quinta-feira, março 20, 2014

"O ANTI-SIONISMO É O NOVO ANTI-SEMITISMO" - DECLARA MINISTRO FRANCÊS

Numa manifestação realizada em Paris comemorando a morte de 4 judeus no atentado de Toulouse em 2012, o ministro do Interior francês, Manuel Valls, afirmou que "o anti-sionismo é um convite ao anti-semitismo."
Valls fez esta afirmação ontem durante um discurso que proferiu na comemoração dos 2 anos do atentado contra uma escola judaica em Toulouse, no qual foram assassinados o rabino Jonathan Sandler, os seus dois filhos, Arieh, com 6 anos, e Gabriel, com 3, e ainda Miriam Monsenego, com 8 anos.
JONATHAN SANDLER E FILHOS
Segundo o ministro Valls, o antigo anti-semitismo da extrema direita francesa está sendo renovado: "ele alimenta o ódio contra Israel. Ele alimenta o anti-sionismo, pois que o anti-sionismo é um convite ao anti-semitismo."
A manifestação juntou mais de 1000 pessoas na Praça Trocadero, próxima da Torre Eiffel, em memória ao atentado cometido pelo muçulmano Mohammed Merah, com 23 anos.
"O criticismo feito a Israel baseia-se no anti-sionismo - isso é o anti-semitismo actual, esse é o refúgio para aqueles que não aceitam o estado de Israel" - acrescentou o ministro.
Estas declarações oficiais não são comuns num país com fortes tradições de igualdade e onde os políticos falam do seu compromisso em combater o anti-semitismo juntamente com outras formas de racismo.
Numa outra comemoração realizada em Toulouse, o primeiro-ministro Jean-Marc Ayrault afirmou que a sua presença era "uma homenagem em nome do governo e de toda a República, e um apelo à acção contra todas as formas de racismo, anti-semitismo, ódio e violência."
O presidente do Parlamento Europeu, o alemão Martin Schulz, também participou na comemoração realizada em Toulouse, juntamente com outros 500 manifestantes.
Outra comemoração teve também lugar em Bordéus, com cerca de 300 pessoas presentes e com a presença de Alain Juppe, o prefeito da cidade.

Shalom, Israel!

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