quinta-feira, abril 28, 2011

IRÃO APLAUDE ALIANÇA DOS TERRORISTAS

A recente "reconciliação" entre a Fatah, o grupo palestiniano dirigido por Mahmoud Abbas e o Hamas está a gerar uma onda de  preocupação à escala global, ao mesmo tempo que é aplaudida pelo Ministro das Relações Exteriores do Irão, Ali Akbar Salehi, que apelidou o gesto como "um passo positivo e bem vindo". Este novo pacto termina uma disputa de há quatro anos entre os dois grupos terroristas que disputam o controle da Faixa de Gaza e da chamada "margem ocidental".
O responsável iraniano, porta voz de um governo que promove e sustenta grupos terroristas como o Hamas, a Jihad Islâmica e o Hezbollah, espera que este acordo ponha fim à "ocupação sionista".
O acordo entre os dois líderes terroristas foi alcançado no Egipto, após intensas negociações secretas, e comprova a crescente e preocupante aproximação entre Teerão e o Cairo após a deposição do presidente egípcio Hosni Mubarak.
O líder do Hamas envolvido nas negociações, Mahmoud al-Zahar, já clarificou que o Hamas não negociará nem reconhecerá Israel apesar do novo acordo. "O nosso plano não inclui negociações com Israel nem o seu reconhecimento."
As reacções a este acordo são muitas: o Congresso norte-americano já avisou que deixará de enviar fundos para a Autoridade Palestiniana, uma vez que não pode aceitar apoiar financeiramente um grupo que incluirá o movimento Hamas, considerado pelos EUA como um grupo terrorista.
O primeiro ministro de Israel já avisou por seu lado que a Autoridade Palestiniana tem que escolher entre negociar com Israel ou então com o Hamas, mas não com os dois.
A situação é extremamente grave, uma vez que este acordo permitiria que os terroristas do Hamas pudessem circular livremente nos território judaicos da Judéia e Samaria.
Israel enfrenta o dilema de estar cada vez mais cercado pelos seus inimigos mortais, e qualquer concessão nesta altura provocará um verdadeiro desastre para o povo judeu. Esperamos que Netanyahu se mantenha firme na sua posição, e que os EUA jamais venham a reconhecer esta "perversa aliança" que visa unicamente a destruição de Israel e do povo judeu. Da Europa pouco há a esperar, mas esperamos que alguns países europeus pelo menos se recusem a aceitar que um futuro estado palestiniano venha a ser governado por bandos de terroristas, como é o caso do Hamas...
Shalom, Israel!

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