quinta-feira, maio 15, 2014

PAPA FRANCISCO I FAZ-SE ACOMPANHAR DE LÍDERES JUDEUS E MUÇULMANOS NA SUA VISITA A ISRAEL

Na sua próxima visita a Israel, Jordânia e territórios sob administração palestiniana, o chefe da Igreja Católica Romana far-se-à acompanhar de 2 amigos representantes de outras confissões religiosas, especificamente um rabino e um líder muçulmano.

Tendo-nos já habituado às suas surpresas, que tanto agradam as multidões, Francisco I será o primeiro "papa" da História a visitar a Terra Santa acompanhado de líderes de outras confissões religiosas, algo sem dúvida inédito e inovador, mas nada mais do que o percorrer de um caminho rumo ao ecumenismo que ele tanto visiona e ambiciona para o seu mandato no Vaticano.
Os seus companheiros de visita são dois amigos de longa data dos seus tempos de magistério religioso em Buenos Aires: o rabino Abraham Skorka, e Omar Abboud, líder na comunidade islâmica na Argentina, que o acompanharão na visita a realizar entre 24 e 26 deste mês. 
Federico Lombardi, porta-voz do Vaticano, informou que a presença deles na delegação papal é uma "novidade absoluta" desejada por Francisco I para mostrar a "normalidade" de ter amigos de outras confissões religiosas.
O objectivo oficial desta visita a Israel é de assinalar o 50º aniversário da histórica visita do papa Paulo VI a Jerusalém...algo que só convence os incautos, uma vez que há algo mais por trás desta viagem a Israel...
O principal líder da Igreja Católica na Terra Santa informou entretanto que o surgimento recente de ataques contra a Igreja Católica tem estado a envenenar a atmosfera antes da visita do chefe católico, apelando ainda a Israel para que ponha cobro à situação.
Durante o ano passado foram registados 14 ataques perpretados por israelitas da extrema direita. Vários ataques foram também cometidos no mês passado, incluindo uma ameaça de morte feita em hebraico na assembleia de bispos realizada no Centro Notre Dame, em Jerusalém oriental. 
Estes ataques têm-se tornado conhecidos como "etiquetas de preço" - um termo usado pelos judeus ultra-nacionalistas para fazer o governo de Israel "pagar" por quaisquer cortes de aldeamentos judaicos em terras palestinianas.
Obviamente que os judeus ortodoxos sentem uma grande revolta e já o manifestaram publicamente em relação à "negociata" que alegadamente estará sendo feita entre o governo de Israel e o Vaticano e que envolve a cedência do Monte Sião aos católicos. Lembremo-nos que no Monte Sião estão localizados não só o Cenáculo, como o túmulo do rei David. E eles sabem muito bem quais são as intenções de Francisco I com esta visita a Jerusalém: nada mais do que assinar o contrato de cedência deste espaço tão importante para o judaísmo e que eles têm conservado, respeitando tanto a História de Israel como a da própria Igreja ligados a este lugar tão simbólico para ambas as confissões religiosas.
Este trajecto ecuménico do líder católico não é despropositado. É em Jerusalém que ele abraçará o patriarca da Igreja ortodoxa cristã, um gesto de "reconciliação" que poderá ter grandes repercussões.
Para quem é "sábio" nas coisas proféticas, este caminho aparentemente "pacífico e reconciliador" conduzirá indubitavelmente à grande aliança que o falso Messias irá estabelecer "com muitos" (especialmente os judeus) e que não só provará ser falsa, como montará a grande ratoeira em que tantos irão cair, para desgraça sua...
Shalom, Israel!



2 comentários:

TiagoMazzini disse...

dia do Senhor virá como o ladrão de noite;
Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição,

1 Tessalonicenses 5:2-3

TiagoMazzini disse...

dia do Senhor virá como o ladrão de noite;
Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição,

1 Tessalonicenses 5:2-3