sábado, abril 09, 2011

JUDEUS VÃO CRIAR A SUA PRÓPRIA "AL-JAZEERA"

O bilionário judeu Dr. Alexander Mashkevich, presidente da associação "United Israel Appeal" (Apelo ao Israel Unido), que anualmente reúne líderes judeus em Washington, EUA, anunciou o seu plano de formar uma cadeia de televisão internacional para apresentar notícias pró-Israel, algo semelhante à Al-Jazeera ou à BBC.
A conferência deste ano centralizou-se nas tentativas de lidar com a campanha de delegitimizar Israel, tendo sido participada por 200 líderes e filantropos judeus.
O anúncio para a formação desta cadeia de TV foi feito no final da conferência, com o objectivo de tratar com as difamações anti-Israel constantemente apresentados pelos media e que obviamente influenciam a opinião pública mundial.
O recente mais exemplo é ler-se os jornais de hoje: fala-se obviamente dos terroristas que Israel matou no seu ataque a Gaza, mas nada se fala de Daniel, o rapaz de 16 anos que luta pela sobrevivência após um ataque de morteiro contra um autocarro escolar identificado pela cor amarela, cheio de crianças, e que só por um milagre não causou uma verdadeira tragédia. Os media pouco atenção dão a isso. Contudo, se fosse um ataque israelita a um autocarro escolar palestiniano, seria o fim do mundo. Ainda que não propositado, como foi o ataque dos terroristas de Gaza...
Mashkevich, que é também o presidente do Congresso Judaico Euro-Asiático, informou que a cadeia televisiva irá apresentar programas em inglês, francês, árabe e espanhol, focalizando-se exclusivamente em notícias.
"A minha intenção não é criar um canal de propaganda, mas simplesmente um canal que apresente a verdade." - informou o promotor do projecto.
E adiantou: "Infelizmente, na situação actual a maior parte dos canais não contam simplesmente a verdade acerca de Israel. Em cada dia que passa nós perdemos a batalha para defender a imagem de Israel."
Mashkevich, cuja fortuna está avaliada em cerca de 3,7 biliões de dólares, planeia recrutar outros filantropos e empresários séniores para esta missão: "A delegitimização internacional tem-se tornado num grave risco para Israel".
"É impensável que Israel não tenha uma cadeia de TV como os canais operados por países como os EUA, a França, a Inglaterra e a Rússia. É necessária a criação de um canal assim, e isso não exige a criação de algo a partir do nada, visto haverem já modelos que podemos seguir." - afirmou Mashkevich.
A canal está ainda na fase embrionária, sem uma data alvo para o seu lançamento ou até a revelação dos nomes que estão por trás do projecto. Tudo o que o bilionário revelou é que será um canal privado e independente.
"Estamos preparando um programa de trabalho, e daqui a 3 ou 4 meses iremos fazer uma apresentação em Israel. Vamos comprar talentos de todos os outros canais" - prometeu - "da BBC, da CNN, de todos".
E as opiniões a favor desta idéia são muito positivas, tendo em vista a actual situação polítca e a onda crescente de anti-semitismo nas universidades europeias e na população em geral, em grande parte devido à influência corrosiva anti-Israel provocada pela comunicação social.
Para os líderes judeus ali reunidos, a situação actual é semelhante à de 1947: "Não se trata de uma situação semelhante à de 1967, mas à de 1947 - trata-se do direito à existência do estado de Israel".
E adiantaram: "Se nos unirmos, outros se juntarão a nós. Por isso temos de lançar uma campanha bem organizada. É impensável que, segundo pesquisas feitas, os governos europeus estejam mais ao lado de Israel do que a opinião pública desses países. Estes são os inimigos que se levantam para nos destruir - eles vêm de dentro e de fora".
"Setenta por cento daquilo que os media internacionais apresentam acerca do conflito israelo-palestiniano é de natureza anti-Israel. Confirmámos o "índice anti-semitismo" em 27 países, e existe definitivamente um aumento do anti-semitismo, que acredito ser um resultado directo daquilo que os media apresentam." - afirmou Mashkevich.
Shalom, Israel! 

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