quarta-feira, fevereiro 19, 2014

ENCONTRO ECUMÉNICO HISTÓRICO ENTRE O PAPA CATÓLICO E O PATRIARCA ORTODOXO EM JERUSALÉM

Jerusalém irá assistir no próximo mês de Maio - 24 a 26 - a um histórico e talvez profético encontro entre os dois mais importantes líderes da Cristandade, o papa da Igreja Católica Romana, Francisco I e o patriarca da Igreja Ortodoxa, Bartolomeu de Constantinopla. 
Esse encontro terá lugar na Igreja do Santo Sepulcro, no coração da Cidade velha e visa "servir de estímulo no caminho da unidade das igrejas." Nas palavras do padre Hugo Santos ao semanário católico "Ecclesia", servirá para "renovar um entusiasmo renovado no caminho da unidade visível das Igrejas e à reflexão do tipo de primado nelas exercido". 

COMUNICADO DO PATRIARCADO ECUMÉNICO DE CONSTANTINOPLA
Hoje mesmo, o patriarcado da Igreja Cristã Ortodoxa em Constantinopla emitiu um comunicado emanado ontem do próprio patriarca - o líder supremo dos ortodoxos orientais - que passamos a transcrever:
"Com expectante alegria e um perpétuo sentido de fraternidade, ansiamos, para mais adiante neste ano, na Cidade Santa de Jerusalém o nosso encontro comemorativo com o nosso amado irmão em Cristo, Sua Santidade o Papa Francisco. Este quinquagésimo aniversário do encontro histórico entre o falecido Papa Paulo VI e o nosso sempre recordado predecessor Patriarca Atenágoras é uma oportunidade excepcional para aprofundar os laços fraternais entre Pedro e André, pois ambas as nossas Sés devem a eles os seus fundamentos. Por esta razão, seguindo nos passos do papa Paulo VI e do Patriarca Atenágoras, expressamos o nosso desejo de aprofundar as relações entre as Igrejas Católica Romana e Ortodoxa. Há dois mil anos atrás foi em Jerusalém que a Luz emanou do túmulo. Possa ser novamente em Jerusalém que a luz da paz, confiança mútua, e amor fraternal brilhe claramente, por amor das nossas duas Igrejas e do mundo inteiro." - 18 de Fevereiro de 2014.
PATRIARCA DE CONSTATINOPLA







                         "PEREGRINAÇÃO DE ORAÇÃO"
Segundo o Vaticano, esta visita de Francisco I será uma "peregrinação de oração", certamente também pela causa do ecumenismo, ou seja: unidade entre as igrejas cristãs. 
Francisco I estará visitando a chamada "Terra Santa", iniciando a sua peregrinação em Amã, na Jordânia, seguindo depois para Belém, em território sob administração da Autoridade Palestiniana, e finalmente visitará Jerusalém, capital de Israel, onde se dará este histórico encontro.

MONTE SIÃO NAS MÃOS DO VATICANO ?
Decorreram entretanto ontem negociações provadas entre representantes do governo israelita e da Santa Sé tendo em vista a entrega da administração do Monte Sião à Igreja Católica Romana, falando-se que tal cedência será feita ao Vaticano logo antes da visita do papa a Jerusalém. 
Esta possível decisão é no entanto contestada pelos judeus que num número cada vez maior visitam o túmulo do reio David, situado na base do edifício onde se encontra também o "cenáculo", que assinala o lugar da Santa Ceia e também da descida do Espírito Santo no dia de Pentecoste.
Ao termos no início deste texto usado a expressão "talvez profético encontro", referimo-nos obviamente ao imparável e crescente caminho na direcção da unidade entre as várias igrejas históricas que constituem a Cristandade e que, no nosso entender, promoverá um grande líder espiritual reconhecido e respeitado por todos, um verdadeiro "super-homem" religioso que encabeçará o mundo na direcção do engano e da submissão ao futuro falso Messias, mais conhecido como Anticristo. 
Esperemos para ver, atentos e espiritualmente preparados...
Shalom, Israel!


1 comentário:

Anónimo disse...

A Paz de Jesus!

Interessante essa notícia, apesar de eu já ter conhecimento dessa possibilidade desde o ano passado, pois só agora me ocorreu um pensamento: Os judeus só tem acesso ao "muro das lamentações", e entregar Jerusalém para os "palestinos", nem pensar. Mas se Jerusalém estiver sobre o controle da igreja católica, essa poderá permitir aos judeus o total acesso ao monte, nenhum judeu seria mais impedido de orar onde quer que ele queira. Mas é só um pensamento.