sexta-feira, dezembro 06, 2013

"MAIS PRÓXIMOS DO QUE NUNCA DA PAZ, PROSPERIDADE E SEGURANÇA NO MÉDIO ORIENTE "

Encerrando a sua visita a Israel, o secretário de estado norte-americano John Kerry transmitiu palavras de esperança para um acordo de paz "mais próximo do que nunca".
"Desde há vários anos que nunca estivemos tão próximos em conseguir a paz, prosperidade e segurança para o povo do Médio Oriente" - afirmou Kerry.

Estas declarações foram feitas já a caminho do aeroporto Ben Gurion, onde embarcaria no avião de regresso aos EUA, e logo após o terceiro encontro com Netanyahu em apenas 24 horas. As conversações deverão ter girado à volta das questões com a segurança.
O secretário norte-americano tem andado a esforçar-se ao máximo para tentar tirar as conversações israelo-palestinianas do impasse. Ontem mesmo reuniu-se com Netanyahu por 2 vezes, num total de seis horas e com Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Palestiniana, por três horas, na cidade de Ramalá.
Perto da sua partida de Israel, Kerry mencionou uma famosa frase de Nelson Mandela em que ele disse que "tudo parece impossível até acontecer."
Kerry afirmou que a segurança de Israel é fundamental para as negociações de paz com os palestinianos, e uma prioridade para Washington para as conversações com o Irão.

PALESTINIANOS REJEITAM O ACORDO
Mas nem tudo correu bem com os palestinianos, que afirmaram serem inaceitáveis as propostas americanas sobre a segurança. 
O chefe dos negociadores palestinianos, Saeb Erakat, afirmou que a situação era ainda "muito difícil, e os assuntos são complicados." Outro negociador palestiniano foi ainda mais longe, tendo declarado que as propostas de segurança oferecidas por Kerry eram "ideias muito más que não podemos aceitar."
Segundo um porta voz palestiniano, "o lado palestiniano rejeitou as propostas porque elas só levariam ao prolongamento e manutenção da ocupação."
O habitual. Está para vir o primeiro dia em que os palestinianos concordam com alguma proposta. Tudo eles rejeitam, porque, obviamente, tudo o que eles querem é "tudo", e nada menos do que isso...
Só não entendemos como é que John Kerry consegue mesmo assim transparecer tanta esperança e positivismo...
Shalom, Israel!

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