quarta-feira, novembro 30, 2011

EXPLOSÃO NO IRÃO NÃO FOI "ACIDENTE"

Iranianos rezam junto às instalações nucleares. Pode ser que a explosão tenha acordado Allah...
O diário britânico Times reportou hoje que a misteriosa explosão que abalou a cidade de Isfahan há dois dias (ver nosso blogue de ontem) atingiu a instalação de conversão de urânio localizada próximo da terceira maior cidade do Irão. Segundo o diário, as imagens de satélite mostram claramente ondas de fumo e destruição, apesar das afirmações do Irão de que não houve qualquer explosão.
A planta de conversão de urânio é uma parte integrante do programa nuclear do Irão, onde a urânia, também conhecida como "Yellowcake" (bolo amarelo) é processado em gás hexafluorido de urânio (UF6).

O gás é depois transferido para as instalações nucleares iranianas em Natanz e Qom.
A agência noticiosa iraniana Fars relatou na segunda-feira à noite que uma ruidosa explosão tinha sido escutada na cidade de Isfahan às 14H40 locais, mas depois removeram a notícia...

O jornal Times citou informações prestadas por oficiais israelitas segundo as quais "não havia dúvida" de que a explosão atingiu as instalações nucleares em Isfahan e que isso "não era acidental". Assim seja. Venham mais!
Shalom, Israel!

terça-feira, novembro 29, 2011

MISTERIOSA EXPLOSÃO EM INSTALAÇÕES NUCLEARES DO IRÃO

Uma misteriosa explosão abalou a cidade iraniana de Isfahan na passada segunda-feira. Esta cidade aloja uma das instalações-chave do programa nuclear iraniano.
A origem e alvo da explosão não são claros. Alguns relatos afirmam que ela terá tido lugar numa base militar, enquanto outros dizem ter sido uma explosão de gás. Isfahan alberga uma instalação nuclear envolvida no processamento de urânio para alimentar as instalações de enriquecimento de combustível em Natanz.
Há 2 semanas atrás, em 12 de Novembro, uma explosão atingiu a base militar iraniana perto da cidade de Bid Kaneh, matando 17 membros dos Guardas Revolucionários Iranianos e o major-general Hassan Moghaddam, arquitecto-chefe do programa para os mísseis balísticos da República Islâmica. A Mossad israelita tem sido acusada de ter orquestrado a explosão.
Na passada segunda-feira, o Instituto para a Ciência e Segurança Internacional (ISIS) sediado em Washington revelou uma imagem de satélite da base militar atingida há 2 semanas. A imagem mostra extensos estragos num bom número de edifícios dentro das instalações. A ISIS disse que a explosão foi causada na altura em que o Irão aparentemente realizava um procedimento envolvendo um motor para um novo míssil.
Em Israel, o chefe do Directório de Pesquisas e Serviços Secretos Militares, brigadeiro-general Itay Brun informou o Comité do Knesset para Assuntos Exteriores e Defesa que a explosão na base de mísseis no dia 12 de Novembro poderia atrasar o desenvolvimento dos mísseis de longo alcance iranianos.
Segundo Brun: "A explosão no local onde se desenvolvem os mísseis terra poderá parar ou atrasar as actividades nesse local, mas devemos enfatizar que o Irão tem outros locais de desenvolvimento nuclear para além dessas instalações".
Em comparação com uma anterior imagem do sítio, a imagem tirada depois da explosão em 22 de Novembro revela estragos na maior parte dos edifícios da base.
Alguns ficaram completamente destruídos. A ISIS disse que alguma da destruição poderia ter sido resultado da subsequente demolição controlada de edifícios e da remoção de entulho.
Os media iranianos forneceram informação contraditória sobre a explosão de segunda-feira.
A agência noticiosa iraniana Fars relatou uma grande explosão na província, mas depois removeu a informação do seu website. Shalom, Israel!

segunda-feira, novembro 28, 2011

ISRAEL PODERÁ VOLTAR A TRANSFERIR FUNDOS PARA OS PALESTINIANOS

O primeiro-ministro de Israel anunciou hoje que o seu governo está a considerar voltar a transferir para a Autoridade Palestiniana os pagamentos de taxas que tinham sido bloqueados como consequência dos passos unilaterais dados pelos palestinianos na arena internacional.
Oficiais do governo informaram que se o governo israelita decidir mesmo voltar aos pagamentos, o assunto será no entanto reanalisado todos os meses.
"A nossa intenção não é levar a AP ao colapso e Israel exercerá o seu julgamento em cada assunto financeiro" - afirmou um dos oficiais do governo de Jerusalém.
Como parte dos "acordos de Oslo" ficou acordado que Israel providenciaria a entrega à AP das taxas que recolhe a favor dos palestinianos. Líderes estrangeiros têm pressionado Israel para que os fundos voltem a ser transferidos desde o bloqueio feito por Israel há 2 meses atrás.
O primeiro-ministro palestiniano Salam Fayyad afirmou ontem mesmo que a continuada suspensão das transferências dos impostos "tem um impacto imediato nas vidas de todos os funcionários e seus dependentes, cerca de 1 milhão de pessoas... (e) tem um impacto indirecto devastador em toda a economia". Netanyahu referiu-se na reunião de hoje ao pedido feito pela AP à ONU para plena adesão: "Temos conseguido prevenir previsões com actividade internacional. Temos detectado um efeito calmante no lado palestiniano. Eles decidiram parar de dar mais passos. Não precisámos nem do veto no Conselho de Segurança. É do interesse deles parar com estas actividades". 

Pode ser que os palestinianos tenham aprendido alguma coisa. Parece que sim...
Shalom, Israel!

quinta-feira, novembro 24, 2011

ISRAEL NO 5º LUGAR MUNDIAL NA EXPECTATIVA DE VIDA

Um novo relatório divulgado ontem pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico) revela números encorajadores sobre a situação dos cuidados com a saúde em Israel.
A expectativa de vida em Israel é uma das mais altas do mundo, sendo a 5ª maior entre os países da OCDE. O índice de mortalidade infantil é um dos mais baixos do mundo e grandes melhorias têm sido registadas no tratamento das doenças crónicas.

A situação de Israel no que toca ao tratamento da asma e doenças pulmonares já não é no entanto tão positiva.
Segundo o relatório, a maior parte dos países da OCDE registaram um aumento significativo na expectativa de vida nas últimas décadas, graças às melhorias das condições de vida, às intervenções na saúde pública e às melhorias nos cuidados médicos.
Israel tem uma das expectativas de vida mais altas de todo o mundo, atingindo a média de 81.6 anos por pessoa em 2009 - dois anos acima da média da OCDE, que é de 79.5. O Japão tinha em 2009 a maior média de expectativa de vida: 83 anos.
A diferença da expectativa de vida entre homens e mulheres em Israel no ano de 2009 era de 3.8 anos a favor das mulheres. Os homens vivem em média até aos 79.7 anos, enquanto as mulheres chegam aos 83.5. Esta diferença é relativamente baixa em comparação com a média nos países da OCDE, que é de 5.5 anos a favor das mulheres.
O índice de mortalidade infantil em Israel é também mais baixo que o da média dos países da OCDE: 3.8 mortes por cada 1.000 nascimentos, contra 4.4. na OCDE.
MAIOR SOBREVIVÊNCIA AOS ATAQUES DE CORAÇÃO E ENFARTES
Uma significativa queda teve também lugar nos índices de mortalidade causada por doenças de coração. Enquanto que em 2000 cerca de 8.1% dos pacientes morriam nos hospitais israelitas no espaço de 30 dias após internamento, a média em 2009 caiu para 4.1%. Segundo as estatísticas israelitas, as taxas de mortalidade causada por doenças cardíacas desceu dos 7.1% em 2000 para 4.5% em 2009.
Houve também uma queda registada na mortalidade causada por enfartes, dos 5.1% em 2000 para 3.5% em 2009, enquanto que a média nos países da OCDE baixou no mesmo período de 6.2% para 5.2%.
SOBREVIVENDO AO CANCER
Outras estatísticas animadoras podem ser encontradas nas taxas de sobrevivência ao cancer, graças aos diagnósticos preventivos e melhoria nos tratamentos ao longo dos últimos anos.
A taxa de sobrevivência das mulheres após diagnóstico de cancer mamário  aumentou nos países da OCDE, de 79% em 2002 para 84% em 2009. Em Israel a taxa de sobrevivência ao cancer mamário é ainda mais alta: de 80.5% em 2002 para 86% em 2008.
As taxas de sobrevivência ao cancer colorectal após cinco anos do diagnóstico são maiores em Israel no que nos outros membros da OCDE: dos 58.7% em 2002 para 64.7% em 2008.

MELHOR TRATAMENTO DA DIABETES
Tem-se registado também uma melhoria no tratamento da diabetes. Nos países da OCDE, em cada 100 mil adultos, 50 são hospitalizados anualmente por causa de diabetes descontrolados. Em Israel a taxa é relativamente baixa, com cerca de 7 por cada 100 mil adultos.

 
TAXA DE OBESIDADE MAIS BAIXA QUE A MÉDIA MUNDIAL
Quando se trata de obesidade, Israel tem razões para se orgulhar. Segundo o relatório, desde 1980 que as taxas de obesidade têm duplicado e até triplicado em muitos países. Em mais de metade dos países, mais de metade da população tem excesso de peso, com os Estados Unidos no topo da lista.
As taxas mais baixas de obesidade foram registadas no Japão e na Coréia, enquanto que a média em Israel era de 14% em 2009 - menor que a média mundial de 17%.

 
ESTADO PARTICIPA COM 58% DAS DESPESAS COM A SAÚDE
À luz dos números animadores da expectativa de vida e da mortalidade causada por doenças em Israel, os gastos públicos e privados com os cuidados de saúde são surpreendentes. O país com maiores gastos com os cuidados de saúde em 2009 foi os Estados Unidos, com um gasto de 7.960 dólares per capita, 2,5 vezes mais que a média nos países da OCDE.
Em Israel, por outro lado, os gastos com os cuidados de saúde per capita são 30% mais baixos que na média dos países da OCDE, totalizando 2.164 dólares em 2009. Os gastos per capita nos preços fixos aumentaram apenas 1.5% entre 2000 e 2009, enquanto que nos países da OCDE a média do aumento foi de 4%.
Os gastos nacionais com os cuidados de saúde em Israel foram também relativamente baixos em 2009, totalizando 7.9% do PIB, em comparação à média de 9.6% nos outros países da OCDE. As taxas mais elevadas foram nos EUA (17.4%), Holanda (12%) e França (11.8%).
E quem é que financia os gastos com os cuidados de saúde em Israel? Segundo o relatório, só 58% dos gastos é que foram suportados pelo estado - bem abaixo dos 72% de média nos outros membros da OCDE.



Uma vez mais, Israel dá lições ao mundo. Haja humildade para aprender com os israelitas que sempre têm muito para nos ensinar...
Shalom, Israel!

























quarta-feira, novembro 23, 2011

NOVA DESCOBERTA SOBRE A CONSTRUÇÃO DO MURO DAS LAMENTAÇÕES EM JERUSALÉM

Descobertas feitas nas escavações arqueológicas reveladas hoje pela Autoridade para as Antiguidades de Israel põem em causa o conceito histórico convencional de que Herodes seria o único responsável pela construção do Muro Ocidental (conhecido como Muro das Lamentações).
Ao escavarem os antigos canais de saneamento de Jerusalém, os arqueólogos encontraram um antigo mikve (banho ritual).
Esta descoberta dramática confirma as teorias do historiador judeu Joseph ben Matityahu que propõem que a obra só ficou completa nos os dias do Rei Agrippa II (neto de Herodes), tendo a finalização do trabalho deixado entre 8 a 10 mil pessoas sem emprego.


A informação da arqueologia demonstra que a construção dos muros do Monte do Templo e do Arco de Robinson foi um enorme projecto que durou décadas e que não ficou completo durante o reinado de Herodes.
A estrada que há 2 mil anos servia como a principal via em Jerusalém - que os peregrinos então usavam para chegar ao Templo - foi recentemente sujeita a obras de manutenção. Este é parte de um projecto para se redescobrir o canal de esgoto que corria por baixo da rua, desde o tanque de Siloé na Cidade de David até ao parque arqueológico no Muro Ocidental.

Ao limpar o lixo do mikve, foram achadas três lamparinas de barro do modelo mais usado no 1º século d.C. Os escavadores encontraram ainda 17 moedas de bronze identificadas. O Dr. Donald Ariel, membro do tesouro da Autoridade para as Antiguidades afirmou que as moedas mais recentes encontradas estavam cunhadas pelo governador romano Valerius Gratus, em 17/18 d.C. Isso significa que o Arco de Robinson, e talvez uma grande parte do Muro Ocidental deverão ter sido construídos depois desses anos - pelo menos 20 anos depois da morte de Herodes.
Os trabalhadores que escavaram por debaixo da estrada pavimentada próxima do Arco de Robinson expuseram secções do Muro Ocidental fundadas na rocha. Essa é também a fundação ocidental do Arco de Robinson - um enorme arco que sustentava uma escadaria em pedra que conduzia da rua principal de Jerusalém até à entrada do Templo.

Segundo o professor Reich, "durante o trabalho de escavação surgiram encravadas na pedra natural os restos de várias instalações, tais como: cisternas de água, mikvaot e partes de caves. Isso pertencia a residências que ali existiam anteriormente à decisão do Rei Herodes de expandir o Monte do Templo. O historiador judeu da época Joseph ben Matityahu diz que Herodes começou a expandir o sítio durante o 18º ano do seu reinado, e define a estrutura como "o maior complexo de que o homem jamais ouviu falar".A terra foi expropriada e as paredes das casas removidas até à base rochosa. As instalações rasgadas na rocha foram cheias de entulho e pedras para se construir sobre elas.
Aquilo que até agora se pensava ser uma das esquinas do Monte do Templo desde o primeiro estágio da construção é agora revelado como sendo um dos mikvaot localizados directamente ao longo do Muro Ocidental.

Os construtores da época encheram o mikve com entulho, sobre o qual colocaram três grandes pedras lisas, construindo o primeiro pilar do Muro Ocidental sobre tudo isso. Shalom, Israel!

terça-feira, novembro 22, 2011

ATAQUE AÉREO AO IRÃO DEIXÁ-LOS-Á COMPLETAMENTE BARALHADOS

Segundo um relatório de Eli Lake, correspondente para a Newsweek e o Daily Beast, um ataque de Israel aos sítios nucleares do Irão iria muito além de ataques aéreos de bombardeiros e incluirá certamente uma guerra electrónica contra o sistema eléctrico, a internet, as redes de telefones móveis e frequências de rádio dos serviços de bombeiros e da polícia.
Segundo escreve Lake, nesta última década "Israel tem andado a reunir um conjunto de armas de alta tecnologia no valor de biliões de dólares que permitirá baralhar, cegar e bloquear as defesas de Teerão no caso de um ataque aéreo preventivo".

Oficiais dos serviços de informação dos EUA têm sido citados em referência a alusões de que Israel tem desenvolvido uma arma capaz de simular um sinal de manutenção de telefone móvel que porá "a dormir" uma rede de telefones, na realidade interrompendo as transmissões. Os israelitas "também têm obstrutores capazes de criar interferências nas frequências das emergências iranianas para as primeiras respostas" - afirmam eles.
No ataque de 2007 a um suspeito sítio nuclear na Síria, os aviões de Israel "imitaram" os radares de defesa aérea dos inimigos, "fazendo inicialmente crer que não havia aviões no ar e depois fazer o radar acreditar num instante que o céu se encontrava cheio de centenas de aviões" - escreveu Lake.

Israel também poderia fazer explodir as grades eléctricas de uma grande cidade iraniana e que não estão protegidas - o que significa que estão ligadas à internet e por isso vulneráveis a um ataque cibernético do estilo do Stuxnet.
O método de "entrega" para os mecanismos de guerra electrónicos seria um veículo aéreo não tripulado do tamanho de um jato Jumbo, conhecido como Eitan. O periódico Daily Beast cita fontes americanas e israelitas que afirmam que uma versão do avião não tripulado pode voar até 45 horas seguidas.

Quanto mais rápido e destrutivo for o ataque, melhor será para Israel e para o mundo civilizado...ficam de fora a Rússia e a China, sempre se opondo a qualquer forma de "castigo" aos seus amigos iranianos, "dando uma" de pacíficos, quando se sabe bem quantos massacres esses países têm cometido nestes últimos anos sem que peçam opinião a ninguém...
Shalom, Israel!





segunda-feira, novembro 21, 2011

ISRAEL - O RELÓGIO PROFÉTICO DE DEUS

Apresentação feita ontem de "ISRAEL - o relógio profético de Deus", no Centro Cristão de Avivamento, em São João da Madeira (Portugal), a convite do estimado Pastor e Amigo Albino Ferreira


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quinta-feira, novembro 17, 2011

CRISTÃOS EVANGÉLICOS E JUDEUS RUSSOS JUNTAM-SE PARA DEDICAÇÃO DE MONUMENTO À MEMÓRIA DE 483 JUDEUS EXECUTADOS NA RÚSSIA PELOS ALEMÃES

Um monumento dedicado à memória dos 483 judeus executados pelos nazis alemães e seu párias em Novembro de 1941 na Rússia foi hoje inaugurado na localidade de Lubavichi, no distrito de Smolensk, Rússia.
Este projecto é o primeiro exemplo de sucesso da cooperação entre o Congresso Judaico Russo (CJR), o Centro Russo do Holocausto, e as comunidades Cristãs Evangélicas russas. É simbólico o facto de o monumento ser inaugurado no decurso da Semana Internacional para a Tolerância. 
Lubavichi foi um dos mais famosos centros do Judaísmo, albergando escolas religiosas cujos estudantes vieram a dirigir comunidades judaicas na Europa e nos Estados Unidos. Por isso mesmo os alemães destruíram os judeus locais com uma crueldade peculiar.
A execução teve lugar numa pequena ravina no território do matadouro local. Os judeus foram assassinados com um tiro na cabeça ou espancados com paus até à morte. As criancinhas foram enterradas vivas.
A comunidade judaica em Lubavichi existiu durante 3 séculos. A sua população inteira foi no entanto dizimada num só dia.
Durante muitos anos tudo que ali existiu era um rectângulo simbólico com uma estrela de cinco pontas, mas sem qualquer inscrição. Em 2002, estudantes russos e alemães erigiram ali um memorial.
O memorial agora inaugurado está integrado no projecto "Devolver a Dignidade" lançado pelo presidente do CJR Yuri Kanner.
A criação do memorial foi obra de um grupo de trabalho liderado pelo co-secretário do Centro Do Holocausto Russo, pelo supervisor científico do Museu do Holocausto e pelo director da Fundação "Ebenezer", Boris Vasyukov.
O complexo do memorial (da autoria do escultor Alexey Zamlely e do arquitecto Vladislav Kondrat'yev) inclui um monumento original que exibe cenas judaicas.
Milhares de Cristãos Evangélicos por toda a Rússia contribuíaram com os seus próprios meios para ajudar nos custos do planeamento e construção do memorial. Os Evangélicos deixaram uma inscrição numa placa de granito com as seguintes palavras: "Perdoem-nos".
O texto no monumento encontra-se em russo, inglês e hebraico, e apresenta a data e os detalhes da execução. Os nomes de 74 dos judeus assassinados foram certificados com a ajuda do Projecto do Yad Vashem (Museu do Holocausto em Jerusalém) sobre a documentação dos nomes dos judeus que pereceram durante o Holocausto na Rússia. Os seus nomes estão gravados em placas separadas.
A inauguração do memorial teve a presença dos líderes do distrito de Smolensk, judeus russos, organizações religiosas, juvenis e públicas e representantes dos corpos diplomáticos. Anastasia Polyakova, testemunha viva e contemporânea da tragédia em Lubavichi compartilhou como a execução teve lugar.
A oração de lamentação (Kaddish) foi recitada pelo rabino da sinagoga de Moscovo.
Nós não podemos mudar o passado, mas podemos trazê-lo à memória, como precaução contra as tendências actuais, em nada diferentes das de então...
Como diz o ditado judeu: "Os que esquecem o passado estão condenados a repetir os seus erros". Que assim não seja mais!
Shalom, Israel!

quarta-feira, novembro 16, 2011

"TUDO ESTÁ EM CIMA DA MESA EM RELAÇÃO AO IRÃO" - AFIRMA O GOVERNO DE NETANYAHU AO PARLAMENTO DE ISRAEL


O plenário do parlamento de Israel (o Knesset) debateu hoje a possibilidade de um ataque ao Irão, uma vez que este país está preparando armas nucleares e tem afirmado clara e publicamente a sua intenção de destruir Israel.
Michael Eitan (do partido Likud), em representação do primeiro ministro afirmou: "Faremos todos os esforços para envolver a comunidade internacional, mas Israel deve tornar bem claro que todas as opções estão sobre a mesa".
Segundo o ministro Orlev, não existe um verdadeiro dilema: "O estado de Israel não se pode permitir estar debaixo de uma ameaça nuclear por parte de um país cujos cabeças declaram abertamente a sua intenção de nos destruir. Esperamos que o mundo resolva o problema, mas a nossa experiência diz-nos que não podemos confiar no mundo. Se o mundo não agir, não podemos ficar parados. Isto não é um assunto para discussão no plenário ou nas manchetes dos jornais sobre como isto deve ser feito. Se Israel decidir fazer aquilo que deve ser feito, ninguém precisa de saber nada sobre isso".  
O mundo começa a agitar-se em relação a esta questão. Segundo alguns entendidos, até Abril de 2012 o Irão disporá já de armas nucleares.
Mas o mundo continua no blá-blá-blá habitual. Tal como em 1938...
Shalom, Israel!

terça-feira, novembro 15, 2011

VISÃO APOCALÍPTICA DOS LÍDERES DO IRÃO NA ORIGEM DO ÓDIO A ISRAEL E EUA



Quando se mistura o radicalismo religioso com o poder político, o resultado é sempre trágico. A situação actual do Irão, com uma liderança fundamentalista islâmica nas mãos dos ayatollahs, e o poder político nas mãos de loucos - como é o caso do presidente Ahmadinejad - é fermentada não só pelo zelo religioso, mas mais ainda pela crenças escatológicas islâmicas, que indicam que estamos nos "últimos dias". 
De um excelente artigo de Joel Rosenberg, passo a transcrever o seguinte, acreditando que está é uma questão demasiado séria para se ignorar: 
Aquilo em que esses líderes crêm é que a forma para apressarem a vinda do 12º Íman é aniquilar Israel (que apelidam de "Pequeno Satanás") e os Estados Unidos (que apelidam de "Grande Satanás"). Não é portanto de admirar que o Irão esteja a "testar" as brechas no sistema de informações e segurança dos Estados Unidos. A prova disso foi o falhado atentado recente nos EUA e que tem a clara autoria do Irão.
Khamenei afirmou aos iranianos em Julho de 2010 que se encontrou pessoalmente com o 12º Íman. Também reivindicou ser o representante pessoal do Mahdi na terra, dizendo ainda que todos os muçulmanos têm de "lhe obedecer".
Ao mesmo tempo, fontes dos serviços secretos ocidentais indicam que ele continua a trabalhar com Ahmadinejad e com os militares iranianos para o desenvolvimento de ogivas nucleares e mísseis balísticos para as transportarem.
A comunicação social tem focalizado a sua atenção nas ameaças do Irão para "varrer Israel do mapa". Mas ignora-se muitas vezes o facto de que o regime iraniano está igualmente determinado em destruir os Estados Unidos da América.
O ayatolah iraniano Ali Khamenei e o presidente Mahmoud Ahmadinejad estão convencidos que chegámos aos "Últimos Dias". Eles acreditam que o messias xiita conhecido como "12º Íman" ou o "Mahdi" virá aparecer em breve para estabelecer um reino islâmico global conhecido como "califado".
Por que é que o Irão iria autorizar uma grande operação terrorista em solo americano? A única explicação provável tem a ver com esta visão escatológica dos "últimos dias".
Em Outubro de 2005, por exemplo, Ahmadinejad afirmou: "Querendo Alá, com a força de Alá por trás, iremos em breve experimentar um mundo sem os Estados Unidos e o Sionismo".
Em 2 de Junho de 2008, Ahmadinejad afirmou: "Hoje, chegou a altura para a queda do poder satânico dos Estados Unidos, e começou a contagem regressiva para a aniquilação do imperador do poder e da riqueza". Os líderes iranianos acreditam realmente que a destruição dos EUA está predeteminada, tal como a implosão da antiga União Soviética o foi. Eles acham que a fraqueza económica dos EUA é um sinal de que o fim da América está próximo.
Outros sinais incluem a debilidade do presidente Obama nas sondagens e a sua indisponibilidade para usar da força contra o Irão, mesmo apesar da morte de americanos por parte de iranianos no Iraque, Afeganistão, Arábia Saudita e no Líbano ao longo dos anos.
O primeiro ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, vê a gravidade da situação: "A presidência de Obama tem duas grandes missões: resolver a questão da economia e impedir o Irão de conseguir armas nucleares" - disse à revista The Atlantic em Março de 2009 - acrescentando: "Não vamos querer uma seita apocalíptica messiânica a controlar bombas atómicas" - disse, referindo-se à liderança iraniana.
"Quando o crente fanático agarra as rédeas do poder e as armas de destruição massiça o mundo inteiro deve começar a preocupar-se, e é isso que está acontecendo no Irão" - afirmou Netanyahu.  
Só que Netanyahu não tem infelizmente visto a administração de Obama a fortalecer a economia norte-americana nem a tomar medidas decisivas para parar o Irão na sua ânsia de ter a bomba, e isso está a deixá-lo nervoso.
"A comunidade internacional tem de parar o Irão antes que seja tarde" - avisou Netanyahu no seu discurso nas Nações Unidas em Setembro passado. E acrescentou: "Se o Irão não for detido, iremos enfrentar o espectro do terrorismo nuclear, e a "Primavera Árabe" poderá tornar-se em breve num Inverno iraniano... o mundo à volta de Israel está definitivamente a tornar-se mais perigoso".  Se quiserem verdadeiramente entender o quão perigoso o regime iraniano realmente é, os líderes americanos têm de compreender melhor a escatologia xiita.
O 12º Íman era uma pessoa real de carne e osso que, à semelhança dos outros onze líderes xiitas que o antecederam era um indivíduo árabe, um descendente directo do fundador do Islão, e de quem se pensava ser divinamente escolhido para ser o guia espiritual e a derradeira autoridade humana sobre o povo muçulmano. O seu nome real era Muhammad Ibn Hasan Ibn Ali, e é crença generalizada dos xiitas que ele nasceu em Samarra, no Iraque, em 868 d.C.
Em tenra idade, porém, Ali desapareceu da sociedade. Alguns dizem que ele teria 4 anos de idade, outros falam em 5, outros em 6. Alguns acreditam que ele teria caído num poço em Samarra, mas o seu corpo nunca foi encontrado. Outros acreditam que a mãe de Mahdi o colocou num poço para o proteger dos maus governadores que o poderiam capturar e matar, e por isso o pequeno Ali se terá tornado sobrenaturalmente invisível. É daí que deriva o termo "Íman Oculto", por os xiitas acreditarem que Ali não está morto mas simplesmente oculto dos olhares da humanidade. Os xiitas referem-se a isto como "ocultação", até ao "fim dos dias", quando Alá o voltar a revelar.
Os xiitas acreditam que o Mahdi retornará nos últimos dias para estebelecer a justiça e a paz. Dizem eles que quando ele vier, o Mahdi trará Jesus com ele. Jesus será um muçulmano e servi-lo-á como seu agente, e não como Rei dos reis e Senhor dos senhores, como a Bíblia ensina, e irá forçar os não muçulmanos a escolherem entre seguir a Mahdi ou a morte.  
Segundo a maior parte dos relatos, os estudiosos xiitas acreditam que o Mahdi irá primeiramente aparecer em Meca e conquistar o Médio Oriente, estabelecendo então o  quartel-general do seu governo islâmico global - ou califado - no Iraque (antiga Babilónia). Mas não há unanimidade universal sobre esta idéia. Alguns acreditam que ele irá emergir do poço na mesquita Jamkaran no Irão, viajando depois para Meca e Iraque. Alguns dizem que ele irá conquistar Jerusalém antes de estabelecer o seu califado no Iraque. Outros acreditam ainda que Jerusalém terá de ser conquistada como pré-requisito para o seu retorno.
Nada disto está realmente escrito no Corão, e os sunitas rejeitam esta escatologia.
Mas uma coisa sobre a qual há um acordo entre os devotos do "Décimo segundo" é que o Mahdi irá terminar com a apostasia e purificar a corrupção dentro do Islão. Espera-se que ele conquiste a península arábica,a Jordânia, a Síria, a "Palestina", o Egipto e o Norte da África, e eventualmente o mundo inteiro. Nessa altura, ele e Jesus irão matar entre 60 a 80% da população mundial, especialmente aqueles que se recusarem a converter-se ao Islão.   
O ayatolá Ibrahim Amini, professor no Centro de Aprendizagem Religiosa em Qom, escreveu um livro notável entitulado "Al-Iman al-Mahdi, o Justo Líder da Humanidade", em que descreve a conexão entre a escatologia xiita e a política externa do Irão: "Os que persistirem na sua descrença e maldade serão mortos pelos soldados do Mahdi" - escreveu Amini. E acrescenta: "O único governo vitorioso no mundo inteiro será o do Islão, e as pessoas irão tentar devotadamente protegê-lo. O Islão será a religião de todos, e entrará em todas as nações do mundo... O Mahdi oferecerá a religião do Islão aos Judeus e aos Cristãos; se a aceitarem serão poupados, de outra forma serão mortos...Parece improvável que tal  catástrofe possa ser evitada... guerra e o derramamento de sangue são inevitáveis... O Íman dos Dias e seus apoiantes vencerão as forças da descrença e do materialismo ímpio através da jihad". Infelizmente, e apesar destes avisos a levar a sério, os governantes mundiais continuam adormecidos e incrédulos, embriagados com a sede de poder e temendo ofender os seus amigos árabes, os grandes fornecedores do petróleo e...do terrorismo islâmico, continuando a assobiar para o lado, como se nada se passasse....
Como sempre Israel está na linha da frente na luta anti-terrorista, e mais tarde ou mais cedo terá de resolver a questão da ameaça iraniana, não vá o "12º íman" aparecer mesmo e então aí as coisas tornam-se mais complicadas...
Shalom, Israel!


segunda-feira, novembro 14, 2011

MOSSAD POR DETRÁS DA EXPLOSÃO NO IRÃO?



Uma fonte ligada à espionagem ocidental revelou hoje à revista Time que acredita que a Mossad (serviços secretos israelitas) tenha estado por trás da explosão de sábado passado num base de mísseis iranianos perto de Teerão.
Nas suas próprias palavras: "Não acreditem nos iranianos, de que foi um acidente".
Segundo as informações prestadas à Time pela mesma fonte anónima, estão sendo planeados mais actos de sabotagem de forma a impedir a capacidade iraniana de desenvolver e produzir uma arma nuclear. Segundo essa fonte, "há mais balas na câmara".
A explosão de Sábado matou 17 indivíduos, incluindo Hassan Tehrani Moqaddam, cuja patente era equivalente à de general brigadeiro. Ele é descrito como tendo sido uma das figuras chave no programa de mísseis do Irão. Os Guardas Revolucionários prometeram continuar na "senda" de Moqaddam.
Segundo relatórios, a base onde se deu a explosão alojava mísseis Shahab-3 e outro armamento terra-a-terra. O Irão informou que a explosão tinha sido um acidente.
A explosão foi tão grande que foi sentida na capital Teerão, a 45 kms. de distância.

O blogueiro norte-americano Richard Silverstein foi o primeiro a apontar o dedo à Mossad no passado sábado. Segundo o que ele relata no blog, Tikun Olam, um oficial israelita informou-o que os serviços secretos de Israel e um grupo dissidente iraniano tinham sido os responsáveis pela explosão.
O Ministro da Defesa de Israel Ehud Barak disse desconhecer a razão da explosão, mas comentou, desejando que "hajam mais como ela".
O assim denominado "arquitecto" do sistema de mísseis iraniano foi hoje sepultado juntamente com os outros 16 Guardas Revolucionários diante de milhares de iranianos, incluindo o próprio líder supremo do Irão, o ayatollah Ali Khamenei. 
Há também notícias de um novo ataque "cibernético" ao Irão, faltando confirmar a veracidade destas suposições.
E, à semelhança do ministro Barak, também nós dizemos: hajam mais explosões, e muitas, até que todo o sistema fique completamente inactivo!
Shalom, Israel!

sábado, novembro 12, 2011

PROPOSTA PALESTINIANA NÃO REÚNE CONSENSO NA ONU

O pedido de adesão da Autoridade Palestiniana para membresia de pleno direito nas Nações Unidas foi ontem entregue oficialmente ao Conselho de Segurança, após o comité de membresia ter aprovado um relatório que informa não haver consenso entre as 15 nações representadas no Conselho.
Segundo informações da Associated Press, o relatório do comité informou que o Conselho se encontra dividido entre aqueles que apoiam o pedido palestiniano, aqueles que não podem apoiar o mesmo e que por isso se abstêm, e aqueles que acreditam que o pedido não reúne as condições para membresia e que por isso se opôem.
O relatório não inclui o número ou os nomes dos países que apoiariam, se absteriam ou se oporiam à proposta.
O actual presidente do Conselho, o embaixador de Portugal para a ONU José Filipe Morais Cabral informou os repórteres que o Conselho irá examinar o relatório e discutir prováveis acções futuras, não dando no entanto qualquer data estabelecida.
Têm no entanto circulado relatórios que indicam que a proposta não irá passar, e na Terça-Feira passada o ministro das relações exteriores palestiniano Riyad al-Malki admitiu que a entidade não tem apoio suficiente no Conselho de Segurança da ONU para o reconhecimento de um estado palestiniano.  É a primeira vez que um responsável palestiniano admite este provável fracasso.
A admissão de Malki surgiu após um relatório anterior que informava que a França, a Inglaterra e a Colômbia tencionavam abster-se de votar.
A AP já admitiu que passará agora ao "plano B", para tentar obter o estatuto de observador que lhe daria acesso a importantes organizações internacionais. Shalom, Israel!





sexta-feira, novembro 11, 2011

BENTO XVI RECEBE LÍDERES RELIGIOSOS DE ISRAEL

dando as mãos ao inimigo: a mentira que convencerá o mundo que ele é o "profeta de Deus" - entenda-se: "falso profeta"
Na sua campanha ecuménica dentro do "espírito de Assis", o chefe da Igreja Católica Romana recebeu ontem no Vaticano os líderes das diferentes comunidades religiosas de vulto presentes em Israel, incluindo o rabino-mor Yona Metzger, o patriarca latino de Jerusalém, arcebispo Fouad Twal, o íman chefe de Israel Mohammed Kiwan, e o líder da comunidade drusa Moufak Rate.
Bento XVI incentivou estes responsáveis máximos das várias religiões presentes em Israel a "educarem" os seus seguidores para uma "mais profunda compreensão" dos membros das diferentes religiões, afirmando que a relação com Deus deve ser uma "força para a paz".
"Temos a séria responsabilidade de educar os membros das nossas respectivas comunidades religiosas, com o objectivo de desenvolver um maior entendimento uns com os outros e uma abertura à cooperação com pessoas de diferentes tradições" - disse-lhe o papa.

"A relação entre o homem e Deus é uma força para a paz" - afirmou o chefe do catolicismo romano, rejeitando a "violência em nome da religião".
"Que Deus possa ouvir as orações de todos os homens e mulheres que pedem pela paz em Jerusalém"
- arrematou Bento XVI.
No mês passado, Bento XVI reuniu-se em Assis, Itália, com cerca de 300 representantes de todas as religiões para um tempo de reflexão e diálogo para a paz.
Na nossa opinião, Bento XVI teria aproveitado melhor o tempo se se reunisse unicamente com o representante dos muçulmanos em Israel, e lhe desse o "recado" que deu aos outros, uma vez que toda a violência e instabilidade na região só tem uma origem e um dono: o islão e os seus seguidores. São esses que precisam de ouvir estes inúteis discursos do chefe da instituição mais sinistra do mundo, responsável pelo derramamento de sangue de milhões de vítimas inocentes. As mãos que ele deu aos seus "amigos" estão manchadas de sangue, pelo que aquilo que ele fala não tem qualquer valor, muito menos sentido de dignidade. Trata-se apenas de política. Enganosa. Nada mais que isso...mas assim terá de ser, para que se cumpram as profecias apocalípticas.
Shalom, Israel!

quinta-feira, novembro 10, 2011

PODERÁ O IRÃO DESTRUIR ISRAEL?



Sujeito à crescente e inescapável pressão internacional - especialmente de países ocidentais - o regime iraniano começa a disparatar em todas as direcções, ameaçando tudo e todos, especificamente Israel, repetindo filmes já antes rodados e cujo fim é sempre o mesmo: Israel triunfa e os seus inimigos são extintos, ou pelo menos seriamente abalados.
Esta actual retórica faz lembrar aquela do Saddam Hussein, quando durante a primeira guerra no Iraque vociferava as suas ameaças contra Israel, concretizando as mesmas com o lançamento dos famosos 39 scuds cuja trajectória o Poderoso Deus de Israel fez desviar para protecção do Seu povo eleito a quem Ele decidiu nos "últimos dias" trazer de volta à Sua Terra.
Israel sobreviveu ao ataque da moderna Babilónia, que hoje se encontra em frangalhos, e o grande inimigo de Sião, o arrogante e "todo-poderoso" Saddam acabou os seus dias pendurado na forca com que o seu próprio povo o presenteou.
Assim acontece com aqueles que desafiam Israel. Eles esquecem-se que muito para além da temível capacidade e avanço militar desta nação, das ogivas nucleares de que dispõe e dos novos mísseis Jericho capazes de atingir um alvo a cerca de 7.000 kms, Israel conta acima de tudo com a protecção do Deus das alianças feitas com Abraão, Isaque e Jacob, das quais nunca Se desviou, e que são a única razão da miraculosa sobrevivência e existência de um povo que vive no único estado do mundo ameaçado de extinção.
Através do profeta Jeremias, Deus falou algo que nos dá grande confiança nos Seus planos, cuidados e constante fidelidade: "Assim diz o Senhor: Se puderdes invalidar  o Meu concerto do dia, e o Meu concerto da noite, de tal modo que não haja dia  e noite a seu tempo, também se poderá invalidar  o Meu concerto com David, Meu servo..." (33:20,21).
"Eis que Eu os (judeus) congregarei de todas as terras, para onde os houver lançado na Minha ira, e no Meu furor, e na Minha grande indignação; e os tornarei a trazer a este lugar e farei que habitem nele seguramente" (32:37).
"Assim diz o Senhor, que dá o sol para luz do dia e as ordenanças da lua e das estrelas para luz da noite, que fende o mar e faz bramir as suas ondas; Senhor dos Exércitos é o Seu Nome. Se se desviarem estas ordenanças de diante de Mim, diz o Senhor, deixará também a semente de Israel de ser uma nação diante de Mim, para sempre. Assim disse o Senhor: se puderem ser medidos os céus para cima, e sondados os fundamentos da terra para baixo, também Eu rejeitarei toda a semente de Israel, por tudo quanto fizeram, diz o Senhor." (31:35-37).
"E habitarão na terra que dei a Meu servo Jacob, na qual habitaram vossos pais; e habitarão nela, eles, e seus filhos, e os filhos de seus filhos, para sempre, e David, Meu servo, será seu príncipe eternamente...e as nações saberão que Eu sou o Senhor que santifico a Israel, quando estiver o Meu santuário no meio deles, para sempre" (Ezequiel 37:25, 28).
"E o Senhor bramará de Sião e dará a Sua voz de Jerusalém, e os céus, e a terra tremerão, mas o Senhor será o refúgio do Seu povo e a fortaleza dos filhos de Israel...Judá será habitada para sempre, e Jerusalém, de geração em geração" (Joel 3:16, 20).
"E os plantarei na sua terra, e não serão mais arrancados da sua terra que lhes dei, diz o Senhor, teu Deus" (Amós 9:15).
Deus promete que as nações que vierem lutar contra Israel sofrerão tais derrotas que "lamberão o pó como serpentes", e, "tremendo, sairão dos seus encerramentos (esconderijos); com pavor virão ao Senhor, nosso Deus, e terão medo de ti (Israel) - profeta Miquéias 7:17.
Israel nada tem a temer! Ai daqueles que levantarem a mão contra o povo que Deus elegeu para habitar na Terra da Promessa! A História confirma que todos eles acabam mal, mas parece que nunca aprendem. Mahmoud Ahmadinejad e outros párias estão condenados não só ao fracasso, mas também à desgraça em que vão cair, arrastando desgraçadamente atrás de si um povo subjugado e cuja mente tem sido desde tenra idade estupidamente fermentada com o ódio a Israel e ao seu povo...
Shalom, Israel!

quarta-feira, novembro 09, 2011

MILHARES VISITAM TÚMULO DE RAQUEL - A "NOSSA MÃE"




"Mamã Raquel" é o nome de uma canção yidish que apela à matriarca Raquel para que ouça as orações dos seus filhos, sinta a dor que eles estão sofrendo e peça a Deus que tenha misericórdia deles. Raquel é a terceira das quatro mães do povo judeu.

E há também uma lenda da Misdra em que Deus não dá ouvidos a Abraão, Moisés e outras súplicas para perdoar o povo judeu.
Contudo, quando Raquel se aproxima d'Ele e Lhe recorda como ela cedeu os seus direitos e permitiu ao seu amado Jacob casar com a sua irmã Leah, chegando até a ajudar Leah a manter Jacob ignorante do logro, para que não fosse humilhada - apesar de a própria Raquel ser seguramente desprezada no dia seguinte por toda a gente - Deus cede e concede os seus desejos.
Essa lenda é só um exemplo da fonte do amor do povo judeu pela Mãe Raquel, Imma Raquel, como é carinhosamente chamada em hebraico.
A vida de Raquel foi cheia de dissabores que faz com que aqueles que sofrem se sintam identificados com ela. Afinal de contas, era uma outra pessoa e não ela que estava debaixo do véu naquilo que deveria ser o seu feliz casamento, após uma espera de sete anos. Ela era estéril durante vários anos e viu a sua irmã conceber filhos, um atrás do outro, até que finalmente deu à luz um filho, mas morreu ao dar à luz o segundo, não sobrevivendo para criar os seus filhos.
Ela foi no entanto sepultada na estrada entre Jerusalém e Belém Efrata, por isso foi junto ao túmulo dela que os cativos judeus choraram quando forçados para o exílio babilónico depois da destruição do primeiro Templo.
E a partir daí a sua sepultura passou a ser o local de muitas orações, o lugar onde especialmente as mulheres vêm para obter conforto quando a vida parece complicar-se.
Entre 1948 e 1967 os judeus não podiam orar lá, mas agora compensam essa falha: dezenas de milhares de pessoas vieram de todo o Israel durante o dia de ontem, o 11º dia do mês de Cheshvan, para visitarem Kever Rachel (o túmulo de Raquel) no seu aniversário.
Todos que visitaram o túmulo eram unânimes na razão que os trazia: "Raquel é a mãe de todos e viemos visitar a nossa mãe".
Para muitos judeus, Kever Raquel une todos os hebreus, não importando a sua origem.
"A principal mensagem é que somos todos o mesmo povo, os filhos da mesma mãe, e estamos todos unidos - sefarditas, asquenazes, etíopes, iémenitas. Estamos todos unidos e é isso que traz a redenção. Se sorrirmos e nos unirmos, veremos a redenção muito em breve".
O "choro" de Raquel é também confirmado no Novo Testamento, quando o perverso rei Herodes mandou assassinar todas os meninos com menos de 2 anos, para dessa forma tentar matar Aquele que havia nascido em Belém e que ele sabia bem que seria o Rei dos Judeus.
"Em Ramá se ouviu uma voz, lamentação, choro e grande pranto; era Raquel chorando os seus filhos e não querendo ser consolada, porque já não existiam" (Evangelho segundo Mateus 2:18).
Só que Raquel não chora mais! E até o nosso choro irá em breve terminar, pois a nossa redenção está próxima!
Shalom, Israel!












terça-feira, novembro 08, 2011

AIEA CONFIRMA QUE O IRÃO FABRICOU ARMAS NUCLEARES

O relatório dos inspectores nucleares da ONU confirma que o Irão realizou testes relevantes para armas nucleares. Os EUA entretanto já informaram que precisam de algum tempo para estudar o relatório antes de darem passos adicionais.
No mais completo e detalhado relatório até hoje realizado pela agência das Nações Unidas para a energia atómica acerca do programa nuclear do Irão, a organização informa que o Irão trabalhou no desenvolvimento de uma arma nuclear e outro tipo de pesquisas, tendo realizado testes para tais armamentos.
"A agência tem sérias preocupações relacionadas com as possíveis dimensões militares do programa nuclear do Irão" - informa a AIEA no relatório divulgado hoje pela Reuters e que inclui um anexo de 13 páginas com descrições técnicas importantes para a pesquisa.
Citando informação "credível", a agência sediada em Viena informou que os dados "indicam que o Irão realizou actividades relevantes para o desenvolvimento de um sistema de explosivos nucleares".

E acrescentou: "A informação também indica que antes do final de 2003 tais actividades tiveram lugar sob um programa estruturado, e que algumas actividades podem ainda decorrer".Outras informações dos serviços secretos fornecidas à AIEA por parte de um estado membro indicam também que o Irão estava planeando realizar testes nucleares. Esse membro fez passar um documento, na língua farsi (persa), que explica as logísticas e medidas de segurança a tomar para a realização de tais testes.
Segundo outro estado membro informou, estas medidas são semelhantes às utilizadas por outras nações que possuem armas nucleares.
O relatório afirmou ainda que o Irão beneficiou da ajuda de uma "rede nuclear clandestina", o que corresponde às notícias de que um cientista russo e peritos paquistaneses "deram uma mão" a Teerão.

Teerão já negou as alegações, classificando-as de "fabricadas e infundadas"...
O que virá a seguir? Só Deus sabe...
Shalom, Israel!

segunda-feira, novembro 07, 2011

CRESCE POSSIBILIDADE DE ATAQUE ÀS INSTALAÇÕES NUCLEARES DO IRÃO


POR QUANTO TEMPO ESTA "BESTA" APOCALÍPTICA CONSERVARÁ ESTA ARROGANTE POSTURA?

Talvez estejamos muito próximos de um surpreendente ataque às instalações nucleares do Irão, claramente detentoras de armas atómicas, aguardando-se durante esta semana os relatórios FINAIS dos inspectores da AIEA (Agência Internacional de Energia Atómica).
Entretanto, segundo o jornal Washington Post, há informações que têm pouco a pouco surgido e que referem que o Irão tem conseguido assegurar os passos críticos necessários para a construção de uma arma nuclear.
Segundo estas informações que terão "escapado" dos serviços secretos, parece que o Irão terá recebido assistência técnica de peritos internacionais, nomeadamente da Rússia.
O Washington Post revela que os achados fornecem novos detalhes sobre o papel desempenhado pelo cientista para o armamento da ex-União Soviética Vyacheslav Danilenko, e que alegadamente terá monitorado os iranianos no desenvolvimento dos detonadores de alta precisão do tipo utilizado para desencadear uma reacção nuclear em cadeia.
Peritos internacionais afirmam que há também tecnologia crucial ligada a peritos no Paquistão e Coréia do Norte que também ajudaram a catapultar o Irão para as capacidades nucleares.
Danilenko foi descrito como um elemento chave que ajudou os iranianos ao longo de pelo menos cinco anos, dando palestras e partilhando textos de pesquisa sobre o desenvolvimento e testes de pacotes de explosivos que os iranianos aparentemente incorporaram nas suas ogivas nucleares.
O papel que ele desempenhou foi considerado tão crucial que os investigadores da AIEA dedicaram esforços consideráveis para obterem a sua cooperação. O cientista reconheceu o seu papel, mas disse que pensava que o seu trabalho se limitava a dar assistência a projectos de engenharia civil...
Não existem evidências de que os responsáveis do governo russo tenham tido conhecimento das actividades de Danilenko no Irão.


O presidente do Irão, o tirano e cruel anti-semita Mahmoud Ahamadinejad prestou ontem as suas primeiras declarações respeitantes às noticias de um provável ataque israelita ao Irão e de novas sanções internacionais.
Segundo ele, os Estados Unidos temem o crescente poder militar do Irão, por este estar agora capaz de competir com Israel e o Ocidente. Segundo as suas afirmações, o Irão está crescendo na capacidade e nos avanços técnicos, estando portanto capaz de competir com Israel e com o Ocidente, especialmente com os Estados Unidos.
Ahmadinejad acrescentou ainda: "Quem tem cerca de 300 ogivas nucleares é Israel. O Irão só tem interesse de ter capacidade nuclear para fins pacíficos".


RÚSSIA AVISA...
Entretanto, a Rússia, o grande aliado do Irão (correspondendo às profecias de Ezequiel 38 & 39) já veio hoje a público avisar que qualquer ataque de Israel contra o Irão será "um grave erro com consequências imprevisíveis"...A Rússia opõe-se profundamente a qualquer acção militar contra a República Islâmica, apesar de ter vindo a apoiar as sanções do Conselho de Segurança das Nações Unidas contra o Irão por causa do seu programa nuclear.
Obviamente que um ataque militar contra as instalações nucleares iranianas poderá ter consequências graves para toda a região, mas, por outro lado, se nada for feito, poderá ser muito pior ainda, pois a República Islâmica do Irão é comandada por um grupo de radicais islâmicos que não olham a meios para alcançar os seus fins. E o grande desejo dessas "bestas" que se vão levantando no Médio Oriente é conseguir o "trunfo" da destruição do estado de Israel. Mahmoud Ahmadinejad tem sido bem claro quanto a isso, pelo menos não engana ninguém...
Shalom, Israel!

domingo, novembro 06, 2011

"FILHO DO HAMAS" AFIRMA O SEU AMOR A ISRAEL E DENUNCIA HAMAS

Num recente congresso realizado em Frankfurt, Alemanha, Mosab Hassan Yousef, o famoso "Filho do Hamas" afirma claramente o seu amor a Israel, denuncia o Hamas (sua origem) e opõe-se à criação de um estado palestiniano.
Veja este video e veja as afirmações do filho de um dos fundadores do movimento Hamas, convertido a Cristo e testemunhando do amor de Jesus como única forma de reconciliação.
"Israel não é o problema, mas a solução para o Médio Oriente" - Mosab Hassan Yousef. 

sábado, novembro 05, 2011

O RESULTADO DA ADMISSÃO DA "PALESTINA" NA UNESCO NÃO SE FEZ ESPERAR...

Mal foram reconhecidos pela UNESCO como membro de pleno direito, os palestinianos começaram logo a despejar o seu veneno e ódio contra Israel, tentando usar agora do direito de membresia para atacarem Israel de uma forma que muito já previam mas que agora são evidentes: os inimigos de Israel - ou seja, os palestinianos, sim, eles mesmos - estão planeando mover acções legais contra Israel nos foruns internacionais, acusando Israel de ter alegadamente roubado antiguidades palestinianas e de terem mudado o carácter árabe e islâmico dos lugares sagrados em Jerusalém - assim afirmaram representantes palestinianos durante este fim de semana.
"Agora que nos juntámos à UNESCO, iremos levar Israel à justiça por andar sistematicamente a destruir e adulterar a cultura árabe e islâmica em Jerusalém" - afirmou Hatem Abdel Qader, antigo ministro da Autoridade Palestiniana para os assuntos de Jerusalém - "Estamos também a preparar processos contra Israel em tribunais internacionais por roubarem antiguidades árabes e islâmicas e assaltarem lugares sagrados islâmicos e cristãos". E a disparatada palestiniana não fica por aí. Abdel Qader disse ao Al-Quds Al-Arabi, um jornal árabe sediado em Londres, que as renovações feitas por Israel nas muralhas da Cidade velha de Jerusalém e as escavações nas vizinhanças da mesquita Al-Aqsa fazem parte de uma tentativa de alterar o carácter islâmico e árabe da cidade, e roubar e destruir antiguidades.  
E Abdel foi ainda mais longe, afirmando que os palestinianos estavam também planeando acção legal contra Israel pela sua intenção de demolir a ponte Mughrabi na entrada sul do Monte do Templo.
O município de Jerusalém anunciou recentemente que iria demolir a ponte, devido a preocupações com a segurança, apesar da objecção do Wakf Islâmico.
As razões citadas foram o pequeno sismo que ocorreu este ano, a queda de neve e a erosão natural que têm tornado instável a estrutura em madeira, que também é inflamável. Mas as pretensões palestinianas ainda conhecem um maior arrojo quando se sabe que também planeiam pedir à UNESCO que declare vários sítios em Jerusalém e na Margem Ocidental como sítios de património mundial pertencentes à Palestina, e não a Israel.
Esta pretensão palestiniana, para além de ridícula, deveria ser interpretada como uma brincadeira de mau gosto, não fosse a espécie de gente que eles - os palestinianos - representam. É ridículo ver aqueles que agora se acham "respeitadores e guardadores" de um património que Israel tem sabido respeitar e preservar defenderem o direito ao mesmo, quando se sabe muito bem que eles foram os principais destruidores de tudo quanto representava cultura e história relacionada com a presença de Israel naquela terra... Depois da partição e divisão de Jerusalém, os árabes e palestinianos trataram de simplesmente destruir sinagogas e tudo que tanto representava para os judeus, ao contrário de Israel, que após a reconquista da Cidade em 1967 tem sabido respeitar e preservar todos os vestígios, monumentos e símbolos da cultura e presença árabe na região. Mas, que se poderá esperar da UNESCO, um organismo que aceita como membro um estado que não é estado, um país que não existe senão na mente daqueles que têm como único objectivo a pura e simples aniquilação do estado de Israel?
E ficamos por aqui, pois tememos que os interesses políticos e petrolíferos acabem por falar mais alto...
Shalom, Israel!

sexta-feira, novembro 04, 2011

FLOTILHA INTERCEPTADA - ACTUALIZAÇÃO

Tal como previsto, os barcos da "mini-flotilha" foram interceptados sem resistência, estando neste momento a ser conduzidos para o porto israelita de Ashdod.
Os barcos estavam tentando furar o bloqueio marítimo imposto por Israel a Gaza.

O barco canadiano Tahrir e o irlandês Saoirse foram abordados após não terem acolhido as ordens dos israelitas para pararem a sua rota para Gaza. Segundo as Forças de Defesa de Israel, ninguém ficou ferido durante a abordagem das embarcações.
Os activistas serão posteriormente entregues à polícia e autoridades portuárias após a sua chegada a Ashdod.
Os barcos foram informados pela rádio israelita que podiam voltar para atrás e evitar o infringimento das leis, ou então rumarem para um porto no Egipto. Os activistas a bordo recusaram dar ouvidos ao apelo da Marinha, recusando-se a agir segundo as instruções que lhes foram dadas.

Shalom, Israel!

NOVA (MINI) FLOTILHA A CAMINHO DE GAZA


POSICIONAMENTO ACTUAL DA FLOTILHA

Parece que ainda não aprenderam. Alguns "activistas", obviamente defensores dos direitos humanos dos "coitadinhos" da Faixa de Gaza, considerada esta semana com uma razoável qualidade de vida, continuam a teimar em chamar a atenção pública mundial para o bloqueio que Israel (e muito bem) impôs a Gaza, actualmente dominada por um tenebroso grupo terrorista chamado Hamas, que não pára de disparar foguetes contra Israel, não para celebrar coisa alguma, mas para matar civis inocentes em Israel. 
Tanto trabalho eles teriam se se preocupassem com a situação na Síria, por exemplo, onde o regime ditatorial de Assad continua a massacrar as populações civis que se revoltam contra a falta de liberdade e democracia no país...! 
Mas para lá os "activistas" não vão concerteza, pois sabem perfeitamente bem que os sírios não teriam o cuidado e paciência que Israel tem demonstrado, antes pelo contrário, meteria logo os barcos ao fundo, parando de vez com essa paranóia doentia de alguns esquerdistas...
Mas com Israel as coisas são diferentes.
Apesar disso, os activistas já informaram que não irão resistir às forças navais de Israel, caso sejam abordadas pelas mesmas.

"Os dois barcos estão próximos das águas de Israel e as suas tripulações foram instruídas a não resistirem às forças navais que tentarão pará-las." - informou um dos organizadores, Denis Kosseim - "Os nossos representantes assinaram um documento no qual prometeram não resistir, no caso de abordagem dos barcos pelas forças israelitas. Esperamos que possam voltar incólumes". Uma planeada flotilha de 17 barcos planeada em Julho passado acabou num retumbante fracasso. Apenas um barco francês se dirigiu a Gaza, tendo voltado para trás sem qualquer incidente quando comandos navais israelitas abordaram o barco e o redireccionaram para o porto israelita de Ashdod.  
Esta actual flotilha consiste de um barco canadiano chamado Tahrir e de um iate irlandês. A bordo dos barcos encontram-se 27 activistas, operadores de cãmara e jornalistas, incluindo um repórter iraniano.
Os organizadores alegam que os barcos carregam cerca de 30.000 dólares de equipamento médico para as populações de Gaza.
Os oficiais israelitas dizem no entanto que se o propósito da flotilha fosse realmente a ajuda em vez do espectáculo e provocação mediáticos, os suprimentos poderiam ser facilmente descarregados em Ashdod e transportados por terra até Gaza.
A passagem de Kerem Shalom que liga Israel a Gaza tem-se mantido aberta apesar da continuação dos disparos dos rockets desde Gaza e nunca atingiu até agora a sua capacidade máxima, apesar de todas os pedidos de ajuda vindos de Gaza terem sido satisfeitos.

Segundo eles, a quantidade de ajuda transportada pelos barcos é insignificante, à luz das centenas de camiões que diariamente entram em Gaza vindos de Israel.
E a quantidade de recursos é tão grande em Gaza que durante o Ramadão os ímans (líderes islâmicos) em Gaza procuraram recolher excedentes dos residentes locais para reenvio para a Somália...
Há alguns meses atrás a comissão Palmer da ONU concluiu que o bloqueio de Isarel a Gaza era um método "legal e apropriado" de prevenir o fluxo de armas para a organização terrorista do Hamas.
Mais uma vez, Israel, com tanto que fazer e com que ocupar o seu tempo, vai ter de escoltar mais uma "nave de idiotas" para um porto egípcio ou o porto israelita de Ashdod. Na minha opinião, seria mais aconselhável levá-los para Gaza e deixá-los mostrar e comprovar ali toda a sua tão propagada solidariedade...Talvez aprendessem alguma coisa...
Shalom, Israel!

quinta-feira, novembro 03, 2011

ESTARÁ EMINENTE UM ATAQUE AO IRÃO?

PROGRAMA NUCLEAR DO IRÃO

UM DOS SÍTIOS ONDE O PROGRAMA NUCLEAR IRANIANO ESTÁ SENDO DESENVOLVIDO

UM POSSÍVEL ATAQUE PODERIA USAR AS FORÇAS DESTACADAS NO IRAQUE E NO AFEGANISTÃO
Tudo leva a crer que sim. Segundo informações que "escaparam" para a comunicação social, o primeiro-ministro de Israel terá reunido com os líderes israelitas numa série de encontros para abordarem a possibilidade de uma acção militar preventiva contra o Irão. Crê-se que ainda não terá sido tomada uma decisão final.
Uma sondagem à opinião pública israelita publicada hoje revela que o governo de Israel teria um significativo apoio da população para um ataque militar ao programa nuclear do Irão.

Esta possibilidade de um ataque ao Irão ganhou força quando se sabe que Israel lançou ontem com grande sucesso um míssil capaz de transportar uma ogiva nuclear e atacar o Irão.
Na sondagem feita à opinião pública, 41% dos inquiridos disseram apoiar um ataque israelita às instalações nucleares iranianas, que muitos israelitas acreditam terem sido construídas para produzir bombas.
Um número próximo - 39% - opõe-se a tal ataque, temendo que hajam dificuldades logísticas e se arrisque um contra-ataque iraniano mortífero e o caos regional. Vinte por cento estavam indecisos.
A sondagem foi publicada pelo diário Haaretz e foi feita a 495 pessoas, com uma margem de erro de 4,6%. Apesar de a mesma dar a impressão de uma nação dividida, o facto de 4 em cada dez israelitas apoiarem um ataque é impressionante, dadas as implicações para Israel. Ontem mesmo, o chefe militar do Irão ameaçou com uma terrível retaliação contra Israel no caso de este atacar as instalações nucleares iranianas.

Não se sabe ao certo se Netanyahu quer mesmo atacar ou se estará antes a instigar a comunidade internacional para tomar medidas mais duras contra o Irão. Esta não é uma decisão para a qual ele esteja autorizado a intervir sozinho. Netanyahu precisará do apoio dos ministros do seu gabinete ministerial.
Israel considera o Irão como a sua maior ameaça, devido ao seu programa nuclear, as constantes repetições dos apelos do presidente para a destruição de Israel e o apoio do Irão aos grupos militantes palestinianos e libaneses. Desde há vários anos que Israel vem apelando à comunidade internacional para que imponha duras sanções económicas de forma a pressionar os iranianos a desmantelarem as suas instalações nucleares.

Mas disseram também que Israel não pode tolerar um Irão nuclearmente armado e por isso não tem descartado a possibilidade de um ataque militar.
E há precedentes para um ataques destes. Em 1981 a aviação de Israel bombardeou um reactor nuclear no Iraque ainda em fase de acabamento, destruindo o programa nuclear daquele país. Os aviões israelitas também destruíram um sítio na Síria, em 2007, que os observadores da ONU confirmaram ser um reactor nuclear construído secretamente.  
Um ataque ao programa nuclear do Irão seria substancialmente mais difícil, uma vez que as instalações nucleares estão mais espalhadas, e algumas são móveis e construídas debaixo de terra. E por não estarem concentradas num único lugar, seria extremamente difícil para Israel destruir o programa com um simples ataque aéreo.
Ora é exactamente neste clima "carregado" que os militares israelitas informaram ontem que testaram com sucesso um míssil de longo alcance capaz de transportar uma ogiva nuclear até ao Irão. Oficiais do exército também confirmaram que a Força Aérea conduziu um exercício na semana passada com aviões de guerra italianos na Sardenha.
As potências internacionais duvidam das alegações iranianas de que o seu programa nuclear se destina unicamente à produção de energia e não armamento, mas as sanções impostas ao Irão têm até agora falhado em persuadir Teerão a permitir que o seu programa nuclear seja superviosionado pelos inspectores internacionais.
A agência nuclear das Nações Unidas estará focalizando a sua atenção no programa nuclear do Irão numa reunião a realizar no final deste mês. O Ocidente quer apresentar ao Irão um data limite para que este possa começar a cooperar com a agência, prova de que suspeita de que o Irão está a experimentar secretamente componentes do programa nuclear.

INGLATERRA E EUA JUNTOS PARA ATACAR O IRÃO?
Entretanto, informações divulgadas ontem pela comunicação social dão conta de planos que estão sendo traçados conjuntamente pelo Reino Unido e os EUA para um ataque conjunto ao Irão, face às crescentes tensões no Médio Oriente.
Segundo essas informações, Barack Obama e David Cameron estarão a preparar-se para a guerra após relatos de que o Irão tem agora suficiente urânio enriquecido para quatro armas nucleares.

O regime duro do presidente Ahmadinejad em Teerão tem estado recentemente ligado a três tentativas de assassinatos em território estrangeiro.
O Irão tem estado no foco das atenções logo a seguir ao fim do conflito na Líbia.  
O presidente americano Barack Obama afirmou que o programa nuclear do Irão continua a ser uma ameaça e que o presidente francês Nicholas Sarkozy quer que a comunidade internacional mantenha a pressão no país para admitir as suas reais intenções.
Contrariamente ao desejo dos países ocidentais, a Rússia e a China continuam a lutar para que o "aliado" Irão não seja forçado a revelar o seu programa nuclear, sendo que a própria China continua a fornecer mísseis avançados e outro armamento convencional ao Irão, numa clara violação das sanções impostas pela ONU ao Irão...
O petróleo do Irão fala mais alto aos ouvidos da China, um país que como se sabe não tem qualquer respeito pelos direitos humanos, muito menos pela democracia, pelo que juntamente com a Rússia continua a ser o maior fornecedor de armas aos amigos iranianos...
Este ano de 2011 tem-nos surpreendido com acontecimentos marcantes que mudaram por completo o rumo da História, especialmente na região do Médio Oriente. E talvez o ano não termine sem uma guerra com consequências imprevisíveis. A guerra só se justifica em legítima defesa, e se Israel ou outro país atacar o Irão nada mais será do que um ataque preventivo contra um Mal que não só está presente mas que ameaça provocar mais um sério problema para a região.
Shalom, Israel!