORTE DE JESUS

Bento XVI, chefe da Igreja Católica Romana, acaba de dar uma volta de 180% na centenária perversa teologia agostiniana católica-romana, que acusava os Judeus pela morte de Jesus, tentando agora "limpar" o terreno para a aproximação com os Judeus. Só que desta forma os milhares de hediondos crimes cometidos durante séculos "à sombra" desta pérfida acusação acrescentam ainda um maior peso de culpa à Igreja Católica Romana. Por outro lado, pôe em causa a infabilidade do Papa e do Colégio Papal, confirmando não só a perversidade destas criaturas como ainda a responsabilização por alguns dos genocídios mais horrendos que a humanidade já conheceu.
No seu novo livro agora lançado a público, "Jesus de Nazaré - parte II", o teólogo-mor da IC e seu actual chefe máximo vem agora explicar bíblica e teologicamente porque é que nas Escrituras não existem bases para o argumento de que o povo Judeu como um todo foi o responsável pela morte de Jesus.
Embora nestes últimos 50 anos a IC tenha vindo a ensinar que os Judeus não são colectivamente responsáveis pela morte de Jesus, os teólogos judeus afirmaram ontem que o argumento do pontífice alemão divulgado ontem terá sido um marco assinalável colocado por um papa e que poderá ajudar a combater o anti-semitismo actual.
"Os sobreviventes do Holocausto sabem demasiado bem como a acusação feita ao longo de séculos aos Judeus de "assassinos de Cristo" criou um venenoso clima de ódio que se tornou na base das perseguições anti-semitas, cuja expressão máxima se concretizou no Holocausto" - afirmou Elan Steinberg, da associação "Associação Americana dos Sobreviventes do Holocausto e seus Descendentes".
Segundo Elan, o livro do papa não só confirma o ensino da IC que refuta o deicídio, como também "se torna uma marca para uma nova geração de católicos".
Segundo o livro de Bento XVI, "só alguns líderes do Templo e um pequeno grupo de apoiantes é que foram os responsáveis primários pela crucificação de Cristo". 
E o papa vai mais longe, fazendo a seguinte pergunta: "Como é que todo o povo poderia estar presente neste momento a clamar pela morte de Jesus?"
E passa depois a desconstruir um relato bíblico em particular em que a multidão clama "O Seu sangue caia sobre nós e nossos filhos" - uma frase frequentemente citada como evidência da culpa colectiva dos Judeus e da maldição que eles carregam como consequência. Bento XVI afirma então que a morte de Jesus não teve a ver com punição, mas com salvação. Segundo ele, "o sangue de Jesus não clama por vingança e punição: Ele traz reconciliação. Ele não é derramado contra alguém. É derramado por muitos, para todos".
Apesar de quando criança Bento XVI ter sido forçado a juntar-se à "Juventude Hitleriana", ele tem feito da aproximação aos Judeus uma prioridade do seu pontificado. Já visitou o campo de morte de Auschwitz na Polónia e o Museu do Holocausto em Jerusalém.                                                                                                              
Esta nova posição da hierarquia da IC peca por tardia, muito tardia na realidade. Milhões de vidas inocentes foram ceifadas "à custa" de uma teologia diabólica, anti-bíblica, que atira todas as culpas da morte de Jesus sobre os Judeus, esquecendo que toda a humanidade é responsável pelo sacrifício voluntário do "Cordeiro de Deus"para purificar e perdoar os homens pecadores.
E no Dia do Juízo Final essa sinistra organização centralizada em Roma não ficará impune à destruição divina, pois aquele que levantar a mão contra um desses "pequeninos" que Jesus menciona nos Evangelhos não ficará sem catigo.
A IC sempre agiu e agirá segundo o "politicamente correcto", e esta aproximação aos Judeus é obviamente uma plataforma para que o "falso profeta" mencionado no Livro do Apocalipse tenha a sua aceitação plena na comunidade judaica, nessa altura a braços com a maior perseguição da sua História, e que ainda está para vir, mas não muito longe decerto...
Shalom, Israel!

3 comentários:

Unknown disse...

Isto é só mais uma faceta do ecumenismo. O querer dar bem com todos. preferia muito mais que a IC fosse firme em suas convicções do que mudar de opinião toda a vez que "janta" com este ou com aquele.
Sinceramente levar tanto tempo para descobrir que os judeus não deverão ser culpados da morte de Cristo é uma visão que peca teologicamente.

Abraços Pr Fontoura

Anónimo disse...

A Igreja Catolica não responsabilizou totalmente os judeus como os principais culpados da morte de Nosso Senhor, mas eles foram um dos pediram a morte verbalmente do Mestre. Em minha catequização SEMPRE me ensinaram que os nossos pecados foi o motivo pelo qual Jesus se sacrificou.E lendo as Sagradas Escrituras, mais especificadamente na ou nas partes que falam do prenuncio da Paixão de Cristo, O MESTRE diexa bem claro que todo o seu sofrimento é uma Missão que O DEUS TODO-PODEROSO O atribui essa Sacrficio; observando que não foi porque os homens queriam espresamente sua morte, mas por causa da redensão dos homens.
Áh! e mais uma coisa, na biblia não vem falando que catolico e nem evangelico como sendo o seu povo por isso não critique a religião dos outros, porque não se sabe quem vai e quem fica e um os valores que Cristo mais pregou foi o respeito e a humildade. Ele não defamou nunhuma religião, simpleamente, falou a Verdade.

Anónimo disse...

Acredito que a humanidade peca pela falta de tolerância, humildade e pela falta de uma Fé autêntica. Centra-se em convicções políticas, de interesses unicamente pessoais, onde impera a ganância e os extremismos, seja em que religião for e é difícil mudar mentalidades enraizadas a milhares de anos. Se nascemos numa determinada família, num determinado país, já temos uma vida toda traçada, seja pela desgraça de nascer negro, indígena,pobre, homossexual, deficiente e mulher. Ainda estamos sujeitos às leis, aos costumes,as tarefas de exclusividade e da ignorância intelectual.